A região Centro foi a região que mais resistiu aos efeitos económicos da pandemia. Uma conclusão dos mais recentes resultados das Contas Regionais de 2020, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. Apesar do Produto Interno Bruto (PIB) ter diminuído em todas as regiões portuguesas em 2020, o Centro teve o desempenho menos negativo, apresentando o menor decréscimo do PIB entre as várias regiões. Este decréscimo foi determinado pela contração do Valor Acrescentado Bruto (VAB) dos ramos do comércio, transportes, alojamento e restauração e da indústria, mas de forma menos acentuada do que nas outras regiões. A estrutura produtiva da região, diversificada, territorialmente heterogénea e baseada num tecido empresarial com elevados graus de flexibilidade e de resistência, ajuda a explicar a resiliência demonstrada pela região.
Em 2020, o PIB da Região Centro ascendia a 38,4 mil milhões de euros, representando 19,2% do total do país e posicionando o Centro no terceiro lugar a nível nacional, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da Região Norte. Tendo 2020 sido um ano marcado por fortes restrições sobre a atividade económica devido à pandemia COVID 19, o PIB regional registou uma variação nominal de -4,0% e real de -5,9% face a 2019. No entanto, esta diminuição foi menos intensa do que a média nacional, uma vez que o país registou um decréscimo nominal de 6,7% e real de 8,4%.
Todas as regiões portuguesas registaram uma contração da atividade económica, mais acentuada no Algarve e na Região Autónoma da Madeira sobretudo pela influência da diminuição da atividade turística provocada pelas restrições impostas pela pandemia, com grande relevância na estrutura produtiva destas regiões.
Também em todas as sub-regiões da Região Centro, o PIB diminuiu em termos nominais e reais, destacando-se o Oeste e a Beira Baixa com as variações mais negativas. Já as quebras menos significativas ocorreram nas Beiras e Serra da Estrela (-3,4%) e Viseu Dão Lafões (-3,5%), em termos nominais, e em Viseu Dão Lafões (-5,3%) e na Região de Coimbra (-5,4%), em termos reais.
As quatro sub-regiões do litoral eram responsáveis por mais de dois terços da riqueza criada na Região Centro em 2020: Região de Coimbra (20,6%), Região de Aveiro (18,5%), Oeste (15,1%) e Região de Leiria (14,6%). As sub-regiões com menor peso relativo no PIB regional eram a Beira Baixa e as Beiras e Serra da Estrela, que geraram uma riqueza de 3,7% e 7,7%, respetivamente.
Em 2020, o PIB por habitante da Região Centro cifrava-se nos 17.275 euros, traduzindo um decréscimo de 780 euros em relação a 2019. Este valor representava 88,9% da média nacional, tendo convergido para o valor nacional, já que aumentou 2,3 pontos percentuais face ao ano anterior. No entanto, o Centro mantinha-se como uma das regiões portuguesas com menor PIB por habitante (apenas a Região Norte e a Região Autónoma da Madeira apresentavam pior desempenho). A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve eram as regiões com o PIB por habitante mais elevado, sendo as únicas a posicionarem-se acima da média do país (com uma importância relativa de 128,3% e 102,2%, respetivamente). Na comparação internacional, em 2020, o PIB por habitante da Região Centro expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC) correspondia a 67,9% da média da União Europeia (UE27), tendo piorado face ao ano anterior (68,1%). A média nacional situava-se nos 76,4% da média europeia.
A coesão regional, avaliada pelas assimetrias regionais do PIB por habitante, aumentou face a 2019, uma vez que a diferença entre o maior e o menor valor do PIB por habitante observado nas sete regiões portuguesas diminuiu (em 2019, esta diferença era de 9.352 euros, tendo-se reduzido para 8.027 euros, em 2020).
Considerando as sub-regiões do Centro, verificava-se que, em 2020, a Região de Leria (101,1) e a Região de Aveiro (100,1) superavam a média nacional, ocupando o 4.º e 5.º lugar na ordenação nacional, respetivamente. Estas sub-regiões, conjuntamente com a Região de Coimbra e a Beira Baixa ultrapassavam a média da Região Centro, constituindo o grupo de sub-regiões com melhor desempenho em termos do PIB por habitante. As restantes sub-regiões posicionavam-se tanto abaixo da média nacional, como da regional. As Beiras e Serra da Estrela continuavam a ser o território do Centro que gerava menos riqueza por habitante, observando um índice de 72,2 face à média nacional, ocupando a antepenúltima posição entre as 25 regiões NUTS III do país (apesar da melhoria do índice face a 2019). A Região Centro evidenciava, uma disparidade regional de 28,9 pontos percentuais em termos de PIB por habitante, correspondente à diferença entre os índices da Região de Leiria e das Beiras e Serra da Estrela. Esta amplitude diminuiu face a 2019 (29,3 pontos percentuais), indicando um aumento da coesão intrarregional. Analisando ainda o desempenho do PIB por habitante das sub-regiões em relação ao ano anterior, constata-se que todas convergiram para a média nacional.
É ainda de referir que, em 2020, a produtividade do trabalho na Região Centro era de 33.124 euros por trabalhador, o que correspondia a 92,4% do total nacional, sendo este valor inferior ao registado em 2019 (34.567 euros por trabalhador). O Centro permanecia como uma das regiões portuguesas com a mais baixa produtividade do trabalho (ocupando a 5.ª posição na hierarquia nacional). Em termos sub-regionais, destacavam-se a Região de Coimbra e a Beira Baixa com índices de produtividade simultaneamente superiores à média nacional e regional (100,6% e 100,3% da média nacional, respetivamente).
A região Centro foi a região que mais resistiu aos efeitos económicos da pandemia. Uma conclusão dos mais recentes resultados das Contas Regionais de 2020, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. Apesar do Produto Interno Bruto (PIB) ter diminuído em todas as regiões portuguesas em 2020, o Centro teve o desempenho menos negativo, apresentando o menor decréscimo do PIB entre as várias regiões. Este decréscimo foi determinado pela contração do Valor Acrescentado Bruto (VAB) dos ramos do comércio, transportes, alojamento e restauração e da indústria, mas de forma menos acentuada do que nas outras regiões. A estrutura produtiva da região, diversificada, territorialmente heterogénea e baseada num tecido empresarial com elevados graus de flexibilidade e de resistência, ajuda a explicar a resiliência demonstrada pela região.
Em 2020, o PIB da Região Centro ascendia a 38,4 mil milhões de euros, representando 19,2% do total do país e posicionando o Centro no terceiro lugar a nível nacional, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da Região Norte. Tendo 2020 sido um ano marcado por fortes restrições sobre a atividade económica devido à pandemia COVID 19, o PIB regional registou uma variação nominal de -4,0% e real de -5,9% face a 2019. No entanto, esta diminuição foi menos intensa do que a média nacional, uma vez que o país registou um decréscimo nominal de 6,7% e real de 8,4%.
Todas as regiões portuguesas registaram uma contração da atividade económica, mais acentuada no Algarve e na Região Autónoma da Madeira sobretudo pela influência da diminuição da atividade turística provocada pelas restrições impostas pela pandemia, com grande relevância na estrutura produtiva destas regiões.
Também em todas as sub-regiões da Região Centro, o PIB diminuiu em termos nominais e reais, destacando-se o Oeste e a Beira Baixa com as variações mais negativas. Já as quebras menos significativas ocorreram nas Beiras e Serra da Estrela (-3,4%) e Viseu Dão Lafões (-3,5%), em termos nominais, e em Viseu Dão Lafões (-5,3%) e na Região de Coimbra (-5,4%), em termos reais.
As quatro sub-regiões do litoral eram responsáveis por mais de dois terços da riqueza criada na Região Centro em 2020: Região de Coimbra (20,6%), Região de Aveiro (18,5%), Oeste (15,1%) e Região de Leiria (14,6%). As sub-regiões com menor peso relativo no PIB regional eram a Beira Baixa e as Beiras e Serra da Estrela, que geraram uma riqueza de 3,7% e 7,7%, respetivamente.
Em 2020, o PIB por habitante da Região Centro cifrava-se nos 17.275 euros, traduzindo um decréscimo de 780 euros em relação a 2019. Este valor representava 88,9% da média nacional, tendo convergido para o valor nacional, já que aumentou 2,3 pontos percentuais face ao ano anterior. No entanto, o Centro mantinha-se como uma das regiões portuguesas com menor PIB por habitante (apenas a Região Norte e a Região Autónoma da Madeira apresentavam pior desempenho). A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve eram as regiões com o PIB por habitante mais elevado, sendo as únicas a posicionarem-se acima da média do país (com uma importância relativa de 128,3% e 102,2%, respetivamente). Na comparação internacional, em 2020, o PIB por habitante da Região Centro expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC) correspondia a 67,9% da média da União Europeia (UE27), tendo piorado face ao ano anterior (68,1%). A média nacional situava-se nos 76,4% da média europeia.
A coesão regional, avaliada pelas assimetrias regionais do PIB por habitante, aumentou face a 2019, uma vez que a diferença entre o maior e o menor valor do PIB por habitante observado nas sete regiões portuguesas diminuiu (em 2019, esta diferença era de 9.352 euros, tendo-se reduzido para 8.027 euros, em 2020).
Considerando as sub-regiões do Centro, verificava-se que, em 2020, a Região de Leria (101,1) e a Região de Aveiro (100,1) superavam a média nacional, ocupando o 4.º e 5.º lugar na ordenação nacional, respetivamente. Estas sub-regiões, conjuntamente com a Região de Coimbra e a Beira Baixa ultrapassavam a média da Região Centro, constituindo o grupo de sub-regiões com melhor desempenho em termos do PIB por habitante. As restantes sub-regiões posicionavam-se tanto abaixo da média nacional, como da regional. As Beiras e Serra da Estrela continuavam a ser o território do Centro que gerava menos riqueza por habitante, observando um índice de 72,2 face à média nacional, ocupando a antepenúltima posição entre as 25 regiões NUTS III do país (apesar da melhoria do índice face a 2019). A Região Centro evidenciava, uma disparidade regional de 28,9 pontos percentuais em termos de PIB por habitante, correspondente à diferença entre os índices da Região de Leiria e das Beiras e Serra da Estrela. Esta amplitude diminuiu face a 2019 (29,3 pontos percentuais), indicando um aumento da coesão intrarregional. Analisando ainda o desempenho do PIB por habitante das sub-regiões em relação ao ano anterior, constata-se que todas convergiram para a média nacional.
É ainda de referir que, em 2020, a produtividade do trabalho na Região Centro era de 33.124 euros por trabalhador, o que correspondia a 92,4% do total nacional, sendo este valor inferior ao registado em 2019 (34.567 euros por trabalhador). O Centro permanecia como uma das regiões portuguesas com a mais baixa produtividade do trabalho (ocupando a 5.ª posição na hierarquia nacional). Em termos sub-regionais, destacavam-se a Região de Coimbra e a Beira Baixa com índices de produtividade simultaneamente superiores à média nacional e regional (100,6% e 100,3% da média nacional, respetivamente).
A região Centro foi a região que mais resistiu aos efeitos económicos da pandemia. Uma conclusão dos mais recentes resultados das Contas Regionais de 2020, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. Apesar do Produto Interno Bruto (PIB) ter diminuído em todas as regiões portuguesas em 2020, o Centro teve o desempenho menos negativo, apresentando o menor decréscimo do PIB entre as várias regiões. Este decréscimo foi determinado pela contração do Valor Acrescentado Bruto (VAB) dos ramos do comércio, transportes, alojamento e restauração e da indústria, mas de forma menos acentuada do que nas outras regiões. A estrutura produtiva da região, diversificada, territorialmente heterogénea e baseada num tecido empresarial com elevados graus de flexibilidade e de resistência, ajuda a explicar a resiliência demonstrada pela região.
Em 2020, o PIB da Região Centro ascendia a 38,4 mil milhões de euros, representando 19,2% do total do país e posicionando o Centro no terceiro lugar a nível nacional, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da Região Norte. Tendo 2020 sido um ano marcado por fortes restrições sobre a atividade económica devido à pandemia COVID 19, o PIB regional registou uma variação nominal de -4,0% e real de -5,9% face a 2019. No entanto, esta diminuição foi menos intensa do que a média nacional, uma vez que o país registou um decréscimo nominal de 6,7% e real de 8,4%.
Todas as regiões portuguesas registaram uma contração da atividade económica, mais acentuada no Algarve e na Região Autónoma da Madeira sobretudo pela influência da diminuição da atividade turística provocada pelas restrições impostas pela pandemia, com grande relevância na estrutura produtiva destas regiões.
Também em todas as sub-regiões da Região Centro, o PIB diminuiu em termos nominais e reais, destacando-se o Oeste e a Beira Baixa com as variações mais negativas. Já as quebras menos significativas ocorreram nas Beiras e Serra da Estrela (-3,4%) e Viseu Dão Lafões (-3,5%), em termos nominais, e em Viseu Dão Lafões (-5,3%) e na Região de Coimbra (-5,4%), em termos reais.
As quatro sub-regiões do litoral eram responsáveis por mais de dois terços da riqueza criada na Região Centro em 2020: Região de Coimbra (20,6%), Região de Aveiro (18,5%), Oeste (15,1%) e Região de Leiria (14,6%). As sub-regiões com menor peso relativo no PIB regional eram a Beira Baixa e as Beiras e Serra da Estrela, que geraram uma riqueza de 3,7% e 7,7%, respetivamente.
Em 2020, o PIB por habitante da Região Centro cifrava-se nos 17.275 euros, traduzindo um decréscimo de 780 euros em relação a 2019. Este valor representava 88,9% da média nacional, tendo convergido para o valor nacional, já que aumentou 2,3 pontos percentuais face ao ano anterior. No entanto, o Centro mantinha-se como uma das regiões portuguesas com menor PIB por habitante (apenas a Região Norte e a Região Autónoma da Madeira apresentavam pior desempenho). A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve eram as regiões com o PIB por habitante mais elevado, sendo as únicas a posicionarem-se acima da média do país (com uma importância relativa de 128,3% e 102,2%, respetivamente). Na comparação internacional, em 2020, o PIB por habitante da Região Centro expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC) correspondia a 67,9% da média da União Europeia (UE27), tendo piorado face ao ano anterior (68,1%). A média nacional situava-se nos 76,4% da média europeia.
A coesão regional, avaliada pelas assimetrias regionais do PIB por habitante, aumentou face a 2019, uma vez que a diferença entre o maior e o menor valor do PIB por habitante observado nas sete regiões portuguesas diminuiu (em 2019, esta diferença era de 9.352 euros, tendo-se reduzido para 8.027 euros, em 2020).
Considerando as sub-regiões do Centro, verificava-se que, em 2020, a Região de Leria (101,1) e a Região de Aveiro (100,1) superavam a média nacional, ocupando o 4.º e 5.º lugar na ordenação nacional, respetivamente. Estas sub-regiões, conjuntamente com a Região de Coimbra e a Beira Baixa ultrapassavam a média da Região Centro, constituindo o grupo de sub-regiões com melhor desempenho em termos do PIB por habitante. As restantes sub-regiões posicionavam-se tanto abaixo da média nacional, como da regional. As Beiras e Serra da Estrela continuavam a ser o território do Centro que gerava menos riqueza por habitante, observando um índice de 72,2 face à média nacional, ocupando a antepenúltima posição entre as 25 regiões NUTS III do país (apesar da melhoria do índice face a 2019). A Região Centro evidenciava, uma disparidade regional de 28,9 pontos percentuais em termos de PIB por habitante, correspondente à diferença entre os índices da Região de Leiria e das Beiras e Serra da Estrela. Esta amplitude diminuiu face a 2019 (29,3 pontos percentuais), indicando um aumento da coesão intrarregional. Analisando ainda o desempenho do PIB por habitante das sub-regiões em relação ao ano anterior, constata-se que todas convergiram para a média nacional.
É ainda de referir que, em 2020, a produtividade do trabalho na Região Centro era de 33.124 euros por trabalhador, o que correspondia a 92,4% do total nacional, sendo este valor inferior ao registado em 2019 (34.567 euros por trabalhador). O Centro permanecia como uma das regiões portuguesas com a mais baixa produtividade do trabalho (ocupando a 5.ª posição na hierarquia nacional). Em termos sub-regionais, destacavam-se a Região de Coimbra e a Beira Baixa com índices de produtividade simultaneamente superiores à média nacional e regional (100,6% e 100,3% da média nacional, respetivamente).
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