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CCDRC publica “Região Centro – Boletim Trimestral” reportado ao quarto trimestre de 2009
Categories: InformaçãoPublished On: 08/06/2010

A actividade económica nacional registou uma nova quebra e atingiu-se um novo máximo da taxa de desemprego na Região Centro e em Portugal. A taxa de desemprego permaneceu, contudo, mais baixa na região do que no país, tendo-se fixado em 6,3% e 10,1%, respectivamente. O emprego regional voltou a cair (embora de forma menos intensa do que para o país), o que se deveu à diminuição da população empregada masculina e jovem. Relativamente ainda ao mercado de trabalho, a região destacou-se também de forma positiva face a Portugal no que respeita ao crescimento homólogo real registado no valor do salário médio líquido mensal.

 

 

Apesar dos constrangimentos observados na actividade económica e no mercado de trabalho, os empresários melhoraram as suas expectativas nos últimos três meses de 2009, a avaliar pelo Indicador de Clima Económico do Instituto Nacional de Estatística. Ainda que se tenha denotado um menor crescimento dos empréstimos concedidos às empresas, o rácio do crédito vencido em percentagem do crédito concedido diminuiu. Por outro lado, assistiu-se a uma evolução mais favorável dos movimentos internacionais das mercadorias, tendo as saídas intra-comunitárias voltado a crescer. Também na construção se registou um panorama menos negativo no que respeita ao licenciamento de edifícios, na Região Centro e em Portugal, ainda que o valor da habitação segundo a avaliação bancária tenha diminuído em quase todas as sub-regiões da região, em comparação com o mesmo período de 2008.

Um sinal mais negativo na conjuntura económica, no quarto trimestre de 2009, foi observado, contudo, na actividade turística, tendo-se registado um número de hóspedes e de dormidas inferior ao observado no mesmo período do ano anterior.

O investimento no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) continuou a aumentar, ascendendo os fundos comunitários aprovados na região a 2.440 milhões de euros (25,3% do total nacional) em 31 de Dezembro de 2009. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até esta data, tinha sido já aprovado um valor total de FEDER de 710 milhões de euros, que se encontrava concentrado, sobretudo, nas temáticas Competitividade, inovação e conhecimento (eixo 1), Desenvolvimento das cidades e dos sistemas urbanos (eixo 2) e Consolidação e qualificação dos espaços sub-regionais (eixo 3). Em termos do número de projectos aprovados ressaltou o crescimento da área temática Protecção e Valorização Ambiental (eixo 4), que passou assim a ser o terceiro eixo mais importante em termos do número de projectos aprovados (a seguir aos eixos 1 e 3).

 
O boletim debruça-se ainda sobre as dinâmicas regionais na Região Centro, apresentando-se, neste número, os resultados da contabilização dos fluxos do comércio intra-comunitário através de dois critérios de afectação geográfica distintos: a região de origem ou destino, que remete directamente para a produção e o consumo de bens internacionais dos agentes localizados na região, independentemente do local da sua sede, e a região da sede do operador, que reflecte a localização da sede do operador que procede aos movimentos internacionais de mercadorias, utilizando as infra-estruturas para o seu despacho ou a sua recepção, podendo ou não estes ter tido origem ou destino na região. Concluiu-se que a região apresenta melhores resultados quando os fluxos de mercadorias com o mercado intra-comunitário são contabilizados pelo critério da região de origem ou destino.
 
 
Para consultar a versão integral do “Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 5 ( clique aqui – pdf, 7.55 MB )
CCDRC publica “Região Centro – Boletim Trimestral” reportado ao quarto trimestre de 2009
CCDRC publica “Região Centro – Boletim Trimestral” reportado ao quarto trimestre de 2009
Categories: InformaçãoPublished On: 08/06/2010

A actividade económica nacional registou uma nova quebra e atingiu-se um novo máximo da taxa de desemprego na Região Centro e em Portugal. A taxa de desemprego permaneceu, contudo, mais baixa na região do que no país, tendo-se fixado em 6,3% e 10,1%, respectivamente. O emprego regional voltou a cair (embora de forma menos intensa do que para o país), o que se deveu à diminuição da população empregada masculina e jovem. Relativamente ainda ao mercado de trabalho, a região destacou-se também de forma positiva face a Portugal no que respeita ao crescimento homólogo real registado no valor do salário médio líquido mensal.

 

 

Apesar dos constrangimentos observados na actividade económica e no mercado de trabalho, os empresários melhoraram as suas expectativas nos últimos três meses de 2009, a avaliar pelo Indicador de Clima Económico do Instituto Nacional de Estatística. Ainda que se tenha denotado um menor crescimento dos empréstimos concedidos às empresas, o rácio do crédito vencido em percentagem do crédito concedido diminuiu. Por outro lado, assistiu-se a uma evolução mais favorável dos movimentos internacionais das mercadorias, tendo as saídas intra-comunitárias voltado a crescer. Também na construção se registou um panorama menos negativo no que respeita ao licenciamento de edifícios, na Região Centro e em Portugal, ainda que o valor da habitação segundo a avaliação bancária tenha diminuído em quase todas as sub-regiões da região, em comparação com o mesmo período de 2008.

Um sinal mais negativo na conjuntura económica, no quarto trimestre de 2009, foi observado, contudo, na actividade turística, tendo-se registado um número de hóspedes e de dormidas inferior ao observado no mesmo período do ano anterior.

O investimento no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) continuou a aumentar, ascendendo os fundos comunitários aprovados na região a 2.440 milhões de euros (25,3% do total nacional) em 31 de Dezembro de 2009. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até esta data, tinha sido já aprovado um valor total de FEDER de 710 milhões de euros, que se encontrava concentrado, sobretudo, nas temáticas Competitividade, inovação e conhecimento (eixo 1), Desenvolvimento das cidades e dos sistemas urbanos (eixo 2) e Consolidação e qualificação dos espaços sub-regionais (eixo 3). Em termos do número de projectos aprovados ressaltou o crescimento da área temática Protecção e Valorização Ambiental (eixo 4), que passou assim a ser o terceiro eixo mais importante em termos do número de projectos aprovados (a seguir aos eixos 1 e 3).

 
O boletim debruça-se ainda sobre as dinâmicas regionais na Região Centro, apresentando-se, neste número, os resultados da contabilização dos fluxos do comércio intra-comunitário através de dois critérios de afectação geográfica distintos: a região de origem ou destino, que remete directamente para a produção e o consumo de bens internacionais dos agentes localizados na região, independentemente do local da sua sede, e a região da sede do operador, que reflecte a localização da sede do operador que procede aos movimentos internacionais de mercadorias, utilizando as infra-estruturas para o seu despacho ou a sua recepção, podendo ou não estes ter tido origem ou destino na região. Concluiu-se que a região apresenta melhores resultados quando os fluxos de mercadorias com o mercado intra-comunitário são contabilizados pelo critério da região de origem ou destino.
 
 
Para consultar a versão integral do “Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 5 ( clique aqui – pdf, 7.55 MB )

A actividade económica nacional registou uma nova quebra e atingiu-se um novo máximo da taxa de desemprego na Região Centro e em Portugal. A taxa de desemprego permaneceu, contudo, mais baixa na região do que no país, tendo-se fixado em 6,3% e 10,1%, respectivamente. O emprego regional voltou a cair (embora de forma menos intensa do que para o país), o que se deveu à diminuição da população empregada masculina e jovem. Relativamente ainda ao mercado de trabalho, a região destacou-se também de forma positiva face a Portugal no que respeita ao crescimento homólogo real registado no valor do salário médio líquido mensal.

 

 

Apesar dos constrangimentos observados na actividade económica e no mercado de trabalho, os empresários melhoraram as suas expectativas nos últimos três meses de 2009, a avaliar pelo Indicador de Clima Económico do Instituto Nacional de Estatística. Ainda que se tenha denotado um menor crescimento dos empréstimos concedidos às empresas, o rácio do crédito vencido em percentagem do crédito concedido diminuiu. Por outro lado, assistiu-se a uma evolução mais favorável dos movimentos internacionais das mercadorias, tendo as saídas intra-comunitárias voltado a crescer. Também na construção se registou um panorama menos negativo no que respeita ao licenciamento de edifícios, na Região Centro e em Portugal, ainda que o valor da habitação segundo a avaliação bancária tenha diminuído em quase todas as sub-regiões da região, em comparação com o mesmo período de 2008.

Um sinal mais negativo na conjuntura económica, no quarto trimestre de 2009, foi observado, contudo, na actividade turística, tendo-se registado um número de hóspedes e de dormidas inferior ao observado no mesmo período do ano anterior.

O investimento no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) continuou a aumentar, ascendendo os fundos comunitários aprovados na região a 2.440 milhões de euros (25,3% do total nacional) em 31 de Dezembro de 2009. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até esta data, tinha sido já aprovado um valor total de FEDER de 710 milhões de euros, que se encontrava concentrado, sobretudo, nas temáticas Competitividade, inovação e conhecimento (eixo 1), Desenvolvimento das cidades e dos sistemas urbanos (eixo 2) e Consolidação e qualificação dos espaços sub-regionais (eixo 3). Em termos do número de projectos aprovados ressaltou o crescimento da área temática Protecção e Valorização Ambiental (eixo 4), que passou assim a ser o terceiro eixo mais importante em termos do número de projectos aprovados (a seguir aos eixos 1 e 3).

 
O boletim debruça-se ainda sobre as dinâmicas regionais na Região Centro, apresentando-se, neste número, os resultados da contabilização dos fluxos do comércio intra-comunitário através de dois critérios de afectação geográfica distintos: a região de origem ou destino, que remete directamente para a produção e o consumo de bens internacionais dos agentes localizados na região, independentemente do local da sua sede, e a região da sede do operador, que reflecte a localização da sede do operador que procede aos movimentos internacionais de mercadorias, utilizando as infra-estruturas para o seu despacho ou a sua recepção, podendo ou não estes ter tido origem ou destino na região. Concluiu-se que a região apresenta melhores resultados quando os fluxos de mercadorias com o mercado intra-comunitário são contabilizados pelo critério da região de origem ou destino.
 
 
Para consultar a versão integral do “Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 5 ( clique aqui – pdf, 7.55 MB )

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