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Região Centro apresenta sinais mais positivos do que a média nacional no terceiro trimestre de 2009

Categories: InformaçãoPublished On: 24/02/2010
 A recessão económica observada no país foi confirmada pelos indicadores do mercado de trabalho. No terceiro trimestre de 2009, o emprego baixou 3,0% na região e 3,4% no país face ao mesmo período de 2008. O desemprego cresceu de forma mais intensa, apresentando a taxa de desemprego nacional e regional os valores mais elevados da última década, 9,8% e 7,2%, respectivamente. Ainda assim, os salários aumentaram, em termos reais, em Portugal e na Região Centro.
 
 
Na esfera empresarial, denotaram-se também algumas dificuldades no terceiro trimestre de 2009, assistindo-se a um crescimento menos intenso do valor dos empréstimos concedidos, face ao mesmo período do ano anterior, e a um aumento do crédito vencido em percentagem dos empréstimos concedidos. As contrariedades das empresas observaram-se ainda pela quebra homóloga dos fluxos internacionais de bens, ainda que as diminuições tenham sido menos fortes do que no trimestre anterior. Do mesmo modo, no sector da construção, registou-se uma diminuição do número de edifícios licenciados, tendo esta quebra sido, contudo, menor do que a registada no trimestre anterior.

A actividade turística registou um maior dinamismo em comparação com os trimestres anteriores, o que não surpreende por se tratar do trimestre do ano com o período de férias por excelência. No entanto, observou-se uma situação menos favorável do que a registada em igual período do ano anterior.

No que respeita às políticas públicas na Região Centro, no âmbito do QREN, até 30 de Setembro de 2009, a região acumulava 26,0% do total dos fundos comunitários aprovados em Portugal.
No que respeita especificamente ao Programa Operacional Regional – Mais Centro, o FEDER aprovado incidia sobretudo nos eixos I – Competitividade, inovação e conhecimento, 2 – Desenvolvimento das cidades e dos sistemas urbanos e 3 – Consolidação e qualificação dos espaços sub-regionais.

 

 

No capítulo das dinâmicas regionais procedeu-se a uma caracterização da região, em comparação com o país e com as outras regiões nacionais, recorrendo para tal a indicadores demográficos, sociais e económicos. Em termos demográficos, destacava-se o facto da Região Centro verificar uma baixa densidade populacional, apresentar o segundo índice de envelhecimento mais elevado das regiões portuguesas, registar a menor taxa quinquenal de mortalidade infantil e uma das menores taxas de divórcio. Do ponto de vista social, os indicadores seleccionados colocavam a Região Centro próxima da média nacional, sendo dos mais positivos no cômputo das regiões, nomeadamente no que toca à saúde, à educação e ao ambiente. Na vertente económica, a Região Centro apresentava, por outro lado, algumas fragilidades, por exemplo no Indicador per Capita de Poder de Compra (abordado mais extensivamente no boletim anterior), tendo-se observado, contudo, também alguns indicadores mais positivos, nomeadamente a taxa de desemprego, que era a mais baixa no conjunto das regiões nacionais.

 

 

Para consultar a versão integral do “Região Centro – BoletimTrimestral nº4” 

 

Região Centro apresenta sinais mais positivos do que a média nacional no terceiro trimestre de 2009

Região Centro apresenta sinais mais positivos do que a média nacional no terceiro trimestre de 2009

Categories: InformaçãoPublished On: 24/02/2010
 A recessão económica observada no país foi confirmada pelos indicadores do mercado de trabalho. No terceiro trimestre de 2009, o emprego baixou 3,0% na região e 3,4% no país face ao mesmo período de 2008. O desemprego cresceu de forma mais intensa, apresentando a taxa de desemprego nacional e regional os valores mais elevados da última década, 9,8% e 7,2%, respectivamente. Ainda assim, os salários aumentaram, em termos reais, em Portugal e na Região Centro.
 
 
Na esfera empresarial, denotaram-se também algumas dificuldades no terceiro trimestre de 2009, assistindo-se a um crescimento menos intenso do valor dos empréstimos concedidos, face ao mesmo período do ano anterior, e a um aumento do crédito vencido em percentagem dos empréstimos concedidos. As contrariedades das empresas observaram-se ainda pela quebra homóloga dos fluxos internacionais de bens, ainda que as diminuições tenham sido menos fortes do que no trimestre anterior. Do mesmo modo, no sector da construção, registou-se uma diminuição do número de edifícios licenciados, tendo esta quebra sido, contudo, menor do que a registada no trimestre anterior.

A actividade turística registou um maior dinamismo em comparação com os trimestres anteriores, o que não surpreende por se tratar do trimestre do ano com o período de férias por excelência. No entanto, observou-se uma situação menos favorável do que a registada em igual período do ano anterior.

No que respeita às políticas públicas na Região Centro, no âmbito do QREN, até 30 de Setembro de 2009, a região acumulava 26,0% do total dos fundos comunitários aprovados em Portugal.
No que respeita especificamente ao Programa Operacional Regional – Mais Centro, o FEDER aprovado incidia sobretudo nos eixos I – Competitividade, inovação e conhecimento, 2 – Desenvolvimento das cidades e dos sistemas urbanos e 3 – Consolidação e qualificação dos espaços sub-regionais.

 

 

No capítulo das dinâmicas regionais procedeu-se a uma caracterização da região, em comparação com o país e com as outras regiões nacionais, recorrendo para tal a indicadores demográficos, sociais e económicos. Em termos demográficos, destacava-se o facto da Região Centro verificar uma baixa densidade populacional, apresentar o segundo índice de envelhecimento mais elevado das regiões portuguesas, registar a menor taxa quinquenal de mortalidade infantil e uma das menores taxas de divórcio. Do ponto de vista social, os indicadores seleccionados colocavam a Região Centro próxima da média nacional, sendo dos mais positivos no cômputo das regiões, nomeadamente no que toca à saúde, à educação e ao ambiente. Na vertente económica, a Região Centro apresentava, por outro lado, algumas fragilidades, por exemplo no Indicador per Capita de Poder de Compra (abordado mais extensivamente no boletim anterior), tendo-se observado, contudo, também alguns indicadores mais positivos, nomeadamente a taxa de desemprego, que era a mais baixa no conjunto das regiões nacionais.

 

 

Para consultar a versão integral do “Região Centro – BoletimTrimestral nº4” 

 

 A recessão económica observada no país foi confirmada pelos indicadores do mercado de trabalho. No terceiro trimestre de 2009, o emprego baixou 3,0% na região e 3,4% no país face ao mesmo período de 2008. O desemprego cresceu de forma mais intensa, apresentando a taxa de desemprego nacional e regional os valores mais elevados da última década, 9,8% e 7,2%, respectivamente. Ainda assim, os salários aumentaram, em termos reais, em Portugal e na Região Centro.
 
 
Na esfera empresarial, denotaram-se também algumas dificuldades no terceiro trimestre de 2009, assistindo-se a um crescimento menos intenso do valor dos empréstimos concedidos, face ao mesmo período do ano anterior, e a um aumento do crédito vencido em percentagem dos empréstimos concedidos. As contrariedades das empresas observaram-se ainda pela quebra homóloga dos fluxos internacionais de bens, ainda que as diminuições tenham sido menos fortes do que no trimestre anterior. Do mesmo modo, no sector da construção, registou-se uma diminuição do número de edifícios licenciados, tendo esta quebra sido, contudo, menor do que a registada no trimestre anterior.

A actividade turística registou um maior dinamismo em comparação com os trimestres anteriores, o que não surpreende por se tratar do trimestre do ano com o período de férias por excelência. No entanto, observou-se uma situação menos favorável do que a registada em igual período do ano anterior.

No que respeita às políticas públicas na Região Centro, no âmbito do QREN, até 30 de Setembro de 2009, a região acumulava 26,0% do total dos fundos comunitários aprovados em Portugal.
No que respeita especificamente ao Programa Operacional Regional – Mais Centro, o FEDER aprovado incidia sobretudo nos eixos I – Competitividade, inovação e conhecimento, 2 – Desenvolvimento das cidades e dos sistemas urbanos e 3 – Consolidação e qualificação dos espaços sub-regionais.

 

 

No capítulo das dinâmicas regionais procedeu-se a uma caracterização da região, em comparação com o país e com as outras regiões nacionais, recorrendo para tal a indicadores demográficos, sociais e económicos. Em termos demográficos, destacava-se o facto da Região Centro verificar uma baixa densidade populacional, apresentar o segundo índice de envelhecimento mais elevado das regiões portuguesas, registar a menor taxa quinquenal de mortalidade infantil e uma das menores taxas de divórcio. Do ponto de vista social, os indicadores seleccionados colocavam a Região Centro próxima da média nacional, sendo dos mais positivos no cômputo das regiões, nomeadamente no que toca à saúde, à educação e ao ambiente. Na vertente económica, a Região Centro apresentava, por outro lado, algumas fragilidades, por exemplo no Indicador per Capita de Poder de Compra (abordado mais extensivamente no boletim anterior), tendo-se observado, contudo, também alguns indicadores mais positivos, nomeadamente a taxa de desemprego, que era a mais baixa no conjunto das regiões nacionais.

 

 

Para consultar a versão integral do “Região Centro – BoletimTrimestral nº4” 

 

CCDRC

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