O Produto Interno Bruto nacional cresceu 1,4%, face ao mesmo período do ano anterior, o que se deveu ao contributo positivo da procura externa. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego nacional voltou a aumentar, atingindo um novo máximo (10,9%). Pelo contrário, a taxa de desemprego da Região Centro diminuiu face aos valores registados nos restantes trimestres de 2010, fixando-se em 7,4% no terceiro trimestre. No entanto, face ao trimestre homólogo, na Região Centro assistiu-se à diminuição da taxa de actividade, à redução do emprego e ao aumento do número de desempregados.
Apesar da evolução observada no mercado de trabalho, o salário médio líquido mensal registou uma variação real positiva em termos nacionais mas negativa na Região Centro.
No terceiro trimestre de 2010, o sector empresarial registou uma forte contracção tanto no País como na Região Centro. Assistiu-se a uma quebra do número de novas empresas constituídas e, simultaneamente, a um crescimento homólogo do número de acções de insolvência de empresas. Também as relações com as instituições financeiras continuaram difíceis, registando-se uma diminuição real dos empréstimos concedidos por estas instituições às empresas e um aumento do peso do crédito vencido no crédito concedido. O sector da construção mereceu grande destaque neste trimestre, uma vez que registou uma contracção muito forte sentida com particular incidência ao nível dos edifícios concluídos.
Apesar do aumento das saídas de bens, a actividade comercial dos operadores com outros países, no terceiro trimestre de 2010, foi marcada por um abrandamento, sentido com maior intensidade na Região Centro do que em Portugal. O mercado intra-comunitário foi o mais afectado, tendo-se registado uma desaceleração no crescimento das saídas de bens e um decréscimo homólogo real nas entradas provenientes da União Europeia.
A taxa de inflação homóloga aumentou 2,1% na Região Centro e 1,9% em Portugal, no terceiro trimestre de 2010, acentuando a tendência inflacionista iniciada em 2010. Neste sentido, os indicadores adoptados para avaliar o comportamento do consumo regional apontaram no sentido de alguma contenção por parte dos consumidores.
À data de 30 de Setembro de 2010, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovadas na Região Centro 8.634 candidaturas que representavam um investimento total de 8.642 milhões de euros e 3.445 milhões de euros de fundos comunitários. Estas candidaturas aprovadas na região correspondiam a 29,0% do número de projectos aprovados no país e 26,3% do total nacional de fundos comunitários atribuídos. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até 30 de Setembro de 2010, tinha sido aprovado para a região um valor total de FEDER de 1.102 milhões de euros, o que reflectia uma taxa de compromisso do total de fundo programado de 64,8%.
Quanto à despesa validada de FEDER, neste terceiro trimestre também se observou um importante aumento, no âmbito do Mais Centro, a que correspondeu uma taxa de execução (fundo validado/fundo programado) de 11,9%.
No Boletim é ainda apresentada uma análise da mobilidade geográfica dos trabalhadores por conta de outrem da Região Centro no período 2004-2007. Esta análise destacou a perda líquida de trabalhadores na Região Centro. A Região foi assim, neste período, um território repulsivo. A observação das taxas de atracção evidenciaram ainda um litoral mais atractivo do que o interior na fixação de novos trabalhadores.
Para consultar a versão integral do “Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 8 (pdf, 11.53 MB)
O Produto Interno Bruto nacional cresceu 1,4%, face ao mesmo período do ano anterior, o que se deveu ao contributo positivo da procura externa. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego nacional voltou a aumentar, atingindo um novo máximo (10,9%). Pelo contrário, a taxa de desemprego da Região Centro diminuiu face aos valores registados nos restantes trimestres de 2010, fixando-se em 7,4% no terceiro trimestre. No entanto, face ao trimestre homólogo, na Região Centro assistiu-se à diminuição da taxa de actividade, à redução do emprego e ao aumento do número de desempregados.
Apesar da evolução observada no mercado de trabalho, o salário médio líquido mensal registou uma variação real positiva em termos nacionais mas negativa na Região Centro.
No terceiro trimestre de 2010, o sector empresarial registou uma forte contracção tanto no País como na Região Centro. Assistiu-se a uma quebra do número de novas empresas constituídas e, simultaneamente, a um crescimento homólogo do número de acções de insolvência de empresas. Também as relações com as instituições financeiras continuaram difíceis, registando-se uma diminuição real dos empréstimos concedidos por estas instituições às empresas e um aumento do peso do crédito vencido no crédito concedido. O sector da construção mereceu grande destaque neste trimestre, uma vez que registou uma contracção muito forte sentida com particular incidência ao nível dos edifícios concluídos.
Apesar do aumento das saídas de bens, a actividade comercial dos operadores com outros países, no terceiro trimestre de 2010, foi marcada por um abrandamento, sentido com maior intensidade na Região Centro do que em Portugal. O mercado intra-comunitário foi o mais afectado, tendo-se registado uma desaceleração no crescimento das saídas de bens e um decréscimo homólogo real nas entradas provenientes da União Europeia.
A taxa de inflação homóloga aumentou 2,1% na Região Centro e 1,9% em Portugal, no terceiro trimestre de 2010, acentuando a tendência inflacionista iniciada em 2010. Neste sentido, os indicadores adoptados para avaliar o comportamento do consumo regional apontaram no sentido de alguma contenção por parte dos consumidores.
À data de 30 de Setembro de 2010, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovadas na Região Centro 8.634 candidaturas que representavam um investimento total de 8.642 milhões de euros e 3.445 milhões de euros de fundos comunitários. Estas candidaturas aprovadas na região correspondiam a 29,0% do número de projectos aprovados no país e 26,3% do total nacional de fundos comunitários atribuídos. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até 30 de Setembro de 2010, tinha sido aprovado para a região um valor total de FEDER de 1.102 milhões de euros, o que reflectia uma taxa de compromisso do total de fundo programado de 64,8%.
Quanto à despesa validada de FEDER, neste terceiro trimestre também se observou um importante aumento, no âmbito do Mais Centro, a que correspondeu uma taxa de execução (fundo validado/fundo programado) de 11,9%.
No Boletim é ainda apresentada uma análise da mobilidade geográfica dos trabalhadores por conta de outrem da Região Centro no período 2004-2007. Esta análise destacou a perda líquida de trabalhadores na Região Centro. A Região foi assim, neste período, um território repulsivo. A observação das taxas de atracção evidenciaram ainda um litoral mais atractivo do que o interior na fixação de novos trabalhadores.
Para consultar a versão integral do “Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 8 (pdf, 11.53 MB)
O Produto Interno Bruto nacional cresceu 1,4%, face ao mesmo período do ano anterior, o que se deveu ao contributo positivo da procura externa. No mercado de trabalho, a taxa de desemprego nacional voltou a aumentar, atingindo um novo máximo (10,9%). Pelo contrário, a taxa de desemprego da Região Centro diminuiu face aos valores registados nos restantes trimestres de 2010, fixando-se em 7,4% no terceiro trimestre. No entanto, face ao trimestre homólogo, na Região Centro assistiu-se à diminuição da taxa de actividade, à redução do emprego e ao aumento do número de desempregados.
Apesar da evolução observada no mercado de trabalho, o salário médio líquido mensal registou uma variação real positiva em termos nacionais mas negativa na Região Centro.
No terceiro trimestre de 2010, o sector empresarial registou uma forte contracção tanto no País como na Região Centro. Assistiu-se a uma quebra do número de novas empresas constituídas e, simultaneamente, a um crescimento homólogo do número de acções de insolvência de empresas. Também as relações com as instituições financeiras continuaram difíceis, registando-se uma diminuição real dos empréstimos concedidos por estas instituições às empresas e um aumento do peso do crédito vencido no crédito concedido. O sector da construção mereceu grande destaque neste trimestre, uma vez que registou uma contracção muito forte sentida com particular incidência ao nível dos edifícios concluídos.
Apesar do aumento das saídas de bens, a actividade comercial dos operadores com outros países, no terceiro trimestre de 2010, foi marcada por um abrandamento, sentido com maior intensidade na Região Centro do que em Portugal. O mercado intra-comunitário foi o mais afectado, tendo-se registado uma desaceleração no crescimento das saídas de bens e um decréscimo homólogo real nas entradas provenientes da União Europeia.
A taxa de inflação homóloga aumentou 2,1% na Região Centro e 1,9% em Portugal, no terceiro trimestre de 2010, acentuando a tendência inflacionista iniciada em 2010. Neste sentido, os indicadores adoptados para avaliar o comportamento do consumo regional apontaram no sentido de alguma contenção por parte dos consumidores.
À data de 30 de Setembro de 2010, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovadas na Região Centro 8.634 candidaturas que representavam um investimento total de 8.642 milhões de euros e 3.445 milhões de euros de fundos comunitários. Estas candidaturas aprovadas na região correspondiam a 29,0% do número de projectos aprovados no país e 26,3% do total nacional de fundos comunitários atribuídos. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até 30 de Setembro de 2010, tinha sido aprovado para a região um valor total de FEDER de 1.102 milhões de euros, o que reflectia uma taxa de compromisso do total de fundo programado de 64,8%.
Quanto à despesa validada de FEDER, neste terceiro trimestre também se observou um importante aumento, no âmbito do Mais Centro, a que correspondeu uma taxa de execução (fundo validado/fundo programado) de 11,9%.
No Boletim é ainda apresentada uma análise da mobilidade geográfica dos trabalhadores por conta de outrem da Região Centro no período 2004-2007. Esta análise destacou a perda líquida de trabalhadores na Região Centro. A Região foi assim, neste período, um território repulsivo. A observação das taxas de atracção evidenciaram ainda um litoral mais atractivo do que o interior na fixação de novos trabalhadores.
Para consultar a versão integral do “Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 8 (pdf, 11.53 MB)
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