A CCDR Centro esteve em Barcelona (Espanha), uma das cidades mais amigas do idoso segundo a Organização Mundial de Saúde, para conhecer práticas e contextos inspiradores no âmbito do envelhecimento.
Esta visita decorreu no âmbito do projeto Erasmus+ “Envelhecimento ao Centro: reforçar a abordagem regional”, financiado pelo Programa Erasmus+ (KA122), com o objetivo de potenciar a intervenção da região no que respeita ao envelhecimento ativo e saudável.
A visita a Barcelona decorreu de 10 a 12 de julho e teve como foco as políticas públicas sobre envelhecimento ativo e saudável (instrumentos de política regionais e locais e modelo de governação); visitas a Espaços Comunitários, Casal de Barrio e Centro de Mayores; o Serviço de Teleassistência e Serviços de Apoio Domiciliário; e o Projeto RADARS.
O anfitrião da CCDR Centro foi o Ajuntament de Barcelona – Instituto Municipal de Serveis Socials (IMSS) que nos acolheu, explicou as suas políticas, projetos e ações na implementação das políticas de assistência a dependentes e idosos, e ainda organizou um programa de visitas a várias destas suas instituições municipais, designadamente: Centro de Mayores, Casal de Barrio, Centre d’Atenció de la Teleassistència, Serveis Domiciliaris de la Ciutat, Projeto RADARS.
A CCDR Centro esteve em Barcelona (Espanha), uma das cidades mais amigas do idoso segundo a Organização Mundial de Saúde, para conhecer práticas e contextos inspiradores no âmbito do envelhecimento.
Esta visita decorreu no âmbito do projeto Erasmus+ “Envelhecimento ao Centro: reforçar a abordagem regional”, financiado pelo Programa Erasmus+ (KA122), com o objetivo de potenciar a intervenção da região no que respeita ao envelhecimento ativo e saudável.
A visita a Barcelona decorreu de 10 a 12 de julho e teve como foco as políticas públicas sobre envelhecimento ativo e saudável (instrumentos de política regionais e locais e modelo de governação); visitas a Espaços Comunitários, Casal de Barrio e Centro de Mayores; o Serviço de Teleassistência e Serviços de Apoio Domiciliário; e o Projeto RADARS.
O anfitrião da CCDR Centro foi o Ajuntament de Barcelona – Instituto Municipal de Serveis Socials (IMSS) que nos acolheu, explicou as suas políticas, projetos e ações na implementação das políticas de assistência a dependentes e idosos, e ainda organizou um programa de visitas a várias destas suas instituições municipais, designadamente: Centro de Mayores, Casal de Barrio, Centre d’Atenció de la Teleassistència, Serveis Domiciliaris de la Ciutat, Projeto RADARS.
A CCDR Centro esteve em Barcelona (Espanha), uma das cidades mais amigas do idoso segundo a Organização Mundial de Saúde, para conhecer práticas e contextos inspiradores no âmbito do envelhecimento.
Esta visita decorreu no âmbito do projeto Erasmus+ “Envelhecimento ao Centro: reforçar a abordagem regional”, financiado pelo Programa Erasmus+ (KA122), com o objetivo de potenciar a intervenção da região no que respeita ao envelhecimento ativo e saudável.
A visita a Barcelona decorreu de 10 a 12 de julho e teve como foco as políticas públicas sobre envelhecimento ativo e saudável (instrumentos de política regionais e locais e modelo de governação); visitas a Espaços Comunitários, Casal de Barrio e Centro de Mayores; o Serviço de Teleassistência e Serviços de Apoio Domiciliário; e o Projeto RADARS.
O anfitrião da CCDR Centro foi o Ajuntament de Barcelona – Instituto Municipal de Serveis Socials (IMSS) que nos acolheu, explicou as suas políticas, projetos e ações na implementação das políticas de assistência a dependentes e idosos, e ainda organizou um programa de visitas a várias destas suas instituições municipais, designadamente: Centro de Mayores, Casal de Barrio, Centre d’Atenció de la Teleassistència, Serveis Domiciliaris de la Ciutat, Projeto RADARS.
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- Categories: Desenvolvimento regional
No primeiro trimestre de 2023, na Região Centro, o desemprego aumentou ligeiramente e o salário real dos trabalhadores por conta de outrem voltou a diminuir. As empresas constituídas aumentaram significativamente e as insolvências permaneceram em queda. O comércio internacional de bens na região voltou a evoluir favoravelmente, tal como o setor do turismo. A inflação voltou a subir, mas desacelerou face aos períodos anteriores. Estas são algumas das conclusões do n.º 58 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No primeiro trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,5%, justificado pelo contributo positivo da procura externa líquida, uma vez que o contributo da procura interna foi nulo. Esta variação reflete uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2022. A taxa de desemprego nacional voltou a aumentar, atingindo os 7,2%. O nível de preços cresceu 8,0% face ao trimestre homólogo tendo, no entanto, desacelerado face aos dois períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e até melhorou face ao trimestre anterior. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, mas muito menos do que nos trimestres anteriores, evidenciando, assim, alguma recuperação. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho, assistiu-se, a uma evolução favorável do emprego, da taxa de atividade e da população ativa que cresceram em termos homólogos. No entanto, o desemprego aumentou ligeiramente, o que já não se verificava há seis trimestres consecutivos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já sucede há mais de um ano, embora a um ritmo inferior às variações negativas registadas nos dois trimestres anteriores. No setor empresarial ocorreu um aumento significativo das empresas constituídas e uma diminuição das ações de insolvência, face ao período homólogo, na Região Centro e em Portugal. Os empréstimos concedidos às empresas acentuaram novamente a tendência negativa, que se verifica há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou marginalmente na região, em termos homólogos, o que já não sucedia há mais de seis anos. No setor da construção, as obras concluídas evidenciaram uma evolução positiva na região, por contraste com os edifícios licenciados que diminuíram. Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a registar quebras acentuadas e o seu peso no total dos empréstimos concedidos foi novamente o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou, pela primeira vez em sete anos, uma redução homóloga real. A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, o que já sucede há dois anos, após os períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar crescimentos homólogos significativos. Já a estada média na região manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior. O comércio internacional de bens manteve uma evolução favorável [...]
- Categories: Desenvolvimento regional
De 15 de julho a 30 de setembro, encontram-se abertas as candidaturas ao Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro – edição 2024. Este Prémio, que vai já na sua 7.ª edição, pretende potenciar a divulgação e o reconhecimento dos projetos e práticas que promovam o envelhecimento ativo e saudável existentes na Região Centro. Nas seis edições já realizadas, foram submetidas mais de 800 iniciativas, que envolveram várias centenas de promotores e mais de mil entidades parceiras. Muitas destas iniciativas podem ser consultadas no portal Envelhecimento ao Centro. Esta é uma iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., beneficiando da colaboração dos consórcios Ageing@Coimbra e AgeINfuture. O envolvimento e a participação dos nossos atores locais é fundamental! Em nome de um território mais amigo do idoso, mais coeso e inclusivo, capaz de inovar e de partilhar conhecimento, participe! Consulte o Regulamento e aceda ao formulário de candidatura AQUI.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) divulga uma nova atualização do “Caderno D – Análise do alinhamento dos projetos candidatos ao PORTUGAL 2020 com a RIS3 do Centro”, com dados até 31 de dezembro de 2022, dando continuidade ao esforço de acompanhamento e monitorização regular da implementação da Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente para a Região Centro (RIS3 do Centro). Até 31 de dezembro de 2022, a CCDRC tinha apreciado 9.633 candidaturas para análise do seu alinhamento com a RIS3 do Centro como critério de avaliação do mérito do projeto, que evidenciaram uma pontuação média de 3,79 pontos (num intervalo de 2 a 5 pontos). As candidaturas fortemente alinhadas com a RIS3 do Centro representavam 36% e os projetos sem alinhamento 13%. Deste universo, tinham sido aprovadas 4.216 candidaturas, que apresentaram uma classificação média de 3,93 pontos. O peso dos projetos aprovados fortemente alinhados com a RIS3 do Centro subia para os 41%, enquanto apenas 8% dos projetos não apresentavam qualquer tipo de alinhamento. Candidaturas aprovadas até 31 de dezembro de 2022 por tipologia e grau de alinhamento com a RIS3 do Centro A maioria destes projetos sujeitos à avaliação do seu enquadramento com a RIS3 do Centro tinham sido submetidos ao sistema de incentivos à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas e ao sistema de incentivos à inovação produtiva e empreendedorismo e dirigiam-se à indústria transformadora. Prevalecia o enquadramento com o domínio diferenciador temático “Materiais” (39% dos projetos analisados e 47% dos aprovados), com a plataforma de inovação “Soluções industriais sustentáveis” (53% das candidaturas analisadas e 61% das aprovadas) e com a linha de ação “Desenvolvimento de processos, materiais e sistemas sustentáveis de maior valor acrescentado para a região” (33% dos projetos analisados e 40% dos aprovados). Relembre-se que as RIS3 foram tornadas obrigatórias pela Comissão Europeia como condicionalidade ex-ante relativa ao Acordo de Parceria, sendo o alinhamento com estas estratégias obrigatório, por exemplo, nos investimentos em investigação e desenvolvimento tecnológico e preferencial nos apoios à inovação produtiva e à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas, à empregabilidade, entre outros. Estas são algumas das conclusões que integram a décima primeira edição do “Caderno D – Análise do alinhamento dos projetos candidatos ao PORTUGAL 2020 com a RIS3 do Centro”.
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Um total de 976 empresas da região Centro foram distinguidas com o estatuto PME Excelência 2021, correspondendo a cerca de um quarto das PME Excelência nacionais. Em Portugal, este universo totalizava 3.881 empresas, que eram responsáveis por 123.140 postos de trabalho. O Centro apresentava-se como a segunda região portuguesa com mais empresas galardoadas, depois da Região Norte. Em termos relativos, a concentração de PME Excelência na região (25,1%) era superior à concentração do total de PME (20,5%). Face a 2020, o universo de empresas reconhecidas na região aumentou 42,5%, correspondendo a um acréscimo de 291 empresas (acima da tendência nacional, já que, globalmente, se registou um crescimento de 35,5%). As PME Excelência da região localizavam-se em 88 municípios dos 100 municípios da região, tendo aumentado a sua disseminação pelo território face aos anos anteriores, apesar de, em 10 deles, existir apenas uma empresa galardoada. A maior concentração de PME Excelência ocorria nos municípios do litoral, onde a densidade empresarial é mais elevada, destacando-se Leiria (101), Aveiro (63), Coimbra (52), Viseu (49), Águeda e Pombal (com 45 cada), Ourém (39) e Alcobaça (33), com mais de 30 PME Excelência. Na região, as PME Excelência repartiam-se por diversos setores de atividade, existindo, no entanto, tal como a nível nacional, uma maior representatividade da indústria (343 empresas) e do comércio (266 empresas), as quais perfaziam, no seu conjunto, 62% do universo regional. Considerando as PME Excelência do Centro no total nacional de cada setor de atividade, destacavam-se, com uma concentração de empresas na região ligeiramente superior a 30% do total nacional, os setores da agricultura e pescas, transportes e indústria. As PME Excelência do setor do turismo regional tinham pouca expressão no cômputo nacional. As PME Excelência são fundamentais como motor do desenvolvimento económico e como indicador das dinâmicas empresariais, pelo que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro disponibiliza, anualmente, o perfil das empresas distinguidas no seu território. O estatuto “PME Excelência” é um título atribuído, anualmente, pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. e pelo Turismo de Portugal, I.P. (no caso das empresas do setor do turismo), em parceria com 10 bancos a operar em Portugal e com as Sociedades de Garantia Mútua, às pequenas e médias empresas (PME) que, nesse ano, prosseguiram estratégias de crescimento e que se evidenciaram pelo seu excecional desempenho, alavancando o crescimento económico. Trata-se de uma seleção das “melhores entre as melhores” uma vez que a sua escolha recai sobre aquelas que, de entre o grupo das empresas à qual foi atribuída a classificação de PME Líder, se destacaram com desempenhos superiores. A atribuição do estatuto PME Líder (também efetuado anualmente pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, I.P.) tem como objetivo conferir notoriedade e otimizar as condições de financiamento das PME nacionais com elevados padrões competitivos e que, pelas suas qualidades de desempenho económico-financeiro e níveis de risco, se posicionam como motor da economia nacional em diferentes setores de atividade. A atribuição deste estatuto, para além de ser uma [...]
- Categories: Desenvolvimento regional
Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Cantanhede, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Estarreja, Figueira da Foz, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Guarda, Ílhavo, Leiria, Lousã, Montemor-o-Velho, Murtosa, Óbidos, Oliveira do Bairro, Pinhel, Pombal, Seia, Vagos, Viseu. São estes os 25 municípios, distinguidos hoje pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), que oferecem as melhores condições para um envelhecimento seguro, saudável e ativo. Dos 25 municípios distinguidos, nove são da Região de Aveiro, seis das Beiras e Serra da Estrela, cinco da Região de Coimbra, dois da Região de Leiria, um do Oeste, um de Viseu Dão Lafões e um da Beira Baixa. A CCDR Centro desenvolveu um trabalho de identificação destes territórios, com o apoio técnico da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra para o desenvolvimento e aplicação da metodologia, que nos permitiu distingui-los como os mais amigos da Longevidade, na Região Centro. Estes territórios foram apurados através de duas componentes: uma mais estrutural alicerçada em indicadores estatísticos e outra mais conjuntural que tem como fonte as boas práticas apresentadas ao Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na Região Centro. Os resultados deste trabalho foram apresentados neste evento e podem ser consultados em aqui. O evento de distinção realizou-se no Cais Criativo Costa Nova, em Ílhavo, tendo ainda contado com a apresentação do Plano de Ação de Envelhecimento Ativo e Saudável pelo seu coordenador, Professor Doutor Nuno Marques, e uma mesa redonda sobre oportunidades de financiamento na promoção do envelhecimento ativo e saudável. Participaram nesta mesa redonda o Instituto de Segurança Social, o Portugal Inovação Social, o Programa CERV – Programa Cidadãos, Igualdade, Direitos e Valores e a Fundação “la Caixa”.
- Categories: Desenvolvimento regional, Fundos Europeus
A região Centro recebe amanhã, dia 3 de julho, no Porto de Aveiro, o VI Conselho Plenário da Comunidade de Trabalho Transfronteiriça Centro de Portugal - Castela e Leão (CENCYL), onde será subscrita uma Declaração Conjunta em defesa do Corredor Atlântico. Este encontro conta com a participação do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias. O Corredor Atlântico é a principal temática do VI Conselho Plenário da Comunidade de Trabalho Transfronteiriça Centro de Portugal - Castela e Leão (CENCYL), tendo presente a importância geoestratégica deste eixo para as duas regiões e a discussão em curso sobre estas matérias quer em Portugal, quer em Espanha, quer ao nível europeu. Este Corredor tem uma importância fulcral no acesso de Portugal à Europa por via terrestre, nomeadamente no transporte de mercadorias, mas também de pessoas. As regiões Centro e Castela e Leão têm vindo a trabalhar em conjunto no sentido de valorizar economicamente o que consideram um ativo comum fundamental, que liga as duas regiões, desde os portos de Aveiro e da Figueira da Foz até à fronteira franco - espanhola (Irún). Estas regiões, pelo seu dinamismo económico e empresarial, são geradoras dos principais fluxos de mercadorias que o percorrem e, por isso, é da maior pertinência a defesa do desenvolvimento adequado do transporte de mercadorias por ferrovia, em linha com as propostas da Comissão Europeia para uma transição para transportes sustentáveis, uma prioridade fundamental do Pacto Ecológico Europeu. Consulte o programa em português e em espanhol. Consulte aqui a Declaração Conjunta de Aveiro 2024.
- Categories: Desenvolvimento regional
No segundo trimestre de 2024, no Centro, foram constituídas 1.938 novas empresas, traduzindo-se num acréscimo significativo de 19,6% face ao mesmo período do ano anterior. Também o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem, a atividade turística, os edifícios licenciados e os novos fogos concluídos para habitação familiar cresceram em termos homólogos. Em contraste, o desemprego e o comércio internacional de bens evoluíram negativamente. A inflação continuou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 63 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto voltou a registar um crescimento homólogo real de 1,5%. Esta variação foi determinada pelo contributo positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 6,1%, igualando o valor homólogo. Já o nível de preços aumentou 2,7% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores voltou a ser menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e até melhorou face aos três trimestres anteriores. O euro desvalorizou face ao dólar, infletindo a trajetória de apreciação verificada no último ano. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, voltou a registar-se uma contração do mercado de trabalho regional, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pelo aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em crescimento na região, atingindo novamente os valores mais elevados dos últimos 16 anos. No setor empresarial regional, assistiu-se a um aumento homólogo expressivo tanto das constituições como das ações de insolvência de empresas. Já os empréstimos concedidos às empresas permaneceram em queda em termos homólogos reais, um cenário que se verifica há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou na região em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O setor da construção apresentou alguns sinais de melhoria na região, a avaliar pelos aumentos homólogos em todos os indicadores de licenciamento e pelo acréscimo muito expressivo nos novos fogos concluídos para habitação familiar. Os empréstimos à habitação vencidos intensificaram a tendência de quebra e o seu peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos. A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país no segundo trimestre de 2024. O número de hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, um crescimento que ocorre há três anos consecutivos, embora tenham desacelerado face aos trimestres anteriores. Já a estada média permaneceu inalterada face ao período homólogo. O comércio internacional de bens, neste trimestre, continuou a evoluir negativamente na Região Centro, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a redução quer das saídas, quer das entradas de bens. Já nível nacional assistiu-se a [...]
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No primeiro trimestre de 2023, na Região Centro, o desemprego aumentou ligeiramente e o salário real dos trabalhadores por conta de outrem voltou a diminuir. As empresas constituídas aumentaram significativamente e as insolvências permaneceram em queda. O comércio internacional de bens na região voltou a evoluir favoravelmente, tal como o setor do turismo. A inflação voltou a subir, mas desacelerou face aos períodos anteriores. Estas são algumas das conclusões do n.º 58 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No primeiro trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 2,5%, justificado pelo contributo positivo da procura externa líquida, uma vez que o contributo da procura interna foi nulo. Esta variação reflete uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2022. A taxa de desemprego nacional voltou a aumentar, atingindo os 7,2%. O nível de preços cresceu 8,0% face ao trimestre homólogo tendo, no entanto, desacelerado face aos dois períodos anteriores. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e até melhorou face ao trimestre anterior. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, mas muito menos do que nos trimestres anteriores, evidenciando, assim, alguma recuperação. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho, assistiu-se, a uma evolução favorável do emprego, da taxa de atividade e da população ativa que cresceram em termos homólogos. No entanto, o desemprego aumentou ligeiramente, o que já não se verificava há seis trimestres consecutivos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já sucede há mais de um ano, embora a um ritmo inferior às variações negativas registadas nos dois trimestres anteriores. No setor empresarial ocorreu um aumento significativo das empresas constituídas e uma diminuição das ações de insolvência, face ao período homólogo, na Região Centro e em Portugal. Os empréstimos concedidos às empresas acentuaram novamente a tendência negativa, que se verifica há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou marginalmente na região, em termos homólogos, o que já não sucedia há mais de seis anos. No setor da construção, as obras concluídas evidenciaram uma evolução positiva na região, por contraste com os edifícios licenciados que diminuíram. Os empréstimos à habitação vencidos continuaram a registar quebras acentuadas e o seu peso no total dos empréstimos concedidos foi novamente o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou, pela primeira vez em sete anos, uma redução homóloga real. A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, o que já sucede há dois anos, após os períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar crescimentos homólogos significativos. Já a estada média na região manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior. O comércio internacional de bens manteve uma evolução favorável [...]
- Categories: Desenvolvimento regional
De 15 de julho a 30 de setembro, encontram-se abertas as candidaturas ao Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável da Região Centro – edição 2024. Este Prémio, que vai já na sua 7.ª edição, pretende potenciar a divulgação e o reconhecimento dos projetos e práticas que promovam o envelhecimento ativo e saudável existentes na Região Centro. Nas seis edições já realizadas, foram submetidas mais de 800 iniciativas, que envolveram várias centenas de promotores e mais de mil entidades parceiras. Muitas destas iniciativas podem ser consultadas no portal Envelhecimento ao Centro. Esta é uma iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P., beneficiando da colaboração dos consórcios Ageing@Coimbra e AgeINfuture. O envolvimento e a participação dos nossos atores locais é fundamental! Em nome de um território mais amigo do idoso, mais coeso e inclusivo, capaz de inovar e de partilhar conhecimento, participe! Consulte o Regulamento e aceda ao formulário de candidatura AQUI.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) divulga uma nova atualização do “Caderno D – Análise do alinhamento dos projetos candidatos ao PORTUGAL 2020 com a RIS3 do Centro”, com dados até 31 de dezembro de 2022, dando continuidade ao esforço de acompanhamento e monitorização regular da implementação da Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente para a Região Centro (RIS3 do Centro). Até 31 de dezembro de 2022, a CCDRC tinha apreciado 9.633 candidaturas para análise do seu alinhamento com a RIS3 do Centro como critério de avaliação do mérito do projeto, que evidenciaram uma pontuação média de 3,79 pontos (num intervalo de 2 a 5 pontos). As candidaturas fortemente alinhadas com a RIS3 do Centro representavam 36% e os projetos sem alinhamento 13%. Deste universo, tinham sido aprovadas 4.216 candidaturas, que apresentaram uma classificação média de 3,93 pontos. O peso dos projetos aprovados fortemente alinhados com a RIS3 do Centro subia para os 41%, enquanto apenas 8% dos projetos não apresentavam qualquer tipo de alinhamento. Candidaturas aprovadas até 31 de dezembro de 2022 por tipologia e grau de alinhamento com a RIS3 do Centro A maioria destes projetos sujeitos à avaliação do seu enquadramento com a RIS3 do Centro tinham sido submetidos ao sistema de incentivos à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas e ao sistema de incentivos à inovação produtiva e empreendedorismo e dirigiam-se à indústria transformadora. Prevalecia o enquadramento com o domínio diferenciador temático “Materiais” (39% dos projetos analisados e 47% dos aprovados), com a plataforma de inovação “Soluções industriais sustentáveis” (53% das candidaturas analisadas e 61% das aprovadas) e com a linha de ação “Desenvolvimento de processos, materiais e sistemas sustentáveis de maior valor acrescentado para a região” (33% dos projetos analisados e 40% dos aprovados). Relembre-se que as RIS3 foram tornadas obrigatórias pela Comissão Europeia como condicionalidade ex-ante relativa ao Acordo de Parceria, sendo o alinhamento com estas estratégias obrigatório, por exemplo, nos investimentos em investigação e desenvolvimento tecnológico e preferencial nos apoios à inovação produtiva e à qualificação e internacionalização das pequenas e médias empresas, à empregabilidade, entre outros. Estas são algumas das conclusões que integram a décima primeira edição do “Caderno D – Análise do alinhamento dos projetos candidatos ao PORTUGAL 2020 com a RIS3 do Centro”.
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