A região Centro recebe amanhã, dia 3 de julho, no Porto de Aveiro, o VI Conselho Plenário da Comunidade de Trabalho Transfronteiriça Centro de Portugal - Castela e Leão (CENCYL), onde será subscrita uma Declaração Conjunta em defesa do Corredor Atlântico. Este encontro conta com a participação do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias. O Corredor Atlântico é a principal temática do VI Conselho Plenário da Comunidade de Trabalho Transfronteiriça Centro de Portugal - Castela e Leão (CENCYL), tendo presente a importância geoestratégica deste eixo para as duas regiões e a discussão em curso sobre estas matérias quer em Portugal, quer em Espanha, quer ao nível europeu. Este Corredor tem uma importância fulcral no acesso de Portugal à Europa por via terrestre, nomeadamente no transporte de mercadorias, mas também de pessoas. As regiões Centro e Castela e Leão têm vindo a trabalhar em conjunto no sentido de valorizar economicamente o que consideram um ativo comum fundamental, que liga as duas regiões, desde os portos de Aveiro e da Figueira da Foz até à fronteira franco - espanhola (Irún). Estas regiões, pelo seu dinamismo económico e empresarial, são geradoras dos principais fluxos de mercadorias que o percorrem e, por isso, é da maior pertinência a defesa do desenvolvimento adequado do transporte de mercadorias por ferrovia, em linha com as propostas da Comissão Europeia para uma transição para transportes sustentáveis, uma prioridade fundamental do Pacto Ecológico Europeu. Consulte o programa em português e em espanhol. Consulte aqui a Declaração Conjunta de Aveiro 2024.        

A média do rendimento familiar na região aumentou para 8.325 euros por habitante, aproximadamente mais 599 euros face ao ano anterior. Também se verificou uma redução na dispersão concelhia do rendimento das famílias na Região Centro, em 2022, renovando mínimos históricos. O Centro permaneceu como a terceira região com menores assimetrias intrarregionais, depois do Alentejo e Algarve A Região Centro apresentou o segundo melhor desempenho nos resultados dos exames nacionais face às restantes regiões portuguesas, em 2023, apenas atrás da Região Norte. Na região assistiu-se a uma melhoria nas classificações médias do 9.º ano do ensino básico e do ensino secundário. No entanto, no caso do ensino secundário, a região apresentou resultados ligeiramente inferiores à média do país, mantendo-se ainda as consequências de um quadro atípico resultante da pandemia de COVID-19. No terceiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego da Região Centro fixou-se nos 6,1%, aumentando 0,8 pontos percentuais face ao trimestre anterior. O Centro registou a quarta menor taxa de desemprego entre as sete regiões portuguesas, a seguir ao Algarve e às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, tendo descido uma posição face ao trimestre anterior. No Centro, em 2023, existiam 39,6 mil beneficiários do Rendimento Social de Inserção, verificando-se uma redução muito significativa face ao ano anterior (de 6,7%). Este número representava 16,5% do total nacional. Na Região Centro existiam 19,7 beneficiários do RSI por cada 1.000 habitantes em idade ativa (com mais de 15 anos), sendo o menor registo entre as sete regiões portuguesas. Estas são algumas das conclusões da última atualização do Barómetro do Centro de Portugal, que pode ser consultado aqui. Nesta edição, além da informação sobre aos resultados de exames nacionais (ficha n.º 12), a taxa de desemprego (ficha n.º 15), os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (ficha n.º 19) e a dispersão do rendimento familiar (ficha n.º 22), foram ainda atualizados os indicadores referentes às exportações de bens (ficha n.º 1). O Barómetro do Centro de Portugal é um elemento de monitorização, produzido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que tem como objetivo avaliar o progresso alcançado pela Região Centro em termos de crescimento e competitividade, potencial humano, qualidade de vida, coesão e sustentabilidade ambiental e energética. Contempla um conjunto de 25 indicadores-chave, objeto de permanente atualização, que identificam tendências e lacunas de progresso, permitindo desenvolver eventuais ações corretivas e preventivas.

A CCDR Centro encontra-se em San Sebastián (Espanha), uma das cidades mais amigas do idoso segundo a Organização Mundial de Saúde, acompanhada pelos vencedores da 6.ª edição do Prémio de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável, para conhecer práticas e contextos inspiradores no âmbito do envelhecimento. Os vencedores das várias categorias da última edição do Prémio de Boas Práticas estão a ter a oportunidade de conhecer boas práticas internacionais e fomentar redes e parcerias nesta cidade europeia de referência na área do envelhecimento ativo e saudável. Simultaneamente, os participantes da CCDR Centro integram uma missão de observação em contexto real de trabalho, financiada pelo Programa Erasmus+, no âmbito do projeto “Envelhecimento ao Centro: reforçar a abordagem regional”, com o objetivo de potenciar a sua intervenção no que respeita ao envelhecimento ativo e saudável. Esta visita de estudo a San Sebastián, que decorre de 18 a 20 de junho, tem, assim, como foco a política pública sobre envelhecimento ativo e saudável (instrumentos de política regionais e locais; modelo de governação; modelos de cooperação entre regiões); a investigação científica e produção de conhecimento na área do envelhecimento ativo e saudável; os cuidados para envelhecer em casa (teleassistência, cuidados comunitários e ao domicílio); as demências; e a prevenção e combate à solidão. Os nossos anfitriões foram Ayuntamiemto de Donostia – San Sebastián (host institution desta visita de estudo); Servicios Sociales del Gobierno Vasco; Diputación Foral de Gipuzkoa; OKencasa; BioGipuzkoa; Aubixa Fundazioa; AFAGI Alzheimer Gipuzkoa; e Adinberri.

No quarto trimestre de 2022, na Região Centro, o desemprego continuou a diminuir, tal como o salário real dos trabalhadores por conta de outrem. No setor da construção, o licenciamento e os empréstimos à habitação retraíram-se, enquanto a avaliação bancária da habitação atingiu um novo máximo. O comércio internacional de bens na região evoluiu favoravelmente, tal como o turismo, mas voltou a registar-se uma forte inflação. Estas são algumas das conclusões do n.º 57 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro. No quarto trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 3,2%, justificado pelo contributo positivo da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2021. A taxa de desemprego nacional aumentou para os 6,5%. O nível de preços cresceu 9,9% face ao trimestre homólogo, sendo o crescimento mais elevado desde o segundo trimestre de 1992. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar face aos períodos anteriores. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, mas menos do que nos dois trimestres anteriores. Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho continuou a assistir-se a uma redução do desemprego e um aumento do emprego. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já sucede desde o início de 2022, acentuando as variações negativas registadas nos restantes trimestres do ano. No setor empresarial da região ocorreu uma diminuição homóloga das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas acentuaram novamente a tendência negativa, que se verifica há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda, observando o valor mais baixo em 20 anos. O setor da construção continuou a evidenciar sinais de contração na região, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores dos edifícios licenciados. Também as obras concluídas diminuíram, com exceção dos novos fogos para habitação familiar que aumentaram. Das variáveis relativas aos empréstimos à habitação, permaneceu em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras expressivas e cujo peso no total dos concedidos foi o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou o valor mais elevado em 12 anos. A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, denotando de forma cada vez mais sustentável a recuperação do setor face aos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos consideráveis. Já a estada média manteve-se inalterada face a igual período do ano anterior. O comércio internacional de bens observou uma evolução favorável na região, decorrente do crescimento das [...]