INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DINAMIZAM ECONOMIA DA REGIÃO CENTRO
INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DINAMIZAM ECONOMIA DA REGIÃO CENTRO
Published On: 25/09/2015Last Updated: 25/09/2015
Published On: 25/09/2015Last Updated: 25/09/2015
O Investimento direto estrangeiro (IDE) na Região Centro gera um volume de negócios equivalente a 22% do produto regional, assegurando 28 mil postos de trabalho na Região Centro. Esta é uma das conclusões de um estudo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que tem vindo a acompanhar o IDE na perspetiva de aprofundamento do conhecimento sobre a presença de empresas estrangeiras na Região Centro, no esforço de captação e acolhimento de novas iniciativas e no acompanhamento de eventuais obstáculos à atividade destas empresas.

Recorrendo a diversas fontes, a CCDRC procedeu a um inventário que identificou 334 investimentos estrangeiros na Região, dos quais só em 200 casos se obteve informação financeira. Da informação recolhida, destacam-se os seguintes dados agregados:

a)     o IDE gera um volume de negócios que equivale a cerca de 22% do produto regional;

b)    o IDE está associado a cerca de 2,65% do emprego total da Região Centro;

c)     o cruzamento das informações anteriores permite perceber que o IDE é uma importante fonte impulsionadora da produtividade regional (precisamente um dos aspetos a melhorar na Região, uma vez que apresenta resultados inferiores aos do Continente);

d)    nos 156 casos em que é possível comparar a informação para 2012 e 2013, verifica-se uma estabilidade no volume de emprego e um crescimento de 2,3% no volume de negócios;

e)     para o conjunto da Região Centro, a distribuição do IDE por setor/cluster (avaliada pelo volume de negócios) revela um peso muito relevante da indústria automóvel e da fileira do papel e da floresta (que representam 49% do volume total de negócios).

f)     os países que mais contribuem para o IDE regional são a França, a Alemanha, a Espanha e os Estados Unidos (que, em conjunto, representam 52% do volume de negócios das empresas com capital estrangeiro presentes na Região e asseguram 65% do emprego criado);

g)    a distribuição dos investimentos na Região é equilibrada, embora com maior ênfase nas regiões de Aveiro, Coimbra e Viseu Dão-Lafões.