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Região de Aveiro e Região de Coimbra destacam-se no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional
Categories: InformaçãoPublished On: 02/11/2022

Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada em junho de 2022, apenas cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional, destacando-se, no Centro, a Região de Aveiro (101,76), que ocupava o terceiro lugar da hierarquia nacional, e a Região de Coimbra (100,50), no quinto lugar, a par com a Área Metropolitana de Lisboa (105,96), a Área Metropolitana do Porto (103,60) e o Cávado (101,23). Ligeiramente abaixo da média do país, mas bem posicionadas na hierarquia nacional evidenciavam-se também a Região de Leiria (7ª posição, com um índice de 99,16), Viseu Dão-Lafões (10.ª posição – 97,38), as Beiras e Serra da Estrela (11.ª posição – 97,11) e o Oeste (12.ª posição – 96,31). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o pior desempenho (20.ª posição – 92,29).

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística, privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100).

No índice de competitividade, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se no litoral do Continente. A Região de Aveiro era uma das três sub-regiões a superar a média nacional (107,09), posicionando-se atrás da Área Metropolitana de Lisboa (113,45), muito destacada face às restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (105,56). Na Região Centro, seguia-se a Região de Leiria (6.ª posição na hierarquia nacional – 96,02), a Região de Coimbra (9.ª posição – 94,18), o Oeste (10.ª posição – 93,56) e Viseu Dão-Lafões (11.ª posição – 92,74). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (22.ª posição – 82,26).


Na dimensão da coesão, sete NUTS III superavam a média nacional, sendo maioritariamente territórios do litoral continental e, inclusivamente, do Centro. A Região de Coimbra (106,86) apresentava o índice mais elevado do país, seguindo-se o Cávado (106,56), a Área Metropolitana de Lisboa (105,51), a Área Metropolitana do Porto (102,20) e mais três sub-regiões do Centro: a Região de Aveiro (101,75), a Região de Leiria (101,14) e o Médio Tejo (100,55). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (95,58), apesar de se posicionar na 16.ª posição da hierarquia nacional.


No índice da qualidade ambiental, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se sobretudo no interior do Continente e nas regiões autónomas, refletindo uma imagem territorial tendencialmente simétrica à da competitividade e que sugere um aumento progressivo da qualidade ambiental do litoral para o interior continental. De salientar que 17 das 25 sub-regiões do país superavam a média nacional, com as Beiras e Serra da Estrela a ocupar a terceira posição da hierarquia nacional (108,38), liderada pela Região Autónoma da Madeira (110,98). Acima da média nacional, encontrava-se também Viseu Dão Lafões (11.ª posição – 101,66), a Região de Coimbra (16.ª posição – 100,82) e a Região de Leiria (17.ª posição – 100,55). A Região de Aveiro, terceira sub-região mais competitiva do país, apresentava-se nesta dimensão com o terceiro pior desempenho a nível nacional (95,88).


Através do comportamento diferenciado das sub-regiões nas três dimensões do desenvolvimento, que refletem o seu carácter multidimensional e a sua complexidade, torna-se assim patente a diversidade territorial existente na região. A dimensão da competitividade apresentava a maior disparidade regional, concentrando-se os melhores desempenhos no litoral. O índice de coesão reflete um território mais equilibrado, ainda que os melhores resultados se observassem novamente nas sub-regiões do litoral. As sub-regiões do interior destacavam-se pela qualidade ambiental, que tende a melhorar do litoral para o interior da Região Centro.
Consulte os dados do ISDR 2020 here.

Região de Aveiro e Região de Coimbra destacam-se no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional
Região de Aveiro e Região de Coimbra destacam-se no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional
Categories: InformaçãoPublished On: 02/11/2022

Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada em junho de 2022, apenas cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional, destacando-se, no Centro, a Região de Aveiro (101,76), que ocupava o terceiro lugar da hierarquia nacional, e a Região de Coimbra (100,50), no quinto lugar, a par com a Área Metropolitana de Lisboa (105,96), a Área Metropolitana do Porto (103,60) e o Cávado (101,23). Ligeiramente abaixo da média do país, mas bem posicionadas na hierarquia nacional evidenciavam-se também a Região de Leiria (7ª posição, com um índice de 99,16), Viseu Dão-Lafões (10.ª posição – 97,38), as Beiras e Serra da Estrela (11.ª posição – 97,11) e o Oeste (12.ª posição – 96,31). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o pior desempenho (20.ª posição – 92,29).

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística, privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100).

No índice de competitividade, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se no litoral do Continente. A Região de Aveiro era uma das três sub-regiões a superar a média nacional (107,09), posicionando-se atrás da Área Metropolitana de Lisboa (113,45), muito destacada face às restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (105,56). Na Região Centro, seguia-se a Região de Leiria (6.ª posição na hierarquia nacional – 96,02), a Região de Coimbra (9.ª posição – 94,18), o Oeste (10.ª posição – 93,56) e Viseu Dão-Lafões (11.ª posição – 92,74). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (22.ª posição – 82,26).


Na dimensão da coesão, sete NUTS III superavam a média nacional, sendo maioritariamente territórios do litoral continental e, inclusivamente, do Centro. A Região de Coimbra (106,86) apresentava o índice mais elevado do país, seguindo-se o Cávado (106,56), a Área Metropolitana de Lisboa (105,51), a Área Metropolitana do Porto (102,20) e mais três sub-regiões do Centro: a Região de Aveiro (101,75), a Região de Leiria (101,14) e o Médio Tejo (100,55). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (95,58), apesar de se posicionar na 16.ª posição da hierarquia nacional.


No índice da qualidade ambiental, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se sobretudo no interior do Continente e nas regiões autónomas, refletindo uma imagem territorial tendencialmente simétrica à da competitividade e que sugere um aumento progressivo da qualidade ambiental do litoral para o interior continental. De salientar que 17 das 25 sub-regiões do país superavam a média nacional, com as Beiras e Serra da Estrela a ocupar a terceira posição da hierarquia nacional (108,38), liderada pela Região Autónoma da Madeira (110,98). Acima da média nacional, encontrava-se também Viseu Dão Lafões (11.ª posição – 101,66), a Região de Coimbra (16.ª posição – 100,82) e a Região de Leiria (17.ª posição – 100,55). A Região de Aveiro, terceira sub-região mais competitiva do país, apresentava-se nesta dimensão com o terceiro pior desempenho a nível nacional (95,88).


Através do comportamento diferenciado das sub-regiões nas três dimensões do desenvolvimento, que refletem o seu carácter multidimensional e a sua complexidade, torna-se assim patente a diversidade territorial existente na região. A dimensão da competitividade apresentava a maior disparidade regional, concentrando-se os melhores desempenhos no litoral. O índice de coesão reflete um território mais equilibrado, ainda que os melhores resultados se observassem novamente nas sub-regiões do litoral. As sub-regiões do interior destacavam-se pela qualidade ambiental, que tende a melhorar do litoral para o interior da Região Centro.
Consulte os dados do ISDR 2020 here.

Na última edição do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, divulgada em junho de 2022, apenas cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional, destacando-se, no Centro, a Região de Aveiro (101,76), que ocupava o terceiro lugar da hierarquia nacional, e a Região de Coimbra (100,50), no quinto lugar, a par com a Área Metropolitana de Lisboa (105,96), a Área Metropolitana do Porto (103,60) e o Cávado (101,23). Ligeiramente abaixo da média do país, mas bem posicionadas na hierarquia nacional evidenciavam-se também a Região de Leiria (7ª posição, com um índice de 99,16), Viseu Dão-Lafões (10.ª posição – 97,38), as Beiras e Serra da Estrela (11.ª posição – 97,11) e o Oeste (12.ª posição – 96,31). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o pior desempenho (20.ª posição – 92,29).

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística, privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três dimensões: competitividade, coesão e qualidade ambiental. O ISDR é calculado anualmente para as regiões NUTS III do país, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos que, depois de tratados, originam quatro indicadores compósitos: competitividade, coesão, qualidade ambiental e índice global. Estes índices são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100).

No índice de competitividade, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se no litoral do Continente. A Região de Aveiro era uma das três sub-regiões a superar a média nacional (107,09), posicionando-se atrás da Área Metropolitana de Lisboa (113,45), muito destacada face às restantes, mas à frente da Área Metropolitana do Porto (105,56). Na Região Centro, seguia-se a Região de Leiria (6.ª posição na hierarquia nacional – 96,02), a Região de Coimbra (9.ª posição – 94,18), o Oeste (10.ª posição – 93,56) e Viseu Dão-Lafões (11.ª posição – 92,74). A Beira Baixa era a NUTS III do Centro com o índice mais baixo (22.ª posição – 82,26).


Na dimensão da coesão, sete NUTS III superavam a média nacional, sendo maioritariamente territórios do litoral continental e, inclusivamente, do Centro. A Região de Coimbra (106,86) apresentava o índice mais elevado do país, seguindo-se o Cávado (106,56), a Área Metropolitana de Lisboa (105,51), a Área Metropolitana do Porto (102,20) e mais três sub-regiões do Centro: a Região de Aveiro (101,75), a Região de Leiria (101,14) e o Médio Tejo (100,55). A Beira Baixa voltava a apresentar o índice mais baixo entre as oito sub-regiões do Centro (95,58), apesar de se posicionar na 16.ª posição da hierarquia nacional.


No índice da qualidade ambiental, as sub-regiões com melhor desempenho concentravam-se sobretudo no interior do Continente e nas regiões autónomas, refletindo uma imagem territorial tendencialmente simétrica à da competitividade e que sugere um aumento progressivo da qualidade ambiental do litoral para o interior continental. De salientar que 17 das 25 sub-regiões do país superavam a média nacional, com as Beiras e Serra da Estrela a ocupar a terceira posição da hierarquia nacional (108,38), liderada pela Região Autónoma da Madeira (110,98). Acima da média nacional, encontrava-se também Viseu Dão Lafões (11.ª posição – 101,66), a Região de Coimbra (16.ª posição – 100,82) e a Região de Leiria (17.ª posição – 100,55). A Região de Aveiro, terceira sub-região mais competitiva do país, apresentava-se nesta dimensão com o terceiro pior desempenho a nível nacional (95,88).


Através do comportamento diferenciado das sub-regiões nas três dimensões do desenvolvimento, que refletem o seu carácter multidimensional e a sua complexidade, torna-se assim patente a diversidade territorial existente na região. A dimensão da competitividade apresentava a maior disparidade regional, concentrando-se os melhores desempenhos no litoral. O índice de coesão reflete um território mais equilibrado, ainda que os melhores resultados se observassem novamente nas sub-regiões do litoral. As sub-regiões do interior destacavam-se pela qualidade ambiental, que tende a melhorar do litoral para o interior da Região Centro.
Consulte os dados do ISDR 2020 here.

CCDRC

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