73% dos residentes da região Centro estão globalmente satisfeitos com a sua vida. Esta é uma das conclusões do inquérito de satisfação realizado aos residentes da região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), no âmbito do Barómetro Regional.
O inquérito mostra que 9,7% dos residentes estão “muito satisfeitos”, 62,8% “satisfeitos”, 19,2% “não muito satisfeitos” e 8,3% “nada satisfeitos”. Face aos anos anteriores, destaca-se o acréscimo da percentagem de inquiridos que se consideram “muito satisfeitos” e, simultaneamente, o decréscimo dos “nada satisfeitos”.
A temática do emprego continua a constar dos principais motivos, tanto de satisfação como de insatisfação, referidos pelos inquiridos. No entanto, no inquérito deste ano, a saúde assumiu-se como o principal motivo de satisfação e a remuneração e reformas baixas como o de insatisfação.
Em todas as Comunidades Intermunicipais do Centro, a maioria dos inquiridos encontra-se satisfeito ou muito satisfeito com a sua vida. Os resultados das diferentes sub-regiões variam aproximadamente entre os 65% (Médio Tejo e Beiras e Serra da Estrela) e os 84% (Região de Aveiro) de residentes globalmente satisfeitos. A Região de Aveiro é a comunidade intermunicipal com o grau de satisfação dos residentes mais elevado e a sub-região das Beiras e Serra da Estrela aquela que registou o maior crescimento da percentagem de residentes globalmente satisfeitos face ao ano anterior.
Relativamente à região Centro, em termos médios, este inquérito mostra que:
– As mulheres revelam-se menos satisfeitas do que os homens (tendência que se mantém pelo quarto ano consecutivo).
– Os cidadãos mais jovens estão globalmente mais satisfeitos do que os mais velhos, sendo evidente uma alteração no padrão de satisfação a partir dos 55 anos. Também foram os mais jovens que registaram o maior crescimento da percentagem de residentes globalmente satisfeitos face à vaga anterior, por contraste com os cidadãos com idades compreendidas entre os 35 e 44 anos e os 55 e 64 anos que diminuíram a sua satisfação;
– Em termos globais, os residentes ativos encontram-se mais satisfeitos do que os inativos. De entre todas as categorias de ativos e inativos, os estudantes são os mais satisfeitos e que mais cresceram face a 2017, enquanto os desempregados e os reformados os mais insatisfeitos (padrão que se tem verificado nas vagas anteriores, com exceção do ano de 2014);
– Em termos dos níveis de qualificação, o grau de satisfação é tanto maior quanto maior são as habilitações escolares dos inquiridos, sendo os residentes com licenciatura e mestrado/pós-graduação/doutoramento os mais satisfeitos e os residentes analfabetos e os que sabem ler e escrever sem qualquer nível de escolaridade os mais insatisfeitos.
Consulte o estudo em: http://bibliotecadigital.ccdrc.pt/Digital/Estudos/estudo26/index.html#1
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