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- Categories: Desenvolvimento regional, Informação
Com o objetivo de lançar as bases para o exercício de reflexão e discussão conjunta, em torno dos domínios diferenciadores da RIS3 do Centro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro I.P. (CCDR Centro) lançou, a 11 de novembro de 2024, um processo de descoberta empreendedora, que terá como finalidade a promoção do desenvolvimento de projetos inovadores, numa lógica de missão, através do envolvimento ativo dos agentes regionais, para a identificações de ações estratégicas para a concretização das visões estabelecidas no âmbito dos diferentes domínios da RIS3 do Centro. O evento de lançamento deste exercício, decorreu em formato digital e contou com a participação de mais de 140 pessoas. O presente processo concretiza-se, num primeiro momento, num conjunto de nove reuniões presenciais, por áreas de especialização inteligente, que decorrerão até ao final de 2024 e para as quais os agentes regionais deverão efetuar a sua manifestação de interesse, acedendo aos links disponibilizados (abaixo) para o efeito. Por forma a garantir uma discussão profícua e a operacionalidade da reunião, pretende-se que o número de participantes não exceda os 50, pelo que se apela a uma articulação interna das entidades interessadas no momento da indicação do(s) respetivo(s) representante(s). No seguimento da manifestação de interesse, serão enviados detalhes adicionais e a confirmação de participação, considerando a lotação e a representatividade institucional e territorial do participante. Do resultado das discussões a ocorrer nestas reuniões, espera-se a definição de Planos de Ação que irão nortear o lançamento de avisos regionais, durante o ano 2025. A CCDR Centro acredita que este processo de descoberta empreendedora constitui uma oportunidade ímpar de mobilização ativa dos stakeholders do território na implementação da RIS3 do Centro, através do trabalho conjunto de priorização de ações que se pretende levar a cabo. Esta atividade enquadra-se no Programa de Trabalhos da RIS3 do Centro até 2027, recentemente aprovado pelo Conselho Coordenador da RIS3 do Centro e contribui para o desidrato de garantir que a RIS3 é uma estratégia viva e próxima do território ao mesmo tempo que responde às exigências da Comissão Europeia para o atual período de programação. Manifestação de interesse em participar nas reuniões temáticas, por domínio de intervenção: Saúde e Bem-estar | 18/11/2024 | 14h30 inscrição aqui Água | 02/12/2024 | 10h inscrição aqui Floresta | 02/12/2024 | 14h30 inscrição aqui Agroalimentar | 03/12/2024 | 10h inscrição aqui Tecnologias digitais | 06/12/2024 | 10h inscrição aqui Espaço | 06/12/2024 | 14h30 inscrição aqui Energia e Clima | 16/12/2024 | 10h inscrição aqui Materiais, Tooling e Tecnologias de Produção | 16/12/2024 | 14h30 inscrição aqui Cultura, Criatividade e Turismo| 20/12/2024 | 10h inscrição aqui
- Categories: Desenvolvimento regional
A região Centro apresentava, em 2022, um valor de 4,74 no Indicador Global de Avaliação (numa escala de 1 a 7), traduzindo um desempenho global mais favorável do que no ano anterior (4,55). O Indicador Global de Avaliação tem como objetivo acompanhar a evolução da região numa perspetiva global do sucesso regional, permitindo uma leitura sintética e imediata do seu comportamento relativo face às restantes regiões portuguesas. Os resultados do indicador global encontram-se desagregados por cinco dimensões de análise e a sua atualização é feita anualmente. Relativamente a estas cinco dimensões, a região melhorou quantitativamente no “crescimento e competitividade” e no “potencial humano”, mas piorou nas dimensões “qualidade de vida”, “coesão” e “sustentabilidade ambiental e energética”. Destacavam-se pela evolução favorável face ao ano anterior, os indicadores relativos ao crescimento do investimento direto estrangeiro na componente “crescimento e competitividade”, a população jovem com formação superior e a taxa de desemprego jovem na dimensão “potencial humano”. Por oposição, os indicadores com evoluções mais desfavoráveis foram o crescimento real do PIB na dimensão “crescimento e competitividade”, a dispersão da variação populacional na “coesão” e a satisfação dos residentes na “qualidade de vida”. O Centro manteve-se como a terceira região do país com melhor desempenho global, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da região Norte. No “potencial humano” subiu para a primeira posição da hierarquia nacional (na edição anterior, encontrava-se em segundo), tendo mantido o quinto lugar na “qualidade de vida” e o sexto na “coesão”. No entanto, no “crescimento e competitividade” desceu para a quarta posição da hierarquia nacional (estava em terceiro) e para a sexta posição na “sustentabilidade ambiental e energética” (na edição anterior, ocupava o quinto lugar). Os resultados obtidos pela região Centro decorrem de se continuar a evidenciar positivamente em áreas como a educação, o mercado de trabalho ou a capacidade exportadora. De facto, tem registado de forma sistemática baixas taxas de abandono escolar precoce e bons resultados nos exames nacionais, a par com a menor taxa de desemprego do país. Apresenta ainda um posicionamento muito favorável no que respeita ao desemprego jovem, às exportações de bens, às competências para a inovação e à captação de investimento direto estrangeiro. No entanto, mantêm-se evidentes as assimetrias territoriais e as fragilidades na capacidade de gerar riqueza, problemas estruturais da região Centro. Na área energética, apesar das melhorias nos últimos anos e dos resultados positivos nas energias renováveis, a região evidencia ainda debilidades. O declínio demográfico é também um problema que se tem vindo a acentuar, carecendo de especial atenção pela forma como poderá condicionar o futuro da região. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultado aqui. Nesta edição, para além da atualização anual do Indicador Global de Avaliação da Região Centro, foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha 1), produto interno bruto (ficha 8), produtividade do trabalho (ficha 9) e produto interno bruto por habitante (ficha 18). O Barómetro do Centro de Portugal é um [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDRC), com o apoio da Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro (RIERC), organizou uma missão da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) à Região Centro de Portugal, realizada entre os dias 24 e 27 de junho. Esta iniciativa ocorreu no âmbito do protocolo de cooperação assinado entre a Anprotec e a CCDRC em abril de 2024. Fundada em 1987, a Anprotec é uma organização sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo inovador e o desenvolvimento de ecossistemas de inovação no Brasil. Com cerca de 300 associados, incluindo incubadoras de empresas, parques tecnológicos, aceleradoras, instituições de ensino e investigação, órgãos públicos e outras entidades, a Anprotec tem um papel fundamental no apoio à criação e desenvolvimento de novos negócios e tecnologias. O objetivo da missão foi apresentar o ecossistema de inovação da Região Centro como alternativa para a instalação de empresas brasileiras, além de desenvolver parcerias internacionais e fomentar o intercâmbio de conhecimentos e boas práticas no campo do empreendedorismo e da inovação. A delegação da Anprotec, composta por 21 representantes, incluía empreendedores, gestores de espaços de inovação, Institutos Federais, Universidades, o secretário de ciência e tecnologia e representantes do governo federal brasileiro, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Durante os quatro dias da missão, a comitiva visitou diversas instituições na região: 24/06/2024 – Coimbra e Cantanhede: Instituto Pedro Nunes (IPN) e Biocant Park 25/06/2024 – Aveiro: PCI – Creative Science Park e Porto Digital 26/06/2024 – Covilhã e Fundão: Ubimedical e Incubadora A Praça 27/06/2024 – Leiria e Abrantes: Start-up Leiria e TAGUSVALLEY - Parque de Ciência e Tecnologia Esta visita proporcionou à comitiva conhecer a diversidade e especificidade do ecossistema de inovação da Região Centro. Alguns membros da delegação já manifestaram interesse em firmar acordos de cooperação com o objetivo de internacionalizar parques de ciência e tecnologia brasileiros, estabelecer contactos para selecionar locais para a instalação de startups, criar programas conjuntos de aceleração e organizar futuras missões de intercâmbio. Adriana Faria, presidente da Anprotec, destacou a relevância da missão: “Esta missão é uma oportunidade única para fortalecer os laços entre o Brasil e Portugal no campo da inovação. A troca de experiências e conhecimentos entre os nossos países é fundamental para o desenvolvimento de novos negócios e tecnologias. Agradecemos imensamente às instituições que nos receberam e nos proporcionaram essa troca enriquecedora.” Faria também agradeceu à CCDRC pela colaboração e apoio essenciais para a realização da missão. O Vice-Presidente da CCDRC, Eduardo Anselmo Castro, agradeceu a todos os parceiros envolvidos na organização da missão, sublinhando que se prevê a organização de outra missão semelhante para 2025. Acrescentou ainda que a “CCDRC, através dos seus serviços, em particular da estrutura do CR Inove, estará sempre disponível para apoiar iniciativas semelhantes, tendo em vista a captação de investimento para Portugal e a internacionalização de empresas portuguesas, em particular as startups." A missão reforçou a importância da colaboração internacional e do fortalecimento das [...]
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No segundo trimestre de 2024, no Centro, foram constituídas 1.938 novas empresas, traduzindo-se num acréscimo significativo de 19,6% face ao mesmo período do ano anterior. Também o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem, a atividade turística, os edifícios licenciados e os novos fogos concluídos para habitação familiar cresceram em termos homólogos. Em contraste, o desemprego e o comércio internacional de bens evoluíram negativamente. A inflação continuou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 63 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto voltou a registar um crescimento homólogo real de 1,5%. Esta variação foi determinada pelo contributo positivo da procura interna e negativo da procura externa líquida. A taxa de desemprego nacional foi de 6,1%, igualando o valor homólogo. Já o nível de preços aumentou 2,7% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores voltou a ser menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e até melhorou face aos três trimestres anteriores. O euro desvalorizou face ao dólar, infletindo a trajetória de apreciação verificada no último ano. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, voltou a registar-se uma contração do mercado de trabalho regional, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pelo aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em crescimento na região, atingindo novamente os valores mais elevados dos últimos 16 anos. No setor empresarial regional, assistiu-se a um aumento homólogo expressivo tanto das constituições como das ações de insolvência de empresas. Já os empréstimos concedidos às empresas permaneceram em queda em termos homólogos reais, um cenário que se verifica há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou na região em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O setor da construção apresentou alguns sinais de melhoria na região, a avaliar pelos aumentos homólogos em todos os indicadores de licenciamento e pelo acréscimo muito expressivo nos novos fogos concluídos para habitação familiar. Os empréstimos à habitação vencidos intensificaram a tendência de quebra e o seu peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos. A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país no segundo trimestre de 2024. O número de hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, um crescimento que ocorre há três anos consecutivos, embora tenham desacelerado face aos trimestres anteriores. Já a estada média permaneceu inalterada face ao período homólogo. O comércio internacional de bens, neste trimestre, continuou a evoluir negativamente na Região Centro, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a redução quer das saídas, quer das entradas de bens. Já nível nacional assistiu-se a [...]
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Está aberta a votação para o Prémio Escolha do Público, no REGIOSTARS AWARDS. As Aldeias do Xisto são a única entidade portuguesa finalista na 16.ª edição deste concurso promovido pela Comissão Europeia. As Aldeias do Xisto competem na categoria “Uma Europa Mais Próxima dos Cidadãos” e pode votar AQUI até 14 de novembro. Com o projeto Aldeias do Xisto implementou-se uma estratégia de desenvolvimento regional integrada, centrada na melhoria das condições de vida dos cidadãos, na criação de sinergias entre os diversos atores locais e regionais, e na mobilização e capacitação dos agentes públicos e privados para a valorização do seu património material e imaterial, tendo em vista um posicionamento singular e atrativo junto de novos segmentos residenciais e turísticos. O objetivo foi afirmar este território como um destino para viver, investir, criar e aprender, visitar e usufruir. A criação da Rede das Aldeias do Xisto impulsionou a economia local ao criar oportunidades de emprego e retorno económico para os agentes locais, gerou escala na atuação e promoção, bem como estabeleceu as condições de confiança para o investimento de agentes externos ao território, melhorando os indicadores socioeconómicos do território. O projeto colocou – e continua a colocar - as comunidades locais no centro do desenvolvimento, envolvendo-as ativamente em todas as fases, desde o planeamento à implementação. As decisões são tomadas em conjunto, em órgãos colegiais, levando em consideração as necessidades, os interesses e os conhecimentos das comunidades. Desde 2008 que o REGIOSTARS AWARDS distingue projetos que demonstrem excelência na aplicação de fundos europeus e novas abordagens no desenvolvimento regional. O processo de seleção passa por um painel de académicos de alto nível nas respetivas áreas, que avalia as candidaturas enviadas e seleciona os finalistas. Posteriormente, os finalistas são convidados para uma "ronda final" de seleção durante a Semana Europeia das Regiões e Cidades, em Bruxelas. O público tem também a oportunidade de votar no seu finalista preferido para o Public Choice Award (Prémio Escolha do Público). Os vencedores serão conhecidos a 16 de novembro, numa cerimónia a decorrer em Ostrava, República Checa.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro I.P. (CCDR Centro) formalizou hoje, dia 2 de julho, em Coimbra, a 2.ª edição do Centro Green Deal em Compras Públicas Circulares, através da assinatura da Carta de Compromisso por parte das entidades participantes. Este projeto destina-se a entidades públicas da região e tem como objetivo promover a economia circular na região Centro. Durante a sua vigência, entre setembro de 2024 e junho de 2025, os participantes beneficiam de um programa de capacitação e de apoio à implementação de procedimentos de aquisição de bens e serviços compatíveis com os princípios de economia circular. As compras públicas circulares apresentam-se como um processo que permite às entidades publicas adquirir produtos, bens e serviços que tenham um impacto ambiental reduzido, procurando a diminuição de consumos de energia e materiais, evitando os impactos negativos e a produção de resíduos ao longo de todo o ciclo de vida. Inspirado numa experiência piloto do Governo dos Países Baixos devidamente adaptada ao contexto da região Centro, a 1.ª edição foi lançada em 2019 e envolveu 12 entidades as quais, no seu conjunto, desenvolveram 28 procedimentos de aquisição de bens e serviços com inclusão de critérios de circularidade. Estes procedimentos irão contribuir para a implementação da Agenda de Economia Circular do Centro, e a sua realização e os seus resultados serão monitorizados e avaliados pela CCDRC, I.P. com a participação das entidades participantes. Para esta 2.ª edição foram definidas como potenciais signatárias as Comunidades Intermunicipais e as Instituições de Ensino Superior, para além das entidades que integraram a 1.ª edição. São signatárias da Carta de Compromisso da 2.ª Edição do Centro Green Deal em Compras Públicas Circulares as seguintes 15 entidades (nove já participantes na 1.ª edição e seis novas entidades): Câmara Municipal de Fornos de Algodres Câmara Municipal do Fundão Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo Comunidade Intermunicipal do Oeste Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Instituto Politécnico de Castelo Branco Instituto Politécnico de Coimbra Instituto Politécnico de Leiria Unidade Local de Saúde de Coimbra Universidade da Beira Interior Universidade de Coimbra
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No âmbito do Roteiro da Economia Circular na Região Centro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro I.P. (CCDR Centro) promoveu hoje, em Alcanena, uma visita ao Centro Tecnológico das Indústrias do Couro (Rua da Estiveira s/n, Alcanena). O Centro Tecnológico das Indústrias do Couro é uma das entidades que, em 2023, subscreveu o Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular da Região Centro, tendo assumido o compromisso de promover a valorização de efluentes do processo de curtumes para estudo, bem como a valorização de resíduos de outras indústrias para retirar extratos tânicos e aplicar no processo industrial de curtumes. Inserido no âmbito da Agenda de Economia Circular do Centro, este Roteiro visa promover boas práticas de economia circular desenvolvidas na região. A edição deste ano abrange um conjunto de oito visitas a entidades que subscreveram, em novembro de 2023, a segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular da Região Centro, proporcionando um momento de aprendizagem e partilha em torno das suas principais estratégias, desafios e potencialidades. O roteiro está disponível aqui, onde podem ser feitas as inscrições para as visitas. Do Médio Tejo participam na segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular da Região Centro nove entidades, nomeadamente, municípios, associações, entidades do sistema científico e tecnológico, entre outras. No seu conjunto, estas entidades assumiram o compromisso de realizar 23 ações de economia circular, que incidem em estratégias de circularidade bastante diversificadas, que vão desde a valorização de subprodutos e resíduos, à desmaterialização, extensão do ciclo de vida de produtos e uso eficiente de recursos. Entidades do Médio Tejo subscritoras da segunda edição do Pacto Institucional para a Valorização da Economia Circular da Região Centro APIC - Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes Câmara Municipal de Alcanena Câmara Municipal de Tomar Câmara Municipal de Vila de Rei Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo CTIC - Centro Tecnológico das Indústrias do Couro Instituto Politécnico de Tomar TAGUSVALLEY – Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Tecnopolo do Vale do Tejo VALNOR - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A.
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Com o objetivo de lançar as bases para o exercício de reflexão e discussão conjunta, em torno dos domínios diferenciadores da RIS3 do Centro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro I.P. (CCDR Centro) lançou, a 11 de novembro de 2024, um processo de descoberta empreendedora, que terá como finalidade a promoção do desenvolvimento de projetos inovadores, numa lógica de missão, através do envolvimento ativo dos agentes regionais, para a identificações de ações estratégicas para a concretização das visões estabelecidas no âmbito dos diferentes domínios da RIS3 do Centro. O evento de lançamento deste exercício, decorreu em formato digital e contou com a participação de mais de 140 pessoas. O presente processo concretiza-se, num primeiro momento, num conjunto de nove reuniões presenciais, por áreas de especialização inteligente, que decorrerão até ao final de 2024 e para as quais os agentes regionais deverão efetuar a sua manifestação de interesse, acedendo aos links disponibilizados (abaixo) para o efeito. Por forma a garantir uma discussão profícua e a operacionalidade da reunião, pretende-se que o número de participantes não exceda os 50, pelo que se apela a uma articulação interna das entidades interessadas no momento da indicação do(s) respetivo(s) representante(s). No seguimento da manifestação de interesse, serão enviados detalhes adicionais e a confirmação de participação, considerando a lotação e a representatividade institucional e territorial do participante. Do resultado das discussões a ocorrer nestas reuniões, espera-se a definição de Planos de Ação que irão nortear o lançamento de avisos regionais, durante o ano 2025. A CCDR Centro acredita que este processo de descoberta empreendedora constitui uma oportunidade ímpar de mobilização ativa dos stakeholders do território na implementação da RIS3 do Centro, através do trabalho conjunto de priorização de ações que se pretende levar a cabo. Esta atividade enquadra-se no Programa de Trabalhos da RIS3 do Centro até 2027, recentemente aprovado pelo Conselho Coordenador da RIS3 do Centro e contribui para o desidrato de garantir que a RIS3 é uma estratégia viva e próxima do território ao mesmo tempo que responde às exigências da Comissão Europeia para o atual período de programação. Manifestação de interesse em participar nas reuniões temáticas, por domínio de intervenção: Saúde e Bem-estar | 18/11/2024 | 14h30 inscrição aqui Água | 02/12/2024 | 10h inscrição aqui Floresta | 02/12/2024 | 14h30 inscrição aqui Agroalimentar | 03/12/2024 | 10h inscrição aqui Tecnologias digitais | 06/12/2024 | 10h inscrição aqui Espaço | 06/12/2024 | 14h30 inscrição aqui Energia e Clima | 16/12/2024 | 10h inscrição aqui Materiais, Tooling e Tecnologias de Produção | 16/12/2024 | 14h30 inscrição aqui Cultura, Criatividade e Turismo| 20/12/2024 | 10h inscrição aqui
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A região Centro apresentava, em 2022, um valor de 4,74 no Indicador Global de Avaliação (numa escala de 1 a 7), traduzindo um desempenho global mais favorável do que no ano anterior (4,55). O Indicador Global de Avaliação tem como objetivo acompanhar a evolução da região numa perspetiva global do sucesso regional, permitindo uma leitura sintética e imediata do seu comportamento relativo face às restantes regiões portuguesas. Os resultados do indicador global encontram-se desagregados por cinco dimensões de análise e a sua atualização é feita anualmente. Relativamente a estas cinco dimensões, a região melhorou quantitativamente no “crescimento e competitividade” e no “potencial humano”, mas piorou nas dimensões “qualidade de vida”, “coesão” e “sustentabilidade ambiental e energética”. Destacavam-se pela evolução favorável face ao ano anterior, os indicadores relativos ao crescimento do investimento direto estrangeiro na componente “crescimento e competitividade”, a população jovem com formação superior e a taxa de desemprego jovem na dimensão “potencial humano”. Por oposição, os indicadores com evoluções mais desfavoráveis foram o crescimento real do PIB na dimensão “crescimento e competitividade”, a dispersão da variação populacional na “coesão” e a satisfação dos residentes na “qualidade de vida”. O Centro manteve-se como a terceira região do país com melhor desempenho global, depois da Área Metropolitana de Lisboa e da região Norte. No “potencial humano” subiu para a primeira posição da hierarquia nacional (na edição anterior, encontrava-se em segundo), tendo mantido o quinto lugar na “qualidade de vida” e o sexto na “coesão”. No entanto, no “crescimento e competitividade” desceu para a quarta posição da hierarquia nacional (estava em terceiro) e para a sexta posição na “sustentabilidade ambiental e energética” (na edição anterior, ocupava o quinto lugar). Os resultados obtidos pela região Centro decorrem de se continuar a evidenciar positivamente em áreas como a educação, o mercado de trabalho ou a capacidade exportadora. De facto, tem registado de forma sistemática baixas taxas de abandono escolar precoce e bons resultados nos exames nacionais, a par com a menor taxa de desemprego do país. Apresenta ainda um posicionamento muito favorável no que respeita ao desemprego jovem, às exportações de bens, às competências para a inovação e à captação de investimento direto estrangeiro. No entanto, mantêm-se evidentes as assimetrias territoriais e as fragilidades na capacidade de gerar riqueza, problemas estruturais da região Centro. Na área energética, apesar das melhorias nos últimos anos e dos resultados positivos nas energias renováveis, a região evidencia ainda debilidades. O declínio demográfico é também um problema que se tem vindo a acentuar, carecendo de especial atenção pela forma como poderá condicionar o futuro da região. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultado aqui. Nesta edição, para além da atualização anual do Indicador Global de Avaliação da Região Centro, foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha 1), produto interno bruto (ficha 8), produtividade do trabalho (ficha 9) e produto interno bruto por habitante (ficha 18). O Barómetro do Centro de Portugal é um [...]
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDRC), com o apoio da Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro (RIERC), organizou uma missão da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) à Região Centro de Portugal, realizada entre os dias 24 e 27 de junho. Esta iniciativa ocorreu no âmbito do protocolo de cooperação assinado entre a Anprotec e a CCDRC em abril de 2024. Fundada em 1987, a Anprotec é uma organização sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo inovador e o desenvolvimento de ecossistemas de inovação no Brasil. Com cerca de 300 associados, incluindo incubadoras de empresas, parques tecnológicos, aceleradoras, instituições de ensino e investigação, órgãos públicos e outras entidades, a Anprotec tem um papel fundamental no apoio à criação e desenvolvimento de novos negócios e tecnologias. O objetivo da missão foi apresentar o ecossistema de inovação da Região Centro como alternativa para a instalação de empresas brasileiras, além de desenvolver parcerias internacionais e fomentar o intercâmbio de conhecimentos e boas práticas no campo do empreendedorismo e da inovação. A delegação da Anprotec, composta por 21 representantes, incluía empreendedores, gestores de espaços de inovação, Institutos Federais, Universidades, o secretário de ciência e tecnologia e representantes do governo federal brasileiro, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Durante os quatro dias da missão, a comitiva visitou diversas instituições na região: 24/06/2024 – Coimbra e Cantanhede: Instituto Pedro Nunes (IPN) e Biocant Park 25/06/2024 – Aveiro: PCI – Creative Science Park e Porto Digital 26/06/2024 – Covilhã e Fundão: Ubimedical e Incubadora A Praça 27/06/2024 – Leiria e Abrantes: Start-up Leiria e TAGUSVALLEY - Parque de Ciência e Tecnologia Esta visita proporcionou à comitiva conhecer a diversidade e especificidade do ecossistema de inovação da Região Centro. Alguns membros da delegação já manifestaram interesse em firmar acordos de cooperação com o objetivo de internacionalizar parques de ciência e tecnologia brasileiros, estabelecer contactos para selecionar locais para a instalação de startups, criar programas conjuntos de aceleração e organizar futuras missões de intercâmbio. Adriana Faria, presidente da Anprotec, destacou a relevância da missão: “Esta missão é uma oportunidade única para fortalecer os laços entre o Brasil e Portugal no campo da inovação. A troca de experiências e conhecimentos entre os nossos países é fundamental para o desenvolvimento de novos negócios e tecnologias. Agradecemos imensamente às instituições que nos receberam e nos proporcionaram essa troca enriquecedora.” Faria também agradeceu à CCDRC pela colaboração e apoio essenciais para a realização da missão. O Vice-Presidente da CCDRC, Eduardo Anselmo Castro, agradeceu a todos os parceiros envolvidos na organização da missão, sublinhando que se prevê a organização de outra missão semelhante para 2025. Acrescentou ainda que a “CCDRC, através dos seus serviços, em particular da estrutura do CR Inove, estará sempre disponível para apoiar iniciativas semelhantes, tendo em vista a captação de investimento para Portugal e a internacionalização de empresas portuguesas, em particular as startups." A missão reforçou a importância da colaboração internacional e do fortalecimento das [...]
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