O estudo “Movimentos pendulares no futuro modelo de organização territorial da região Centro de Portugal” procura refletir sobre as deslocações diárias da população residente no Centro de Portugal para o seu local de trabalho ou estudo, segundo informação dos Censos 2011, fonte privilegiada de informação para a análise deste fenómeno. Neste sentido, retratou-se a região Centro enquanto espaço de residência e espaço de trabalho ou estudo, aferindo até que ponto existe coincidência entre atividades económicas e função residencial, e analisaram-se os movimentos pendulares da população residente na região Centro.
Adicionalmente, e estando em curso o processo de reorganização territorial do Centro de Portugal, que aponta para a redução das sub-regiões NUTS III de doze para oito, pretendeu-se também analisar até que ponto estas novas sub-regiões se desenham como espaços de proximidade na vivência quotidiana, mais do que simples unidades de delimitação político-administrativa, recorrendo igualmente aos movimento pendulares, já que muitas vezes são utilizados como indicador do grau de integração das regiões.
Os Censos 2011 evidenciaram uma região Centro relativamente equilibrada do ponto de vista da função residencial e da função produtiva (associada à capacidade de gerar atividade laboral ou escolar). No entanto, constatou-se que, diariamente, saíam mais pessoas para trabalhar ou estudar fora da região do que aquelas que entravam, revelando-se algum predomínio da função residencial. Em 2011, entravam diariamente na região Centro para estudar ou trabalhar 59.791 pessoas oriundas de outras regiões portuguesas, o que representava 4,5% das pessoas que trabalhavam ou estudavam na região. Do Centro saíam diariamente para estudar ou trabalhar noutras regiões 100.477 pessoas, representando 7,4% dos residentes (estudantes ou empregados) nesta região.
Com base nos movimentos pendulares constatou-se ainda que as novas sub-regiões, que constituirão a base territorial para a aplicação do próximo período de programação financeira 2014-2020, mesmo podendo carecer de alguns ajustes pontuais, encontram-se, de um modo geral, dotadas de bastante coerência interna, apresentando-se como espaços de continuidade e não apenas como meras regiões político-administrativas. Em cada futura sub-região administrativa foi possível identificar um subsistema urbano estruturante do território e verificou-se que a maioria dos movimentos pendulares ocorriam dentro das respetivas sub-regiões (como evidencia a figura), tendo cada um destes territórios capacidade para fixar as suas populações através da criação de emprego e da disponibilização de equipamentos de ensino. Este novo retrato sub-regional, sustentado por interações económicas e sociais relevantes, parece assim constituir uma base territorial pertinente e consistente para a operacionalização das políticas públicas. Tem-se ainda como convicção que o próximo ciclo de política de coesão 2014-2020 potenciará a consolidação destas novas unidades sub-regionais, pela forma como abordará as intervenções de desenvolvimento territorial e pela maior importância que dará à territorialização das políticas.
O estudo “Movimentos pendulares no futuro modelo de organização territorial da região Centro de Portugal” procura refletir sobre as deslocações diárias da população residente no Centro de Portugal para o seu local de trabalho ou estudo, segundo informação dos Censos 2011, fonte privilegiada de informação para a análise deste fenómeno. Neste sentido, retratou-se a região Centro enquanto espaço de residência e espaço de trabalho ou estudo, aferindo até que ponto existe coincidência entre atividades económicas e função residencial, e analisaram-se os movimentos pendulares da população residente na região Centro.
Adicionalmente, e estando em curso o processo de reorganização territorial do Centro de Portugal, que aponta para a redução das sub-regiões NUTS III de doze para oito, pretendeu-se também analisar até que ponto estas novas sub-regiões se desenham como espaços de proximidade na vivência quotidiana, mais do que simples unidades de delimitação político-administrativa, recorrendo igualmente aos movimento pendulares, já que muitas vezes são utilizados como indicador do grau de integração das regiões.
Os Censos 2011 evidenciaram uma região Centro relativamente equilibrada do ponto de vista da função residencial e da função produtiva (associada à capacidade de gerar atividade laboral ou escolar). No entanto, constatou-se que, diariamente, saíam mais pessoas para trabalhar ou estudar fora da região do que aquelas que entravam, revelando-se algum predomínio da função residencial. Em 2011, entravam diariamente na região Centro para estudar ou trabalhar 59.791 pessoas oriundas de outras regiões portuguesas, o que representava 4,5% das pessoas que trabalhavam ou estudavam na região. Do Centro saíam diariamente para estudar ou trabalhar noutras regiões 100.477 pessoas, representando 7,4% dos residentes (estudantes ou empregados) nesta região.
Com base nos movimentos pendulares constatou-se ainda que as novas sub-regiões, que constituirão a base territorial para a aplicação do próximo período de programação financeira 2014-2020, mesmo podendo carecer de alguns ajustes pontuais, encontram-se, de um modo geral, dotadas de bastante coerência interna, apresentando-se como espaços de continuidade e não apenas como meras regiões político-administrativas. Em cada futura sub-região administrativa foi possível identificar um subsistema urbano estruturante do território e verificou-se que a maioria dos movimentos pendulares ocorriam dentro das respetivas sub-regiões (como evidencia a figura), tendo cada um destes territórios capacidade para fixar as suas populações através da criação de emprego e da disponibilização de equipamentos de ensino. Este novo retrato sub-regional, sustentado por interações económicas e sociais relevantes, parece assim constituir uma base territorial pertinente e consistente para a operacionalização das políticas públicas. Tem-se ainda como convicção que o próximo ciclo de política de coesão 2014-2020 potenciará a consolidação destas novas unidades sub-regionais, pela forma como abordará as intervenções de desenvolvimento territorial e pela maior importância que dará à territorialização das políticas.
O estudo “Movimentos pendulares no futuro modelo de organização territorial da região Centro de Portugal” procura refletir sobre as deslocações diárias da população residente no Centro de Portugal para o seu local de trabalho ou estudo, segundo informação dos Censos 2011, fonte privilegiada de informação para a análise deste fenómeno. Neste sentido, retratou-se a região Centro enquanto espaço de residência e espaço de trabalho ou estudo, aferindo até que ponto existe coincidência entre atividades económicas e função residencial, e analisaram-se os movimentos pendulares da população residente na região Centro.
Adicionalmente, e estando em curso o processo de reorganização territorial do Centro de Portugal, que aponta para a redução das sub-regiões NUTS III de doze para oito, pretendeu-se também analisar até que ponto estas novas sub-regiões se desenham como espaços de proximidade na vivência quotidiana, mais do que simples unidades de delimitação político-administrativa, recorrendo igualmente aos movimento pendulares, já que muitas vezes são utilizados como indicador do grau de integração das regiões.
Os Censos 2011 evidenciaram uma região Centro relativamente equilibrada do ponto de vista da função residencial e da função produtiva (associada à capacidade de gerar atividade laboral ou escolar). No entanto, constatou-se que, diariamente, saíam mais pessoas para trabalhar ou estudar fora da região do que aquelas que entravam, revelando-se algum predomínio da função residencial. Em 2011, entravam diariamente na região Centro para estudar ou trabalhar 59.791 pessoas oriundas de outras regiões portuguesas, o que representava 4,5% das pessoas que trabalhavam ou estudavam na região. Do Centro saíam diariamente para estudar ou trabalhar noutras regiões 100.477 pessoas, representando 7,4% dos residentes (estudantes ou empregados) nesta região.
Com base nos movimentos pendulares constatou-se ainda que as novas sub-regiões, que constituirão a base territorial para a aplicação do próximo período de programação financeira 2014-2020, mesmo podendo carecer de alguns ajustes pontuais, encontram-se, de um modo geral, dotadas de bastante coerência interna, apresentando-se como espaços de continuidade e não apenas como meras regiões político-administrativas. Em cada futura sub-região administrativa foi possível identificar um subsistema urbano estruturante do território e verificou-se que a maioria dos movimentos pendulares ocorriam dentro das respetivas sub-regiões (como evidencia a figura), tendo cada um destes territórios capacidade para fixar as suas populações através da criação de emprego e da disponibilização de equipamentos de ensino. Este novo retrato sub-regional, sustentado por interações económicas e sociais relevantes, parece assim constituir uma base territorial pertinente e consistente para a operacionalização das políticas públicas. Tem-se ainda como convicção que o próximo ciclo de política de coesão 2014-2020 potenciará a consolidação destas novas unidades sub-regionais, pela forma como abordará as intervenções de desenvolvimento territorial e pela maior importância que dará à territorialização das políticas.
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