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A CCDRC acaba de editar o número 9 da publicação “Região Centro – Boletim Trimestral”

Categories: InformaçãoPublished On: 30/03/2011

Ano de 2010

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4% em volume no ano de 2010, contrastando com o decréscimo homólogo de 2,5% registado em 2009. Este aumento do PIB nacional resultou do crescimento da procura interna mas também da procura externa, que aumentou devido a um crescimento mais intenso das exportações do que das importações.

No mercado de trabalho, entre 2009 e 2010, assistiu-se a uma diminuição da taxa de emprego e a um aumento da taxa de desemprego, tanto em Portugal como na Região Centro. A diminuição da taxa de emprego deveu-se essencialmente à diminuição do emprego masculino e nos grupos etários dos 15 aos 24 anos e dos 65 ou mais anos. Relativamente ao desemprego, em 2010, a taxa média de desemprego nacional foi 10,8% e a regional 7,7% (9,5% e 6,9%, respectivamente, em 2009). Em simultâneo com o crescimento do desemprego, o ano 2010 ficou marcado por um aumento contínuo do nível geral de preços medido pelo Índice de Preços no Consumidor do Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

 

Relativamente à actividade comercial internacional, no ano 2010 registou-se uma forte recuperação no movimento de saídas e de entradas de bens, sobretudo no que respeita aos fluxos com mercados extra-comunitários. Apesar dos resultados positivos nas relações comerciais com o exterior, verificaram-se grandes dificuldades no sector empresarial. Por um lado, assistiu-se a uma diminuição no número de empresas constituídas e a um aumento das acções de insolvência, embora em ambos os casos menos intensas do que em 2009. Por outro lado, evidenciaram-se dificuldades nas relações das empresas com as instituições financeiras: maior dificuldade de acesso a financiamento e maior valor de crédito vencido

Quarto Trimestre de 2010

À semelhança dos restantes trimestres do ano, no quarto trimestre de 2010, o Produto Interno Bruto português registou um aumento homólogo de 1,2% que resultou de uma melhoria na procura interna e na procura externa. No entanto, a taxa de desemprego nacional voltou a aumentar (para 11,1%) e o nível geral dos preços a agravar-se, o que provocou uma quebra na confiança dos consumidores e dos empresários relativamente à actividade económica.
No quarto trimestre de 2010, evidenciou-se uma diminuição da taxa de actividade apurada pelo Inquérito ao Emprego do INE mais significativa na Região Centro do que em Portugal. A taxa de emprego também diminuiu, atingindo o valor mais reduzido desde 1998. Simultaneamente, a taxa de desemprego regional fixou-se em 7,7%, tendo afectado 102,5 mil desempregados, em particular, as mulheres, os indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos e os que estão em situação de desemprego há 12 meses ou mais.

 

 
No sector empresarial, verificaram-se fortes constrangimentos sentidos de forma mais vincada na Região Centro do que a nível nacional. Registou-se uma diminuição da constituição de novas empresas a par de um aumento das acções de insolvência. Ao nível do financiamento, verificou-se uma diminuição dos empréstimos concedidos às empresas bem como um aumento do crédito vencido. Também a actividade comercial dos operadores da Região Centro com outros países registou algum abrandamento, nomeadamente nos movimentos de entradas e de saídas de bens apenas para mercados intra-comunitários.
 

 

Até 31 de Dezembro de 2010, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 9.284 projectos de investimento na Região Centro que representavam um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e cerca de 3,9 mil milhões de euros de fundos comunitários. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final de 2010, tinham sido aprovadas 1.877 candidaturas, a que correspondia uma comparticipação de FEDER de 1,2 mil milhões de euros. No final do ano, a taxa de execução no Mais Centro era de 15,4%, sendo a mais elevada das regiões de convergência.

 

 

No Boletim é ainda disponibilizada uma análise que contextualiza o posicionamento da Região Centro nos objectivos estabelecidos na Estratégia Europa 2020 relativamente às restantes regiões do país e da Europa. Nesta análise são apresentados valores relativos às metas da empregabilidade, da intensidade de I&D e do nível de educação. Conclui-se que a Região Centro se encontra bem posicionada no que respeita ao objectivo definido para avaliar a empregabilidade (taxa de emprego da população entre os 20 e os 64 anos) mas que ainda se encontra distante das metas que respeitam ao investimento em I&D e ao nível de educação. Apesar deste distanciamento nestas duas áreas face aos objectivos para 2020, a Região Centro apresenta valores mais satisfatórios que a maioria das restantes regiões portuguesas.

 

 

Para consultar a versão integral do“Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 9 (pdf, 8.86 MB) 

A CCDRC acaba de editar o número 9 da publicação “Região Centro – Boletim Trimestral”

A CCDRC acaba de editar o número 9 da publicação “Região Centro – Boletim Trimestral”

Categories: InformaçãoPublished On: 30/03/2011

Ano de 2010

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4% em volume no ano de 2010, contrastando com o decréscimo homólogo de 2,5% registado em 2009. Este aumento do PIB nacional resultou do crescimento da procura interna mas também da procura externa, que aumentou devido a um crescimento mais intenso das exportações do que das importações.

No mercado de trabalho, entre 2009 e 2010, assistiu-se a uma diminuição da taxa de emprego e a um aumento da taxa de desemprego, tanto em Portugal como na Região Centro. A diminuição da taxa de emprego deveu-se essencialmente à diminuição do emprego masculino e nos grupos etários dos 15 aos 24 anos e dos 65 ou mais anos. Relativamente ao desemprego, em 2010, a taxa média de desemprego nacional foi 10,8% e a regional 7,7% (9,5% e 6,9%, respectivamente, em 2009). Em simultâneo com o crescimento do desemprego, o ano 2010 ficou marcado por um aumento contínuo do nível geral de preços medido pelo Índice de Preços no Consumidor do Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

 

Relativamente à actividade comercial internacional, no ano 2010 registou-se uma forte recuperação no movimento de saídas e de entradas de bens, sobretudo no que respeita aos fluxos com mercados extra-comunitários. Apesar dos resultados positivos nas relações comerciais com o exterior, verificaram-se grandes dificuldades no sector empresarial. Por um lado, assistiu-se a uma diminuição no número de empresas constituídas e a um aumento das acções de insolvência, embora em ambos os casos menos intensas do que em 2009. Por outro lado, evidenciaram-se dificuldades nas relações das empresas com as instituições financeiras: maior dificuldade de acesso a financiamento e maior valor de crédito vencido

Quarto Trimestre de 2010

À semelhança dos restantes trimestres do ano, no quarto trimestre de 2010, o Produto Interno Bruto português registou um aumento homólogo de 1,2% que resultou de uma melhoria na procura interna e na procura externa. No entanto, a taxa de desemprego nacional voltou a aumentar (para 11,1%) e o nível geral dos preços a agravar-se, o que provocou uma quebra na confiança dos consumidores e dos empresários relativamente à actividade económica.
No quarto trimestre de 2010, evidenciou-se uma diminuição da taxa de actividade apurada pelo Inquérito ao Emprego do INE mais significativa na Região Centro do que em Portugal. A taxa de emprego também diminuiu, atingindo o valor mais reduzido desde 1998. Simultaneamente, a taxa de desemprego regional fixou-se em 7,7%, tendo afectado 102,5 mil desempregados, em particular, as mulheres, os indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos e os que estão em situação de desemprego há 12 meses ou mais.

 

 
No sector empresarial, verificaram-se fortes constrangimentos sentidos de forma mais vincada na Região Centro do que a nível nacional. Registou-se uma diminuição da constituição de novas empresas a par de um aumento das acções de insolvência. Ao nível do financiamento, verificou-se uma diminuição dos empréstimos concedidos às empresas bem como um aumento do crédito vencido. Também a actividade comercial dos operadores da Região Centro com outros países registou algum abrandamento, nomeadamente nos movimentos de entradas e de saídas de bens apenas para mercados intra-comunitários.
 

 

Até 31 de Dezembro de 2010, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 9.284 projectos de investimento na Região Centro que representavam um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e cerca de 3,9 mil milhões de euros de fundos comunitários. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final de 2010, tinham sido aprovadas 1.877 candidaturas, a que correspondia uma comparticipação de FEDER de 1,2 mil milhões de euros. No final do ano, a taxa de execução no Mais Centro era de 15,4%, sendo a mais elevada das regiões de convergência.

 

 

No Boletim é ainda disponibilizada uma análise que contextualiza o posicionamento da Região Centro nos objectivos estabelecidos na Estratégia Europa 2020 relativamente às restantes regiões do país e da Europa. Nesta análise são apresentados valores relativos às metas da empregabilidade, da intensidade de I&D e do nível de educação. Conclui-se que a Região Centro se encontra bem posicionada no que respeita ao objectivo definido para avaliar a empregabilidade (taxa de emprego da população entre os 20 e os 64 anos) mas que ainda se encontra distante das metas que respeitam ao investimento em I&D e ao nível de educação. Apesar deste distanciamento nestas duas áreas face aos objectivos para 2020, a Região Centro apresenta valores mais satisfatórios que a maioria das restantes regiões portuguesas.

 

 

Para consultar a versão integral do“Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 9 (pdf, 8.86 MB) 

Ano de 2010

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4% em volume no ano de 2010, contrastando com o decréscimo homólogo de 2,5% registado em 2009. Este aumento do PIB nacional resultou do crescimento da procura interna mas também da procura externa, que aumentou devido a um crescimento mais intenso das exportações do que das importações.

No mercado de trabalho, entre 2009 e 2010, assistiu-se a uma diminuição da taxa de emprego e a um aumento da taxa de desemprego, tanto em Portugal como na Região Centro. A diminuição da taxa de emprego deveu-se essencialmente à diminuição do emprego masculino e nos grupos etários dos 15 aos 24 anos e dos 65 ou mais anos. Relativamente ao desemprego, em 2010, a taxa média de desemprego nacional foi 10,8% e a regional 7,7% (9,5% e 6,9%, respectivamente, em 2009). Em simultâneo com o crescimento do desemprego, o ano 2010 ficou marcado por um aumento contínuo do nível geral de preços medido pelo Índice de Preços no Consumidor do Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

 

Relativamente à actividade comercial internacional, no ano 2010 registou-se uma forte recuperação no movimento de saídas e de entradas de bens, sobretudo no que respeita aos fluxos com mercados extra-comunitários. Apesar dos resultados positivos nas relações comerciais com o exterior, verificaram-se grandes dificuldades no sector empresarial. Por um lado, assistiu-se a uma diminuição no número de empresas constituídas e a um aumento das acções de insolvência, embora em ambos os casos menos intensas do que em 2009. Por outro lado, evidenciaram-se dificuldades nas relações das empresas com as instituições financeiras: maior dificuldade de acesso a financiamento e maior valor de crédito vencido

Quarto Trimestre de 2010

À semelhança dos restantes trimestres do ano, no quarto trimestre de 2010, o Produto Interno Bruto português registou um aumento homólogo de 1,2% que resultou de uma melhoria na procura interna e na procura externa. No entanto, a taxa de desemprego nacional voltou a aumentar (para 11,1%) e o nível geral dos preços a agravar-se, o que provocou uma quebra na confiança dos consumidores e dos empresários relativamente à actividade económica.
No quarto trimestre de 2010, evidenciou-se uma diminuição da taxa de actividade apurada pelo Inquérito ao Emprego do INE mais significativa na Região Centro do que em Portugal. A taxa de emprego também diminuiu, atingindo o valor mais reduzido desde 1998. Simultaneamente, a taxa de desemprego regional fixou-se em 7,7%, tendo afectado 102,5 mil desempregados, em particular, as mulheres, os indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos e os que estão em situação de desemprego há 12 meses ou mais.

 

 
No sector empresarial, verificaram-se fortes constrangimentos sentidos de forma mais vincada na Região Centro do que a nível nacional. Registou-se uma diminuição da constituição de novas empresas a par de um aumento das acções de insolvência. Ao nível do financiamento, verificou-se uma diminuição dos empréstimos concedidos às empresas bem como um aumento do crédito vencido. Também a actividade comercial dos operadores da Região Centro com outros países registou algum abrandamento, nomeadamente nos movimentos de entradas e de saídas de bens apenas para mercados intra-comunitários.
 

 

Até 31 de Dezembro de 2010, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 9.284 projectos de investimento na Região Centro que representavam um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e cerca de 3,9 mil milhões de euros de fundos comunitários. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final de 2010, tinham sido aprovadas 1.877 candidaturas, a que correspondia uma comparticipação de FEDER de 1,2 mil milhões de euros. No final do ano, a taxa de execução no Mais Centro era de 15,4%, sendo a mais elevada das regiões de convergência.

 

 

No Boletim é ainda disponibilizada uma análise que contextualiza o posicionamento da Região Centro nos objectivos estabelecidos na Estratégia Europa 2020 relativamente às restantes regiões do país e da Europa. Nesta análise são apresentados valores relativos às metas da empregabilidade, da intensidade de I&D e do nível de educação. Conclui-se que a Região Centro se encontra bem posicionada no que respeita ao objectivo definido para avaliar a empregabilidade (taxa de emprego da população entre os 20 e os 64 anos) mas que ainda se encontra distante das metas que respeitam ao investimento em I&D e ao nível de educação. Apesar deste distanciamento nestas duas áreas face aos objectivos para 2020, a Região Centro apresenta valores mais satisfatórios que a maioria das restantes regiões portuguesas.

 

 

Para consultar a versão integral do“Região Centro – Boletim Trimestral” n.º 9 (pdf, 8.86 MB) 

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