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Avaliação bancária da habitação no Centro no valor máximo dos últimos 12 anos

Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 03/04/2023

No quarto trimestre de 2022, na Região Centro, o desemprego continuou a diminuir, tal como o salário real dos trabalhadores por conta de outrem. No setor da construção, o licenciamento e os empréstimos à habitação retraíram-se, enquanto a avaliação bancária da habitação atingiu um novo máximo. O comércio internacional de bens na região evoluiu favoravelmente, tal como o turismo, mas voltou a registar-se uma forte inflação. Estas são algumas das conclusões do n.º 57 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No quarto trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 3,2%, justificado pelo contributo positivo da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2021. A taxa de desemprego nacional aumentou para os 6,5%. O nível de preços cresceu 9,9% face ao trimestre homólogo, sendo o crescimento mais elevado desde o segundo trimestre de 1992. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar face aos períodos anteriores. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, mas menos do que nos dois trimestres anteriores.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho continuou a assistir-se a uma redução do desemprego e um aumento do emprego. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já sucede desde o início de 2022, acentuando as variações negativas registadas nos restantes trimestres do ano.

No setor empresarial da região ocorreu uma diminuição homóloga das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas acentuaram novamente a tendência negativa, que se verifica há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda, observando o valor mais baixo em 20 anos. O setor da construção continuou a evidenciar sinais de contração na região, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores dos edifícios licenciados. Também as obras concluídas diminuíram, com exceção dos novos fogos para habitação familiar que aumentaram. Das variáveis relativas aos empréstimos à habitação, permaneceu em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras expressivas e cujo peso no total dos concedidos foi o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou o valor mais elevado em 12 anos.

A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, denotando de forma cada vez mais sustentável a recuperação do setor face aos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos consideráveis. Já a estada média manteve-se inalterada face a igual período do ano anterior.

O comércio internacional de bens observou uma evolução favorável na região, decorrente do crescimento das saídas e da contração das entradas. A variação regional das saídas reflete o contributo positivo tanto do mercado intracomunitário como do extracomunitário. Já a variação regional negativa das entradas de bens foi explicada pela diminuição significativa do mercado extracomunitário.

O índice de preços no consumidor continuou a aumentar muito expressivamente no Centro, atingindo novamente um máximo histórico. Já grande parte dos indicadores representativos do consumo privado apresentaram uma evolução homóloga regional favorável, apesar da forte inflação observada no trimestre.

No PORTUGAL 2020, a 31 de dezembro de 2022, estavam aprovados 8,4 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 619,2 milhões de euros traduziram-se em medidas para recuperação da crise provocada pela pandemia por COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 30,5% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando cerca de metade dos montantes aprovados. O Programa Operacional Capital Humano voltou a apresentar a taxa de realização de fundo mais elevada (78,9%).

Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 57”.

Avaliação bancária da habitação no Centro no valor máximo dos últimos 12 anos

Avaliação bancária da habitação no Centro no valor máximo dos últimos 12 anos

Categories: Desenvolvimento regionalPublished On: 03/04/2023

No quarto trimestre de 2022, na Região Centro, o desemprego continuou a diminuir, tal como o salário real dos trabalhadores por conta de outrem. No setor da construção, o licenciamento e os empréstimos à habitação retraíram-se, enquanto a avaliação bancária da habitação atingiu um novo máximo. O comércio internacional de bens na região evoluiu favoravelmente, tal como o turismo, mas voltou a registar-se uma forte inflação. Estas são algumas das conclusões do n.º 57 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No quarto trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 3,2%, justificado pelo contributo positivo da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2021. A taxa de desemprego nacional aumentou para os 6,5%. O nível de preços cresceu 9,9% face ao trimestre homólogo, sendo o crescimento mais elevado desde o segundo trimestre de 1992. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar face aos períodos anteriores. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, mas menos do que nos dois trimestres anteriores.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho continuou a assistir-se a uma redução do desemprego e um aumento do emprego. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já sucede desde o início de 2022, acentuando as variações negativas registadas nos restantes trimestres do ano.

No setor empresarial da região ocorreu uma diminuição homóloga das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas acentuaram novamente a tendência negativa, que se verifica há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda, observando o valor mais baixo em 20 anos. O setor da construção continuou a evidenciar sinais de contração na região, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores dos edifícios licenciados. Também as obras concluídas diminuíram, com exceção dos novos fogos para habitação familiar que aumentaram. Das variáveis relativas aos empréstimos à habitação, permaneceu em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras expressivas e cujo peso no total dos concedidos foi o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou o valor mais elevado em 12 anos.

A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, denotando de forma cada vez mais sustentável a recuperação do setor face aos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos consideráveis. Já a estada média manteve-se inalterada face a igual período do ano anterior.

O comércio internacional de bens observou uma evolução favorável na região, decorrente do crescimento das saídas e da contração das entradas. A variação regional das saídas reflete o contributo positivo tanto do mercado intracomunitário como do extracomunitário. Já a variação regional negativa das entradas de bens foi explicada pela diminuição significativa do mercado extracomunitário.

O índice de preços no consumidor continuou a aumentar muito expressivamente no Centro, atingindo novamente um máximo histórico. Já grande parte dos indicadores representativos do consumo privado apresentaram uma evolução homóloga regional favorável, apesar da forte inflação observada no trimestre.

No PORTUGAL 2020, a 31 de dezembro de 2022, estavam aprovados 8,4 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 619,2 milhões de euros traduziram-se em medidas para recuperação da crise provocada pela pandemia por COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 30,5% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando cerca de metade dos montantes aprovados. O Programa Operacional Capital Humano voltou a apresentar a taxa de realização de fundo mais elevada (78,9%).

Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 57”.

No quarto trimestre de 2022, na Região Centro, o desemprego continuou a diminuir, tal como o salário real dos trabalhadores por conta de outrem. No setor da construção, o licenciamento e os empréstimos à habitação retraíram-se, enquanto a avaliação bancária da habitação atingiu um novo máximo. O comércio internacional de bens na região evoluiu favoravelmente, tal como o turismo, mas voltou a registar-se uma forte inflação. Estas são algumas das conclusões do n.º 57 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.

No quarto trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 3,2%, justificado pelo contributo positivo da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo de 2021. A taxa de desemprego nacional aumentou para os 6,5%. O nível de preços cresceu 9,9% face ao trimestre homólogo, sendo o crescimento mais elevado desde o segundo trimestre de 1992. A confiança dos consumidores tornou-se ainda mais negativa. O indicador de clima económico manteve-se positivo, mas continuou a desacelerar face aos períodos anteriores. O euro voltou a desvalorizar face ao dólar, mas menos do que nos dois trimestres anteriores.

Relativamente à Região Centro, neste trimestre, no mercado de trabalho continuou a assistir-se a uma redução do desemprego e um aumento do emprego. Também a taxa de atividade e a população ativa cresceram em termos homólogos. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem permaneceu em queda, o que já sucede desde o início de 2022, acentuando as variações negativas registadas nos restantes trimestres do ano.

No setor empresarial da região ocorreu uma diminuição homóloga das constituições e das ações de insolvência de empresas. Os empréstimos concedidos às empresas acentuaram novamente a tendência negativa, que se verifica há mais de um ano. Já o peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos permaneceu em queda, observando o valor mais baixo em 20 anos. O setor da construção continuou a evidenciar sinais de contração na região, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores dos edifícios licenciados. Também as obras concluídas diminuíram, com exceção dos novos fogos para habitação familiar que aumentaram. Das variáveis relativas aos empréstimos à habitação, permaneceu em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras expressivas e cujo peso no total dos concedidos foi o mais reduzido dos últimos 14 anos. A avaliação bancária da habitação na região registou o valor mais elevado em 12 anos.

A atividade turística manteve-se em crescimento na região e no país, denotando de forma cada vez mais sustentável a recuperação do setor face aos períodos mais afetados pela pandemia por COVID-19. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos consideráveis. Já a estada média manteve-se inalterada face a igual período do ano anterior.

O comércio internacional de bens observou uma evolução favorável na região, decorrente do crescimento das saídas e da contração das entradas. A variação regional das saídas reflete o contributo positivo tanto do mercado intracomunitário como do extracomunitário. Já a variação regional negativa das entradas de bens foi explicada pela diminuição significativa do mercado extracomunitário.

O índice de preços no consumidor continuou a aumentar muito expressivamente no Centro, atingindo novamente um máximo histórico. Já grande parte dos indicadores representativos do consumo privado apresentaram uma evolução homóloga regional favorável, apesar da forte inflação observada no trimestre.

No PORTUGAL 2020, a 31 de dezembro de 2022, estavam aprovados 8,4 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 12,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 619,2 milhões de euros traduziram-se em medidas para recuperação da crise provocada pela pandemia por COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 30,5% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando cerca de metade dos montantes aprovados. O Programa Operacional Capital Humano voltou a apresentar a taxa de realização de fundo mais elevada (78,9%).

Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 57”.

CCDRC

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