Em comparação com o período 2007/2009 assistiu-se a um agravamento do endividamento médio dos municípios em 12%, devido essencialmente a um aumento das dívidas a terceiros a mais de um ano, as quais cresceram 16% em relação ao triénio anterior. A rubrica que mais se destaca no endividamento dos municípios da Região Centro corresponde aos empréstimos, os quais representam, em média, 60,8% do total das dívidas.
Este estudo tem por objetivo caracterizar o endividamento municipal na Região Centro nos anos de 2010 e 2011, recorrendo a valores médios. Porém, são igualmente disponibilizados para a Região Centro, NUTS III e municípios os valores absolutos anuais das rubricas que compõem o endividamento (Empréstimos, Fornecedores de Bens e Serviços Correntes, Fornecedores de Imobilizado, Estado e outros entes públicos, Administração Autárquica e Credores Diversos).
Da análise efetuada destacam-se as seguintes conclusões:
- O endividamento médio entre 2010/2011 da Região Centro representou 5,8% do PIB;
- O valor das dívidas a terceiros na Região Centro sofreu um decréscimo de 2,4% entre os anos 2010 e 2011. Este comportamento é reflexo da taxa de variação negativa do endividamento na maioria das sub-regiões, com exceção do Oeste e Médio Tejo, onde se registou um crescimento de 2,1% e 5,5%, respetivamente;
- Em termos absolutos, os municípios que apresentam um endividamento mais elevado são: Aveiro, Covilhã, Fundão, Leiria e Coimbra. Pelo contrário, Pampilhosa da Serra, Vila Velha de Ródão, Penacova, Murtosa e Mealhada apresentam os montantes menos significativos de endividamento.
- Considerando a população residente, o endividamento por habitante dos municípios da Região Centro registou uma taxa de crescimento negativa de 1,7%. Os municípios com maior nível de endividamento médio por habitante são Fornos de Algodres (Serra da Estrela), Castanheira de Pêra (Pinhal Interior Norte) e Celorico da Beira (Beira Interior Norte). Pelo contrário, os municípios que registam os menores valores são Mealhada (Baixo Vouga), Caldas da Rainha (Oeste) e Penacova (Baixo Mondego);
- A componente mais importante do endividamento dos municípios da Região Centro corresponde aos empréstimos, os quais representam, em termos médios, 60,8% do total das dívidas. Com valores superiores à média regional encontram-se sete sub-regiões, nas quais se destacam o Pinhal Litoral (77,1%), o Dão-Lafões (71,5%) e a Serra da Estrela (70,8%);
- O valor médio dos empréstimos por habitante foi mais elevado na sub-região da Serra da Estrela (atingindo-se o máximo regional com o município de Fornos de Algodres), Cova da Beira e Beira Interior Norte, com valores consideravelmente superiores à média regional (480 euros por habitante).
Consult here (pdf) a versão integral do documento.
Em comparação com o período 2007/2009 assistiu-se a um agravamento do endividamento médio dos municípios em 12%, devido essencialmente a um aumento das dívidas a terceiros a mais de um ano, as quais cresceram 16% em relação ao triénio anterior. A rubrica que mais se destaca no endividamento dos municípios da Região Centro corresponde aos empréstimos, os quais representam, em média, 60,8% do total das dívidas.
Este estudo tem por objetivo caracterizar o endividamento municipal na Região Centro nos anos de 2010 e 2011, recorrendo a valores médios. Porém, são igualmente disponibilizados para a Região Centro, NUTS III e municípios os valores absolutos anuais das rubricas que compõem o endividamento (Empréstimos, Fornecedores de Bens e Serviços Correntes, Fornecedores de Imobilizado, Estado e outros entes públicos, Administração Autárquica e Credores Diversos).
Da análise efetuada destacam-se as seguintes conclusões:
- O endividamento médio entre 2010/2011 da Região Centro representou 5,8% do PIB;
- O valor das dívidas a terceiros na Região Centro sofreu um decréscimo de 2,4% entre os anos 2010 e 2011. Este comportamento é reflexo da taxa de variação negativa do endividamento na maioria das sub-regiões, com exceção do Oeste e Médio Tejo, onde se registou um crescimento de 2,1% e 5,5%, respetivamente;
- Em termos absolutos, os municípios que apresentam um endividamento mais elevado são: Aveiro, Covilhã, Fundão, Leiria e Coimbra. Pelo contrário, Pampilhosa da Serra, Vila Velha de Ródão, Penacova, Murtosa e Mealhada apresentam os montantes menos significativos de endividamento.
- Considerando a população residente, o endividamento por habitante dos municípios da Região Centro registou uma taxa de crescimento negativa de 1,7%. Os municípios com maior nível de endividamento médio por habitante são Fornos de Algodres (Serra da Estrela), Castanheira de Pêra (Pinhal Interior Norte) e Celorico da Beira (Beira Interior Norte). Pelo contrário, os municípios que registam os menores valores são Mealhada (Baixo Vouga), Caldas da Rainha (Oeste) e Penacova (Baixo Mondego);
- A componente mais importante do endividamento dos municípios da Região Centro corresponde aos empréstimos, os quais representam, em termos médios, 60,8% do total das dívidas. Com valores superiores à média regional encontram-se sete sub-regiões, nas quais se destacam o Pinhal Litoral (77,1%), o Dão-Lafões (71,5%) e a Serra da Estrela (70,8%);
- O valor médio dos empréstimos por habitante foi mais elevado na sub-região da Serra da Estrela (atingindo-se o máximo regional com o município de Fornos de Algodres), Cova da Beira e Beira Interior Norte, com valores consideravelmente superiores à média regional (480 euros por habitante).
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Em comparação com o período 2007/2009 assistiu-se a um agravamento do endividamento médio dos municípios em 12%, devido essencialmente a um aumento das dívidas a terceiros a mais de um ano, as quais cresceram 16% em relação ao triénio anterior. A rubrica que mais se destaca no endividamento dos municípios da Região Centro corresponde aos empréstimos, os quais representam, em média, 60,8% do total das dívidas.
Este estudo tem por objetivo caracterizar o endividamento municipal na Região Centro nos anos de 2010 e 2011, recorrendo a valores médios. Porém, são igualmente disponibilizados para a Região Centro, NUTS III e municípios os valores absolutos anuais das rubricas que compõem o endividamento (Empréstimos, Fornecedores de Bens e Serviços Correntes, Fornecedores de Imobilizado, Estado e outros entes públicos, Administração Autárquica e Credores Diversos).
Da análise efetuada destacam-se as seguintes conclusões:
- O endividamento médio entre 2010/2011 da Região Centro representou 5,8% do PIB;
- O valor das dívidas a terceiros na Região Centro sofreu um decréscimo de 2,4% entre os anos 2010 e 2011. Este comportamento é reflexo da taxa de variação negativa do endividamento na maioria das sub-regiões, com exceção do Oeste e Médio Tejo, onde se registou um crescimento de 2,1% e 5,5%, respetivamente;
- Em termos absolutos, os municípios que apresentam um endividamento mais elevado são: Aveiro, Covilhã, Fundão, Leiria e Coimbra. Pelo contrário, Pampilhosa da Serra, Vila Velha de Ródão, Penacova, Murtosa e Mealhada apresentam os montantes menos significativos de endividamento.
- Considerando a população residente, o endividamento por habitante dos municípios da Região Centro registou uma taxa de crescimento negativa de 1,7%. Os municípios com maior nível de endividamento médio por habitante são Fornos de Algodres (Serra da Estrela), Castanheira de Pêra (Pinhal Interior Norte) e Celorico da Beira (Beira Interior Norte). Pelo contrário, os municípios que registam os menores valores são Mealhada (Baixo Vouga), Caldas da Rainha (Oeste) e Penacova (Baixo Mondego);
- A componente mais importante do endividamento dos municípios da Região Centro corresponde aos empréstimos, os quais representam, em termos médios, 60,8% do total das dívidas. Com valores superiores à média regional encontram-se sete sub-regiões, nas quais se destacam o Pinhal Litoral (77,1%), o Dão-Lafões (71,5%) e a Serra da Estrela (70,8%);
- O valor médio dos empréstimos por habitante foi mais elevado na sub-região da Serra da Estrela (atingindo-se o máximo regional com o município de Fornos de Algodres), Cova da Beira e Beira Interior Norte, com valores consideravelmente superiores à média regional (480 euros por habitante).
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