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A CCDRC publica o n.º 11 do “Região Centro – Boletim Trimestral”

Categories: InformaçãoPublished On: 04/10/2011
 
A actividade económica nacional evidenciou uma nova contracção no segundo trimestre de 2011. O Produto Interno Bruto diminuiu 0,9% em termos homólogos, o que resultou, exclusivamente, de uma diminuição da procura interna, nomeadamente da forte queda das despesas de consumo das famílias e do investimento. Esta diminuição da procura interna e das suas componentes foi a mais elevada dos últimos, pelo menos, 15 anos. Em simultâneo, assistiu-se a um agravamento homólogo do nível geral de preços. Positivamente, destacou-se o aumento das exportações (8,4%) e a diminuição das importações (-5,4%), face ao trimestre homólogo, e a diminuição ligeira da taxa de desemprego, face ao valor registado no trimestre anterior.
No que respeita ao mercado de trabalho, os vários indicadores analisados apontam para uma evolução mais favorável na Região Centro e em Portugal, no segundo trimestre de 2011, assistindo-se a um aumento da taxa de emprego e a uma diminuição da taxa de desemprego. Na região, a taxa de emprego aumentou para 56,5% e a taxa de desemprego caiu para 9,5%. O número de desempregados na região cifrava-se em 121,3 milhares neste segundo trimestre, ou seja, menos 2,9 milhares do que no trimestre anterior. Este decréscimo do número de desempregados resultou, essencialmente, da diminuição da população desempregada feminina, uma vez que a masculina aumentou. Também os dados do IEFP relativos ao desemprego registado nos Centros de Emprego confirmaram o decréscimo do número de desempregados, tendo-se verificado, no segundo trimestre de 2011, a maior redução homóloga dos últimos três anos.
 

No sector empresarial, intensificaram-se os constrangimentos financeiros tanto na região como a nível nacional, assistindo-se a uma nova redução homóloga dos empréstimos concedidos pelo sistema bancário e a um novo aumento do crédito vencido (em percentagem do crédito concedido). Apesar destas dificuldades de financiamento, o número de empresas constituídas aumentou substancialmente face ao trimestre homólogo e o número de insolvências registou um crescimento menos acentuado do que nos trimestres anteriores. No que respeita às relações das empresas da Região Centro com o mercado externo, destacou-se o comportamento positivo das exportações de bens para mercados extra-comunitários. Os empresários da construção na região também enfrentaram dificuldades, evidenciando-se, no trimestre, um menor número de edifícios licenciados e um abrandamento do crescimento dos edifícios concluídos.

Até 30 de Junho de 2011, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 11.376 projectos na Região Centro.Estes projectos de investimento envolviam um investimento total de 8,6 mil milhões de euros e eram comparticipados com 4,2 mil milhões de euros de fundos comunitários FEDER, FSE e Fundo de Coesão.

A Região Centro era a segunda região do país que mais beneficiava de fundos comunitários do QREN.No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final do primeiro semestre de 2011, tinham sido aprovados 2.456 projectos com uma comparticipação de FEDER de 1,2 mil milhões de euros. Nesta data, a taxa de execução no Mais Centro era já de 23,8% (mais 4,6 pontos percentuais que em final de Março de 2011), sendo assim a mais elevada entre as cinco regiões do Continente.

 

 

No Boletim é ainda disponibilizada uma análise dos primeiros resultados dos Censos 2011, para a Região Centro, divulgados no passado mês de Junho pelo Instituto Nacional de Estatística. Apesar destes serem ainda resultados preliminares e não permitirem análises muito aprofundadas, na medida em que apenas são disponibilizadas as contagens das variáveis base (população, famílias, edifícios e alojamentos), estes resultados permitem já percepcionar algumas das principais dinâmicas territoriais ocorridas na Região Centro, as tendências de convergência/divergência regional, bem como aferir trajectórias.
A população residente na Região Centro em 21 de Março de 2011 era de 2.327.026 indivíduos, o que representa uma diminuição de 0,9% na última década e inflecte a trajectória de crescimento que se vinha delineando na década de 90. Uma vez que o saldo natural foi negativo (-2,6%), existindo um considerável desequilíbrio entre nascimentos e mortes, foi a componente migratória positiva (1,7%) que atenuou o decréscimo populacional. A evolução da população revela dinâmicas que acentuam a tendência de despovoamento do interior.
O parque habitacional da Região Centro, de acordo com os Censos 2011, conheceu um crescimento considerável na última década, à semelhança da tendência dos últimos 30 anos. Os edifícios aumentaram 12,2% atingindo 1.113.420 e os alojamentos 15,6% cifrando-se em 1.450.268. Enquanto que os edifícios aumentaram em todos os municípios, no caso dos alojamentos existiram dois municípios em que o número de alojamentos diminuiu na última década: Vila Velha de Ródão e Manteigas.

 Para consultar a versão integral doRegião Centro – Boletim Trimestral n.º 11 (pdf, 15.91 MB) 

A CCDRC publica o n.º 11 do “Região Centro – Boletim Trimestral”

A CCDRC publica o n.º 11 do “Região Centro – Boletim Trimestral”

Categories: InformaçãoPublished On: 04/10/2011
 
A actividade económica nacional evidenciou uma nova contracção no segundo trimestre de 2011. O Produto Interno Bruto diminuiu 0,9% em termos homólogos, o que resultou, exclusivamente, de uma diminuição da procura interna, nomeadamente da forte queda das despesas de consumo das famílias e do investimento. Esta diminuição da procura interna e das suas componentes foi a mais elevada dos últimos, pelo menos, 15 anos. Em simultâneo, assistiu-se a um agravamento homólogo do nível geral de preços. Positivamente, destacou-se o aumento das exportações (8,4%) e a diminuição das importações (-5,4%), face ao trimestre homólogo, e a diminuição ligeira da taxa de desemprego, face ao valor registado no trimestre anterior.
No que respeita ao mercado de trabalho, os vários indicadores analisados apontam para uma evolução mais favorável na Região Centro e em Portugal, no segundo trimestre de 2011, assistindo-se a um aumento da taxa de emprego e a uma diminuição da taxa de desemprego. Na região, a taxa de emprego aumentou para 56,5% e a taxa de desemprego caiu para 9,5%. O número de desempregados na região cifrava-se em 121,3 milhares neste segundo trimestre, ou seja, menos 2,9 milhares do que no trimestre anterior. Este decréscimo do número de desempregados resultou, essencialmente, da diminuição da população desempregada feminina, uma vez que a masculina aumentou. Também os dados do IEFP relativos ao desemprego registado nos Centros de Emprego confirmaram o decréscimo do número de desempregados, tendo-se verificado, no segundo trimestre de 2011, a maior redução homóloga dos últimos três anos.
 

No sector empresarial, intensificaram-se os constrangimentos financeiros tanto na região como a nível nacional, assistindo-se a uma nova redução homóloga dos empréstimos concedidos pelo sistema bancário e a um novo aumento do crédito vencido (em percentagem do crédito concedido). Apesar destas dificuldades de financiamento, o número de empresas constituídas aumentou substancialmente face ao trimestre homólogo e o número de insolvências registou um crescimento menos acentuado do que nos trimestres anteriores. No que respeita às relações das empresas da Região Centro com o mercado externo, destacou-se o comportamento positivo das exportações de bens para mercados extra-comunitários. Os empresários da construção na região também enfrentaram dificuldades, evidenciando-se, no trimestre, um menor número de edifícios licenciados e um abrandamento do crescimento dos edifícios concluídos.

Até 30 de Junho de 2011, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 11.376 projectos na Região Centro.Estes projectos de investimento envolviam um investimento total de 8,6 mil milhões de euros e eram comparticipados com 4,2 mil milhões de euros de fundos comunitários FEDER, FSE e Fundo de Coesão.

A Região Centro era a segunda região do país que mais beneficiava de fundos comunitários do QREN.No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final do primeiro semestre de 2011, tinham sido aprovados 2.456 projectos com uma comparticipação de FEDER de 1,2 mil milhões de euros. Nesta data, a taxa de execução no Mais Centro era já de 23,8% (mais 4,6 pontos percentuais que em final de Março de 2011), sendo assim a mais elevada entre as cinco regiões do Continente.

 

 

No Boletim é ainda disponibilizada uma análise dos primeiros resultados dos Censos 2011, para a Região Centro, divulgados no passado mês de Junho pelo Instituto Nacional de Estatística. Apesar destes serem ainda resultados preliminares e não permitirem análises muito aprofundadas, na medida em que apenas são disponibilizadas as contagens das variáveis base (população, famílias, edifícios e alojamentos), estes resultados permitem já percepcionar algumas das principais dinâmicas territoriais ocorridas na Região Centro, as tendências de convergência/divergência regional, bem como aferir trajectórias.
A população residente na Região Centro em 21 de Março de 2011 era de 2.327.026 indivíduos, o que representa uma diminuição de 0,9% na última década e inflecte a trajectória de crescimento que se vinha delineando na década de 90. Uma vez que o saldo natural foi negativo (-2,6%), existindo um considerável desequilíbrio entre nascimentos e mortes, foi a componente migratória positiva (1,7%) que atenuou o decréscimo populacional. A evolução da população revela dinâmicas que acentuam a tendência de despovoamento do interior.
O parque habitacional da Região Centro, de acordo com os Censos 2011, conheceu um crescimento considerável na última década, à semelhança da tendência dos últimos 30 anos. Os edifícios aumentaram 12,2% atingindo 1.113.420 e os alojamentos 15,6% cifrando-se em 1.450.268. Enquanto que os edifícios aumentaram em todos os municípios, no caso dos alojamentos existiram dois municípios em que o número de alojamentos diminuiu na última década: Vila Velha de Ródão e Manteigas.

 Para consultar a versão integral doRegião Centro – Boletim Trimestral n.º 11 (pdf, 15.91 MB) 

 
A actividade económica nacional evidenciou uma nova contracção no segundo trimestre de 2011. O Produto Interno Bruto diminuiu 0,9% em termos homólogos, o que resultou, exclusivamente, de uma diminuição da procura interna, nomeadamente da forte queda das despesas de consumo das famílias e do investimento. Esta diminuição da procura interna e das suas componentes foi a mais elevada dos últimos, pelo menos, 15 anos. Em simultâneo, assistiu-se a um agravamento homólogo do nível geral de preços. Positivamente, destacou-se o aumento das exportações (8,4%) e a diminuição das importações (-5,4%), face ao trimestre homólogo, e a diminuição ligeira da taxa de desemprego, face ao valor registado no trimestre anterior.
No que respeita ao mercado de trabalho, os vários indicadores analisados apontam para uma evolução mais favorável na Região Centro e em Portugal, no segundo trimestre de 2011, assistindo-se a um aumento da taxa de emprego e a uma diminuição da taxa de desemprego. Na região, a taxa de emprego aumentou para 56,5% e a taxa de desemprego caiu para 9,5%. O número de desempregados na região cifrava-se em 121,3 milhares neste segundo trimestre, ou seja, menos 2,9 milhares do que no trimestre anterior. Este decréscimo do número de desempregados resultou, essencialmente, da diminuição da população desempregada feminina, uma vez que a masculina aumentou. Também os dados do IEFP relativos ao desemprego registado nos Centros de Emprego confirmaram o decréscimo do número de desempregados, tendo-se verificado, no segundo trimestre de 2011, a maior redução homóloga dos últimos três anos.
 

No sector empresarial, intensificaram-se os constrangimentos financeiros tanto na região como a nível nacional, assistindo-se a uma nova redução homóloga dos empréstimos concedidos pelo sistema bancário e a um novo aumento do crédito vencido (em percentagem do crédito concedido). Apesar destas dificuldades de financiamento, o número de empresas constituídas aumentou substancialmente face ao trimestre homólogo e o número de insolvências registou um crescimento menos acentuado do que nos trimestres anteriores. No que respeita às relações das empresas da Região Centro com o mercado externo, destacou-se o comportamento positivo das exportações de bens para mercados extra-comunitários. Os empresários da construção na região também enfrentaram dificuldades, evidenciando-se, no trimestre, um menor número de edifícios licenciados e um abrandamento do crescimento dos edifícios concluídos.

Até 30 de Junho de 2011, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 11.376 projectos na Região Centro.Estes projectos de investimento envolviam um investimento total de 8,6 mil milhões de euros e eram comparticipados com 4,2 mil milhões de euros de fundos comunitários FEDER, FSE e Fundo de Coesão.

A Região Centro era a segunda região do país que mais beneficiava de fundos comunitários do QREN.No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final do primeiro semestre de 2011, tinham sido aprovados 2.456 projectos com uma comparticipação de FEDER de 1,2 mil milhões de euros. Nesta data, a taxa de execução no Mais Centro era já de 23,8% (mais 4,6 pontos percentuais que em final de Março de 2011), sendo assim a mais elevada entre as cinco regiões do Continente.

 

 

No Boletim é ainda disponibilizada uma análise dos primeiros resultados dos Censos 2011, para a Região Centro, divulgados no passado mês de Junho pelo Instituto Nacional de Estatística. Apesar destes serem ainda resultados preliminares e não permitirem análises muito aprofundadas, na medida em que apenas são disponibilizadas as contagens das variáveis base (população, famílias, edifícios e alojamentos), estes resultados permitem já percepcionar algumas das principais dinâmicas territoriais ocorridas na Região Centro, as tendências de convergência/divergência regional, bem como aferir trajectórias.
A população residente na Região Centro em 21 de Março de 2011 era de 2.327.026 indivíduos, o que representa uma diminuição de 0,9% na última década e inflecte a trajectória de crescimento que se vinha delineando na década de 90. Uma vez que o saldo natural foi negativo (-2,6%), existindo um considerável desequilíbrio entre nascimentos e mortes, foi a componente migratória positiva (1,7%) que atenuou o decréscimo populacional. A evolução da população revela dinâmicas que acentuam a tendência de despovoamento do interior.
O parque habitacional da Região Centro, de acordo com os Censos 2011, conheceu um crescimento considerável na última década, à semelhança da tendência dos últimos 30 anos. Os edifícios aumentaram 12,2% atingindo 1.113.420 e os alojamentos 15,6% cifrando-se em 1.450.268. Enquanto que os edifícios aumentaram em todos os municípios, no caso dos alojamentos existiram dois municípios em que o número de alojamentos diminuiu na última década: Vila Velha de Ródão e Manteigas.

 Para consultar a versão integral doRegião Centro – Boletim Trimestral n.º 11 (pdf, 15.91 MB) 

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