Desenvolvimento Rural, Agroalimentar e Pescas
Pescas
As distintas atividades das pescas têm uma representação expressiva na área de atuação da CCDR Centro, I.P., sendo a frota de pesca (local, costeira e do largo), pesca apeada, indústria transformadora (salga e secagem, congelados e conservas), aquicultura (piscicultura, moluscicultura e conexos), produção de sal e pesca lúdica.
Em termos geográficos verifica-se uma concentração da atividade nas comunidades ribeirinhas da Ria de Aveiro e em menor escala no estuário do Mondego, junto à Figueira da Foz.
A jurisdição marítima do litoral da zona centro é exercida pelas capitanias do Porto de Aveiro (a partir de Cortegaça) e Porto da Figueira da Foz (até Pedrógão).
Pescadores matriculados
Em 2023 estavam registados em Portugal 14 125 pescadores, próximo do efetivo apurado em 2022 (-0,2%), correspondente a menos 34 indivíduos. A classe etária dominante foi a de “35 a 54 anos” (54,8% do total), sendo que a restante população se distribuiu de forma relativamente uniforme pelos demais grupos etários: “16 a 34 anos” (20,9%) e “55 ou mais anos” (24,3%).
A região Norte apresentou o maior número de pescadores matriculados (30,3% do total) detendo, simultaneamente, a maior percentagem de inscritos na pesca do cerco (54,8% do total deste segmento). Seguiram-se o Algarve (18,2%), o Oeste e Vale do Tejo (14,0%), R.A. dos Açores (13,4%), Centro (9,2%), R. A. da Madeira (5,1%), Península de Setúbal (4,7%), Grande Lisboa (3,7%) e por fim o Alentejo com 1,5% do total dos pescadores inscritos.
O Centro destacou-se por deter a maior percentagem de profissionais da pesca do arrasto (39,8%).
A análise por tipo de arte revela que a pesca polivalente foi o segmento que maior número de pescadores envolveu, totalizando 72,3% dos inscritos (+2,6 p.p. face a 2022), seguido dos segmentos do cerco (13,7%; 15,5% em 2022), do arrasto (9,1% que compara com 10,0% em 2022) e por último, da pesca em águas interiores com 4,9%, (4,7% em 2022).
Pescadores apeados e apanhadores
Em 2023 estavam licenciados em Portugal 1 799 apanhadores e pescadores apeados (1 896 em 2022). Os apanhadores de animais marinhos operaram com diversos utensílios na recolha de várias espécies, conforme definido na legislação em vigor no Continente e nas regiões autónomas. Os pescadores apeados operaram com artes de pesca sem auxílio de embarcação, designadamente com redes de tresmalho majoeiras, para a pesca de espécies piscícolas demersais, com ganchorra de mão, para a pesca de bivalves, ou na modalidade de pesca à linha.
Comparativamente ao ano anterior, o número total de licenciados diminuiu 5,1%, devido à tendência verificada nas regiões Centro (-12,3%), Oeste e Vale do Tejo (-21,6%), Grande Lisboa (-16,9%), Alentejo (-6,7%) e Algarve (-12,4%).
Ainda assim, registaram-se aumentos no Continente, que foram de 20,0%, na região Norte e 3,3% na Península de Setúbal, bem como nas regiões autónomas, em que o número de profissionais cresceu 26,5% na R.A. dos Açores e 31,3% na R.A. da Madeira.
Composição da frota de pesca
Em 31 de dezembro de 2023, estavam registadas na frota de pesca nacional 6 856 embarcações, com uma arqueação bruta de 84 799 GT e uma potência propulsora de 342 794 kW. Esta situação reflete um decréscimo do número de embarcações em 9,9% (-752 unidades), bem como da arqueação bruta (GT) (-1,7%) e da potência (kW) (-1,4%), face a 2022.
A frota de pesca licenciada em 2023 (frota com autorização para operar com pelo menos uma arte de pesca, numa zona específica e por um determinado período) totalizou 3 728 embarcações, que equivaleram a 54,4% do número total de embarcações, 85,7% do total da arqueação bruta e 81,8% do total da potência da frota registada em 31 de dezembro de 2023.
Relativamente a 2022, a frota de pesca licenciada viu reduzir o número de embarcações em 3,8% (-147 unidades), bem como a arqueação bruta (GT) (-0,8%) e a potência (-0,7%). Em termos regionais, verifica-se que o maior número de embarcações registadas se encontrava no Algarve, com 1 487 unidades (1 702 em 2022), correspondentes a 21,7% do total.
A análise à capacidade da frota registada, em termos de arqueação bruta, permitiu destacar a região Centro, que representou 33,4% do total (32,9% em 2022), em resultado do maior número de embarcações de pesca do largo que se encontravam registadas nesta região, comparativamente às restantes.
As pequenas embarcações, com arqueação bruta inferior a 5 GT, representavam 82,5% do número total, contribuindo com 8,8% do total da arqueação bruta. As grandes embarcações (mais de 100 GT) contribuíram com 2,4% do número total de embarcações, percentagem superior à de 2022 em 0,2 p.p., detendo 65,2% do total da arqueação bruta (64,5% em 2022).
Relativamente a 2022, o número de embarcações licenciadas por tipo de arte decresceu para as modalidades do anzol (-3,9%), armadilhas (-4,2%), arrasto (-2,4%), redes (-4,9%) e cerco (-2,0%), tendo sido, contudo, registado um acréscimo para as “outras artes” (+2,2%).
Em 2023, além do número de embarcações licenciadas a nível nacional ter diminuído 3,8%, também houve reduções em todas as regiões, face a 2022.
Na distribuição regional do volume de capturas de pescado fresco ou refrigerado em 2020, a preponderância foi tomada pela região Centro (31,4% que compara com 25,8% em 2019), que reforçou a sua posição, apesar de ter reduzido o volume de descarga comparativamente ao ano anterior (-2,2%).
Ligações úteis
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM)
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
Consult here as Estatísticas da pesca 2023, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística.
Pescas
Pescas
As distintas atividades das pescas têm uma representação expressiva na área de atuação da CCDR Centro, I.P., sendo a frota de pesca (local, costeira e do largo), pesca apeada, indústria transformadora (salga e secagem, congelados e conservas), aquicultura (piscicultura, moluscicultura e conexos), produção de sal e pesca lúdica.
Em termos geográficos verifica-se uma concentração da atividade nas comunidades ribeirinhas da Ria de Aveiro e em menor escala no estuário do Mondego, junto à Figueira da Foz.
A jurisdição marítima do litoral da zona centro é exercida pelas capitanias do Porto de Aveiro (a partir de Cortegaça) e Porto da Figueira da Foz (até Pedrógão).
Pescadores matriculados
Em 2023 estavam registados em Portugal 14 125 pescadores, próximo do efetivo apurado em 2022 (-0,2%), correspondente a menos 34 indivíduos. A classe etária dominante foi a de “35 a 54 anos” (54,8% do total), sendo que a restante população se distribuiu de forma relativamente uniforme pelos demais grupos etários: “16 a 34 anos” (20,9%) e “55 ou mais anos” (24,3%).
A região Norte apresentou o maior número de pescadores matriculados (30,3% do total) detendo, simultaneamente, a maior percentagem de inscritos na pesca do cerco (54,8% do total deste segmento). Seguiram-se o Algarve (18,2%), o Oeste e Vale do Tejo (14,0%), R.A. dos Açores (13,4%), Centro (9,2%), R. A. da Madeira (5,1%), Península de Setúbal (4,7%), Grande Lisboa (3,7%) e por fim o Alentejo com 1,5% do total dos pescadores inscritos.
O Centro destacou-se por deter a maior percentagem de profissionais da pesca do arrasto (39,8%).
A análise por tipo de arte revela que a pesca polivalente foi o segmento que maior número de pescadores envolveu, totalizando 72,3% dos inscritos (+2,6 p.p. face a 2022), seguido dos segmentos do cerco (13,7%; 15,5% em 2022), do arrasto (9,1% que compara com 10,0% em 2022) e por último, da pesca em águas interiores com 4,9%, (4,7% em 2022).
Pescadores apeados e apanhadores
Em 2023 estavam licenciados em Portugal 1 799 apanhadores e pescadores apeados (1 896 em 2022). Os apanhadores de animais marinhos operaram com diversos utensílios na recolha de várias espécies, conforme definido na legislação em vigor no Continente e nas regiões autónomas. Os pescadores apeados operaram com artes de pesca sem auxílio de embarcação, designadamente com redes de tresmalho majoeiras, para a pesca de espécies piscícolas demersais, com ganchorra de mão, para a pesca de bivalves, ou na modalidade de pesca à linha.
Comparativamente ao ano anterior, o número total de licenciados diminuiu 5,1%, devido à tendência verificada nas regiões Centro (-12,3%), Oeste e Vale do Tejo (-21,6%), Grande Lisboa (-16,9%), Alentejo (-6,7%) e Algarve (-12,4%).
Ainda assim, registaram-se aumentos no Continente, que foram de 20,0%, na região Norte e 3,3% na Península de Setúbal, bem como nas regiões autónomas, em que o número de profissionais cresceu 26,5% na R.A. dos Açores e 31,3% na R.A. da Madeira.
Composição da frota de pesca
Em 31 de dezembro de 2023, estavam registadas na frota de pesca nacional 6 856 embarcações, com uma arqueação bruta de 84 799 GT e uma potência propulsora de 342 794 kW. Esta situação reflete um decréscimo do número de embarcações em 9,9% (-752 unidades), bem como da arqueação bruta (GT) (-1,7%) e da potência (kW) (-1,4%), face a 2022.
A frota de pesca licenciada em 2023 (frota com autorização para operar com pelo menos uma arte de pesca, numa zona específica e por um determinado período) totalizou 3 728 embarcações, que equivaleram a 54,4% do número total de embarcações, 85,7% do total da arqueação bruta e 81,8% do total da potência da frota registada em 31 de dezembro de 2023.
Relativamente a 2022, a frota de pesca licenciada viu reduzir o número de embarcações em 3,8% (-147 unidades), bem como a arqueação bruta (GT) (-0,8%) e a potência (-0,7%). Em termos regionais, verifica-se que o maior número de embarcações registadas se encontrava no Algarve, com 1 487 unidades (1 702 em 2022), correspondentes a 21,7% do total.
A análise à capacidade da frota registada, em termos de arqueação bruta, permitiu destacar a região Centro, que representou 33,4% do total (32,9% em 2022), em resultado do maior número de embarcações de pesca do largo que se encontravam registadas nesta região, comparativamente às restantes.
As pequenas embarcações, com arqueação bruta inferior a 5 GT, representavam 82,5% do número total, contribuindo com 8,8% do total da arqueação bruta. As grandes embarcações (mais de 100 GT) contribuíram com 2,4% do número total de embarcações, percentagem superior à de 2022 em 0,2 p.p., detendo 65,2% do total da arqueação bruta (64,5% em 2022).
Relativamente a 2022, o número de embarcações licenciadas por tipo de arte decresceu para as modalidades do anzol (-3,9%), armadilhas (-4,2%), arrasto (-2,4%), redes (-4,9%) e cerco (-2,0%), tendo sido, contudo, registado um acréscimo para as “outras artes” (+2,2%).
Em 2023, além do número de embarcações licenciadas a nível nacional ter diminuído 3,8%, também houve reduções em todas as regiões, face a 2022.
Na distribuição regional do volume de capturas de pescado fresco ou refrigerado em 2020, a preponderância foi tomada pela região Centro (31,4% que compara com 25,8% em 2019), que reforçou a sua posição, apesar de ter reduzido o volume de descarga comparativamente ao ano anterior (-2,2%).
Ligações úteis
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM)
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
Consult here as Estatísticas da pesca 2023, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística.
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