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- Categories: Desenvolvimento regional
No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a [...]
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No segundo trimestre de 2023, na Região Centro, o desemprego diminuiu. Já o salário real dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda. As entradas de bens na região evoluíram favoravelmente, tal como o setor do turismo. A inflação voltou a subir, mas desacelerou face aos períodos anteriores. Estas são algumas das conclusões do n.º 59 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No segundo trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,3%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre homólogo de 2022 e ao trimestre anterior. A taxa de desemprego nacional desceu para os 6,1%. Já o nível de preços cresceu 4,4% face ao trimestre homólogo tendo, porém, desacelerado face aos períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e voltou a melhorar face ao trimestre anterior. O euro valorizou face ao dólar, invertendo a tendência de depreciação que se verificava desde o quarto trimestre de 2021. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho assistiu-se a uma ligeira redução do desemprego e um aumento do emprego. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já se verifica há mais de um ano, embora a um ritmo inferior às variações negativas registadas nos três trimestres precedentes. No setor empresarial assistiu-se a uma diminuição homóloga das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já sucede há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou marginalmente na região, em termos homólogos, pelo segundo trimestre consecutivo. No setor da construção, as obras concluídas apresentaram uma evolução positiva na região, por contraste com os edifícios licenciados que diminuíram. A nível nacional o setor da construção evoluiu negativamente. Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a observar quebras acentuadas e o seu peso no total dos concedidos foi novamente o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região voltou a aumentar, atingindo um novo máximo histórico. A atividade turística manteve um crescimento sustentado na região e no país, o que já sucede há mais de dois anos, distanciando-se dos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar crescimentos homólogos significativos. Já a estada média diminuiu marginalmente face ao período homólogo. No comércio internacional de bens, neste trimestre, no Centro, registaram-se aumentos homólogos reais nas saídas e nas entradas de bens, tendo o crescimento das saídas sido mais significativo. O mercado extracomunitário foi o que explicou o aumento das saídas e o mercado intracomunitário o acréscimo das entradas. Já [...]
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A Região Centro tem vindo a melhorar a sua competitividade, ocupando, em 2022, a 146.ª posição entre as 234 regiões europeias, enquanto, em 2019, se detinha na 165.ª posição. Esta é uma das conclusões da edição de 2022 do Índice de Competitividade Regional, recentemente publicado pela Comissão Europeia, índice que mede a capacidade das diferentes regiões oferecerem um ambiente atrativo para as empresas, residentes e trabalhadores. O Centro apresenta um Índice de Competitividade Regional (ICR) de 88,9% da média da União Europeia, mas tem-se aproximado do desempenho médio europeu, com o ICR a melhorar cerca de nove pontos percentuais face a 2019 e 11 pontos percentuais relativamente a 2016. A Área Metropolita de Lisboa é a região portuguesa mais competitiva e a única acima da média europeia. As regiões mais competitivas da Europa são Utrecht e Zuid-Holland, nos Países Baixos, e a região da capital francesa Île-de-France. As regiões menos competitivas são, sobretudo, da Roménia e da Bulgária. As áreas relacionadas com a sofisticação empresarial, inovação, condições tecnológicas e competências digitais e educação foram as que mais contribuíram para esta melhoria no desempenho do Centro. Destaca-se o bom posicionamento da região em indicadores como a colaboração das empresas para a inovação, a inovação de marketing e organizacional introduzida pelas empresas, as publicações científicas, os pedidos de registo de marca, as receitas das vendas de produtos inovadores para as empresas e para o mercado, o emprego criativo, o acesso à internet, a aprendizagem ao longo da vida, o abandono escolar precoce, os níveis de emprego e de desemprego, o equilíbrio de géneros no emprego, os jovens NEET (jovens que não estudam, não trabalham, nem participam em ações de formação) ou as taxas de mortalidade por cancro, doença cardíaca ou suicídio. O Índice de Competitividade Regional (ICR) da Comissão Europeia foi lançado em 2010 e é publicado de três em três anos. Mede as diferentes dimensões da competitividade em todas as regiões da União Europeia, permitindo a cada região acompanhar e avaliar a sua evolução ao longo do tempo e em comparação com outras regiões. Na edição de 2022 do ICR foi utilizada uma metodologia totalmente revista (ICR 2.0), pelo que foram também recalculados os valores das duas edições anteriores (2019 e 2016). Os valores do ICR, subíndices e pilares encontram-se expressos em percentagem da média da União Europeia. De referir ainda que esta é a primeira edição do ICR sem o Reino Unido e que todos os indicadores são anteriores à guerra na Ucrânia. Baseado em 68 indicadores, o ICR 2.0 é composto por três subíndices e 11 pilares que refletem os diferentes aspetos da competitividade: - «Básico»: subíndice que se refere às principais forças motrizes da competitividade, integrando os pilares «Instituições», «Estabilidade macroeconómica», «Infraestruturas», «Saúde» e «Ensino básico»; - «Eficiência»: subíndice relacionado com a mão-de-obra qualificada e com o mercado de trabalho, integrando os pilares «Ensino superior, formação e aprendizagem ao longo da vida», «Eficiência do mercado de trabalho» e «Dimensão do mercado de trabalho»; - «Inovação»: subíndice [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) coloca em consulta à Região a Agenda para a Valorização dos Territórios Termais da Região Centro. O processo de construção desta Agenda tem sido um esforço coletivo regional, iniciado em maio de 2022, com o objetivo principal de garantir a maximização da valorização (económica, social e ambiental) dos territórios termais, numa perspetiva integrada dos seus diversos recursos e potencialidades. A Região Centro ambiciona ser líder na inovação e na sustentabilidade do recurso água mineral natural, tendo em vista a competitividade e atratividade da região, a fixação de população qualificada e a promoção de bem-estar e de estilos de vida saudáveis e equilibrados. O processo de desenvolvimento desta Agenda decorreu no contexto da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (RIS3) do Centro, em particular no âmbito da Plataforma de Inovação “Promover a Inovação Territorial”. A ponderação dos contributos recebidos através de mais este momento de auscultação à Região permitirá chegar ao documento final, que servirá de referencial estratégico para a valorização dos territórios termais no Centro na próxima década. Este processo de consulta estará aberto até ao dia 28 de fevereiro de 2023 e o envio de contributos deverá ser feito através deste formulário. A apresentação formal da Agenda decorrerá no dia 22 de março de 2023, nas Termas de São Pedro do Sul.
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Em 2023, as exportações regionais de bens na região Centro voltaram a ultrapassar os 15 mil milhões de euros, atingindo o montante mais elevado de sempre. Este resultado confirma o reforço da capacidade exportadora das empresas da região, tendo o Centro aumentado a sua importância no total nacional (19,3% em 2023 face a 19,1% em 2022). Por outro lado, a taxa de desemprego regional fixou-se em 5,2% em 2023, mantendo-se inalterada em relação à de 2022 e inferior à média nacional (6,5%). Já a taxa de desemprego jovem diminuiu para os 16,5% (muito abaixo da média nacional de 20,3%), traduzindo uma redução de 4,9 pontos percentuais face a 2022. De salientar também que, em 2023, a população da região Centro entre os 30 e os 34 anos com o ensino superior completo foi de 41,2%, mantendo-se acima da média nacional. Apesar da diminuição de um ponto percentual face a 2022, este indicador tem registado um progresso muito significativo nas últimas décadas. Já a população dos 25 aos 64 anos do Centro que, em 2023, participou em atividades de educação e formação renovou o máximo de 14,2% registado no ano anterior. A taxa de abandono escolar precoce no Centro cifrou-se nos 7,9%, valor ligeiramente inferior à média nacional (de 8,0%). Finalmente, é ainda de realçar que a taxa de risco de pobreza no Centro se manteve nos 15,6%, valor abaixo da média nacional de 17,0% e o mais baixo desde 2017. Estas são algumas das conclusões da nova edição do Barómetro do Centro de Portugal, em que foram atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1), ao abandono escolar precoce (ficha n.º 10), à população jovem com formação superior (ficha n.º 11), à formação ao longo da vida (ficha n.º 13), à taxa de desemprego (ficha n.º 15), à taxa de desemprego jovem (ficha n.º 16) e à distribuição do rendimento (ficha n.º 20), que pode ser consultada aqui. O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas. Na anterior edição desta publicação, que assinalou o seu 10.º aniversário, foi introduzida a dimensão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) neste instrumento de monitorização, tendo cada uma das 25 fichas de análise do Barómetro sido alinhada com o(s) ODS respetivo(s), entre os 17 aprovados pelos Estados-membros da ONU. Este alinhamento permite assim um acompanhamento da evolução da região nas várias dimensões do desenvolvimento sustentável (social, económico e ambiental).
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No âmbito do Roteiro da Economia Circular na Região Centro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro I.P. (CCDR Centro) promove hoje, dia 3 de outubro, no Fundão, uma visita à RESIESTRELA - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. (Estrada de Peroviseu - Quinta das Areias). A RESIESTRELA é uma das entidades que, em 2023, subscreveu o Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular da Região Centro, tendo assumido o compromisso de promover, até junho de 2025, a retoma de resíduos valorizáveis (6 279 ton.) e a produção de energia a partir de resíduos (6 614 298KW). Inserido no âmbito da Agenda de Economia Circular do Centro, este Roteiro visa promover boas práticas de economia circular desenvolvidas na região. A edição deste ano abrange um conjunto de oito visitas a entidades que subscreveram, em novembro de 2023, a segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular da Região Centro, proporcionando um momento de aprendizagem e partilha em torno das suas principais estratégias, desafios e potencialidades. O roteiro está disponível aqui, onde podem ser feitas as inscrições para as visitas. As Beiras e Serra da Estrela foi uma das sub-regiões que registou maior número de subscritores da segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular da Região Centro: 9 municípios, 6 associações, 4 empresas, 2 instituições particulares de solidariedade social, 1 universidade e a comunidade intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela. No seu conjunto, estas entidades assumiram o compromisso de realizar 49 ações de economia circular que incidem em estratégias bastante diversificadas de circularidade que vão desde a valorização de subprodutos e resíduos, à desmaterialização, extensão do ciclo de vida de produtos e uso eficiente de recursos. Entidades das Beiras e Serra da Estrela subscritoras do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular da Região Centro · ADXTUR- Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto · Aldeias Históricas de Portugal - Associação de Desenvolvimento Turístico · Associação de Solidariedade Social da Freguesia de Silvares · Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fundão · Câmara Municipal da Guarda · Câmara Municipal de Belmonte · Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo · Câmara Municipal de Fornos de Algodres · Câmara Municipal de Gouveia · Câmara Municipal de Manteigas · Câmara Municipal de Sabugal · Câmara Municipal de Seia · Câmara Municipal do Fundão · Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela · Destinature - Agência para o Desenvolvimento do Turismo de Natureza · NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda · RESIESTRELA - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. · Santa Casa da Misericórdia de Belmonte · Territórios do Côa - Associação de Desenvolvimento Regional · The Danyalgil Company · Universidade da Beira Interior · WD RETAIL - Soluções para Ponto de Venda, Lda. · Yellowtree Unipessoal, Lda.
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Um total de 1.012 empresas da região Centro foram distinguidas com o estatuto PME Excelência 2022, ultrapassando assim o marco de um milhar de empresas e correspondendo a cerca de um quarto das PME Excelência nacionais. Em Portugal, este universo totalizava 3.923 empresas, responsáveis por 124.999 postos de trabalho. O Centro apresentava-se como a segunda região portuguesa com mais empresas galardoadas, depois da Região Norte. Em termos relativos, a concentração de PME Excelência na região (25,8%) era superior à concentração do total de PME (20,4%). Face a 2021, o total de empresas reconhecidas na região aumentou 3,7%, acima da tendência nacional, já que, globalmente, ocorreu um crescimento de 1,1%. O Centro registou um acréscimo de 36 empresas, sendo o maior crescimento absoluto de PME Excelência entre as regiões portuguesas em 2022. As PME Excelência da região localizavam-se em 90 dos 100 municípios da região, tendo aumentado a sua disseminação pelo território face aos anos anteriores, apesar de, em 15 deles, existir apenas uma empresa galardoada. A maior concentração de PME Excelência ocorria nos municípios do litoral, onde a densidade empresarial é mais elevada, destacando-se Leiria (95), Aveiro (62), Viseu (60), Coimbra (55), Águeda (53), Ourém e Pombal (com 46 cada), Torres Vedras (35) e Alcobaça (34), com mais de 30 PME Excelência. Distribuição das PME Excelência 2022 na Região Centro por municípios Na região, as PME Excelência repartiam-se por diversos setores de atividade, existindo, no entanto, tal como a nível nacional, uma maior representatividade da indústria (318 empresas) e do comércio (298 empresas), as quais perfaziam, no seu conjunto, 61% do universo regional. Considerando o peso das PME Excelência do Centro no total nacional de cada setor de atividade, destacavam-se, com uma concentração de empresas na região superior a 30% do total nacional, os setores da agricultura e pescas, transportes, indústria e construção. As PME Excelência da região do setor do turismo e dos outros serviços a nível regional tinham pouca expressão no cômputo nacional. Face a 2021, o setor da agricultura e pescas foi o que mais cresceu, em termos relativos, a nível regional e nacional. As PME Excelência são fundamentais como motor do desenvolvimento económico e como indicador das dinâmicas empresariais, pelo que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro disponibiliza, anualmente, o perfil das empresas com esta distinção no seu território. O estatuto “PME Excelência” é um título atribuído, anualmente, pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. e pelo Turismo de Portugal, I.P. (no caso das empresas do setor do turismo), em parceria com 10 bancos a operar em Portugal e com as Sociedades de Garantia Mútua, às pequenas e médias empresas (PME) que, nesse ano, prosseguiram estratégias de crescimento e que se evidenciaram pelo seu excecional desempenho, alavancando o crescimento económico. Trata-se de uma seleção das “melhores entre as melhores” uma vez que a sua escolha recai sobre aquelas que, de entre o grupo das empresas à qual foi atribuída a classificação de PME Líder, se destacaram com desempenhos [...]
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No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a [...]
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No segundo trimestre de 2023, na Região Centro, o desemprego diminuiu. Já o salário real dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda. As entradas de bens na região evoluíram favoravelmente, tal como o setor do turismo. A inflação voltou a subir, mas desacelerou face aos períodos anteriores. Estas são algumas das conclusões do n.º 59 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No segundo trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,3%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre homólogo de 2022 e ao trimestre anterior. A taxa de desemprego nacional desceu para os 6,1%. Já o nível de preços cresceu 4,4% face ao trimestre homólogo tendo, porém, desacelerado face aos períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e voltou a melhorar face ao trimestre anterior. O euro valorizou face ao dólar, invertendo a tendência de depreciação que se verificava desde o quarto trimestre de 2021. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho assistiu-se a uma ligeira redução do desemprego e um aumento do emprego. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já se verifica há mais de um ano, embora a um ritmo inferior às variações negativas registadas nos três trimestres precedentes. No setor empresarial assistiu-se a uma diminuição homóloga das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que já sucede há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou marginalmente na região, em termos homólogos, pelo segundo trimestre consecutivo. No setor da construção, as obras concluídas apresentaram uma evolução positiva na região, por contraste com os edifícios licenciados que diminuíram. A nível nacional o setor da construção evoluiu negativamente. Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a observar quebras acentuadas e o seu peso no total dos concedidos foi novamente o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região voltou a aumentar, atingindo um novo máximo histórico. A atividade turística manteve um crescimento sustentado na região e no país, o que já sucede há mais de dois anos, distanciando-se dos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar crescimentos homólogos significativos. Já a estada média diminuiu marginalmente face ao período homólogo. No comércio internacional de bens, neste trimestre, no Centro, registaram-se aumentos homólogos reais nas saídas e nas entradas de bens, tendo o crescimento das saídas sido mais significativo. O mercado extracomunitário foi o que explicou o aumento das saídas e o mercado intracomunitário o acréscimo das entradas. Já [...]
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A Região Centro tem vindo a melhorar a sua competitividade, ocupando, em 2022, a 146.ª posição entre as 234 regiões europeias, enquanto, em 2019, se detinha na 165.ª posição. Esta é uma das conclusões da edição de 2022 do Índice de Competitividade Regional, recentemente publicado pela Comissão Europeia, índice que mede a capacidade das diferentes regiões oferecerem um ambiente atrativo para as empresas, residentes e trabalhadores. O Centro apresenta um Índice de Competitividade Regional (ICR) de 88,9% da média da União Europeia, mas tem-se aproximado do desempenho médio europeu, com o ICR a melhorar cerca de nove pontos percentuais face a 2019 e 11 pontos percentuais relativamente a 2016. A Área Metropolita de Lisboa é a região portuguesa mais competitiva e a única acima da média europeia. As regiões mais competitivas da Europa são Utrecht e Zuid-Holland, nos Países Baixos, e a região da capital francesa Île-de-France. As regiões menos competitivas são, sobretudo, da Roménia e da Bulgária. As áreas relacionadas com a sofisticação empresarial, inovação, condições tecnológicas e competências digitais e educação foram as que mais contribuíram para esta melhoria no desempenho do Centro. Destaca-se o bom posicionamento da região em indicadores como a colaboração das empresas para a inovação, a inovação de marketing e organizacional introduzida pelas empresas, as publicações científicas, os pedidos de registo de marca, as receitas das vendas de produtos inovadores para as empresas e para o mercado, o emprego criativo, o acesso à internet, a aprendizagem ao longo da vida, o abandono escolar precoce, os níveis de emprego e de desemprego, o equilíbrio de géneros no emprego, os jovens NEET (jovens que não estudam, não trabalham, nem participam em ações de formação) ou as taxas de mortalidade por cancro, doença cardíaca ou suicídio. O Índice de Competitividade Regional (ICR) da Comissão Europeia foi lançado em 2010 e é publicado de três em três anos. Mede as diferentes dimensões da competitividade em todas as regiões da União Europeia, permitindo a cada região acompanhar e avaliar a sua evolução ao longo do tempo e em comparação com outras regiões. Na edição de 2022 do ICR foi utilizada uma metodologia totalmente revista (ICR 2.0), pelo que foram também recalculados os valores das duas edições anteriores (2019 e 2016). Os valores do ICR, subíndices e pilares encontram-se expressos em percentagem da média da União Europeia. De referir ainda que esta é a primeira edição do ICR sem o Reino Unido e que todos os indicadores são anteriores à guerra na Ucrânia. Baseado em 68 indicadores, o ICR 2.0 é composto por três subíndices e 11 pilares que refletem os diferentes aspetos da competitividade: - «Básico»: subíndice que se refere às principais forças motrizes da competitividade, integrando os pilares «Instituições», «Estabilidade macroeconómica», «Infraestruturas», «Saúde» e «Ensino básico»; - «Eficiência»: subíndice relacionado com a mão-de-obra qualificada e com o mercado de trabalho, integrando os pilares «Ensino superior, formação e aprendizagem ao longo da vida», «Eficiência do mercado de trabalho» e «Dimensão do mercado de trabalho»; - «Inovação»: subíndice [...]
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