CCDRC edita o número 12 da publicação “Região Centro – Boletim Trimestral”
A actividade económica nacional evidenciou uma contracção pelo terceiro trimestre consecutivo, tendo o Produto Interno Bruto diminuído 1,7% em termos homólogos. Esta retracção observada no terceiro trimestre de 2011 resultou, exclusivamente, da quebra da procura interna que, por sua vez, se deveu ao decréscimo das despesas de consumo final e de investimento. As despesas de bens alimentares por parte das famílias caiu pela primeira vez e o investimento diminuiu de forma acentuada, aproximando-se do mínimo histórico da série registado no início de 1996. Em simultâneo com a diminuição da procura, registou-se um aumento do nível geral de preços. Apenas a procura externa registou um comportamento positivo com as exportações a crescerem 6,5%.
Relativamente ao mercado de trabalho, os vários indicadores analisados para o terceiro trimestre de 2011 apontam para uma evolução negativa do emprego na Região Centro e em Portugal e para uma quebra do desemprego regional. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, assistiu-se a uma diminuição das taxas de emprego e de actividade. A diminuição da população empregada atingiu de forma mais intensa as mulheres, os indivíduos com 45 ou mais anos e os sectores primário e secundário (com particular relevo para a construção). Já o número de desempregados na região diminuiu para 119,9 mil indivíduos no terceiro trimestre de 2011. A taxa de desemprego era assim de 9,4%. Continuavam a ser os indivíduos mais jovens (com menos de 25 anos) os mais penalizados pela situação de desemprego, representando já mais de um quarto da população activa neste escalão etário (26,5%). A situação menos favorável dos indivíduos mais jovens disponíveis para trabalhar é também perceptível pelo crescimento do número de desempregados à procura do primeiro emprego. Face aos valores registados para o país, na Região Centro registou-se uma maior taxa de actividade, maior taxa de emprego e menor taxa de desemprego.
O sector empresarial voltou a apresentar indícios de constrangimentos financeiros tanto na região como a nível nacional, neste trimestre. Por um lado, o valor real dos empréstimos concedidos pelo setor financeiro manteve-se a níveis bastante inferiores aos do trimestre homólogo de 2010 e, por outro lado, o peso do crédito vencido no crédito concedido acentuou-se. Apesar das dificuldades, o número de empresas constituídas aumentou em termos homólogos. Neste trimestre, na Região Centro, por dia, foram criadas 14 novas empresas e ocorreram 4 acções de insolvência. A actividade da construção evidenciou grandes dificuldades com uma redução do licenciamento de edifícios e da conclusão de obras. Também ao nível dos empréstimos concedidos a famílias para habitação se notou uma retração.
Positivamente, é de realçar as relações comerciais das empresas com o mercado externo que têm continuado a aumentar, apesar de que registaram um crescimento homólogo mais contido que nos trimestres anteriores. Esta contenção deve-se exclusivamente às exportações para os mercados intracomunitários, que diminuíram neste trimestre, já que as exportações para os mercados extracomunitários provenientes de operadores da Região Cento aumentaram 7,9%.
No âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 12.189 projectos na Região Centro, até final de setembro de 2011, envolvendo um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e uma comparticipação de fundos comunitários FEDER, FSE e Fundo de Coesão de 4,7 mil milhões de euros. O QREN está assim a potenciar na região um investimento de cerca do dobro do valor dos fundos aprovados. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final do terceiro trimestre de 2011, tinham sido aprovados 2.693 projectos, aos quais correspondia um valor de FEDER aprovado de 1,4 mil milhões de euros. Nesta data, o Mais Centro conseguia assim as mais elevadas taxas de execução, de realização e de pagamento entre os vários programas operacionais regionais do Continente (28,6%, 35,7% e 36,6%, respetivamente).
O volume de pagamentos efetuados aos beneficiários do Mais Centro ascendia já a quase 500 milhões de euros no final de setembro. Tanto os pagamentos aos beneficiários do programa regional como a despesa executada de FEDER mais que duplicaram ao longo do último ano. Uma nota ainda para o desempenho dos Sistemas de Incentivos na Região Centro. À data de 30 de setembro de 2011, era a região do Continente com maior valor de investimento elegível e incentivos aprovados, situação que se tem vindo a reforçar ao longo dos vários trimestres e que evidencia uma dinâmica regional de investimento empresarial muito forte.
No Boletim são ainda disponibilizados dois exercícios de análise de dinâmicas observadas na região: um dedicado à aplicação da Tipologia das Áreas Urbanas (TIPAU) à Região Centro e outra que pretende aferir a expansão e ocupação do parque habitacional na Região Centro tendo em conta dados dos Censos 2011 recentemente divulgados.
Na Região Centro, a área urbana respeita a 12,8% das freguesias, abrange 10,9% da área da região e concentra 42,7% da população. A população residente na Região Centro em AMU e APU cifra-se em mais de 1,6 milhões de indivíduos mas que respeita a apenas 18,7% da população nacional residente nestas áreas.
Ao contrário do que aconteceu com as APU, em que o seu peso na região estava aquém da média nacional, o território rural da Região Centro (APR) ultrapassa a média nacional. Das 1.332 freguesias da região, 170 foram classificadas como áreas predominantemente urbanas enquanto 865 (cinco vezes mais) são áreas predominantemente rurais. No entanto, tal como seria de esperar, é de referir que as freguesias rurais da região ocupam muito território mas têm uma concentração populacional muito reduzida. De facto, a área ocupada pelas freguesias rurais é seis vezes superior à ocupada pelas urbanas mas a população aí residente é apenas 71% do total de população residente nos territórios urbanos.
Relativamente à caracterização do parque habitacional, à data de referência dos Censos 2011 (21 de Março de 2011), existiam, na Região Centro, 1,1 milhões de edifícios (mais 119,4 mil que nos últimos Censos) e 1,4 milhões de alojamentos, dos quais apenas 0,2% são alojamentos coletivos e os restantes 99,8% são alojamentos familiares. Os alojamentos familiares cresceram 15,4% a nível regional entre 2001 e 2011. Este crescimento do parque habitacional foi extensivo às zonas despovoadas do interior da região. Assistiu-se a um forte aumento dos alojamentos vagos e dos alojamentos de residência secundária na região. Também o arrendamento cresce na região, essencialmente no território litoral, sendo este fenómeno mais frequente entre famílias de dimensão reduzida. Grande parte dos contratos de arrendamento da região são de duração indeterminada, recentes e com uma renda média entre 200€ e 300€.
Para consultar a versão integral do Região Centro – Boletim Trimestral n.º 12 (pdf, 11.08 MB)
Consulte também a Notas sobre a Metodologia TIPAU (pdf, 1.96 MB)
CCDRC edita o número 12 da publicação “Região Centro – Boletim Trimestral”
CCDRC edita o número 12 da publicação “Região Centro – Boletim Trimestral”
A actividade económica nacional evidenciou uma contracção pelo terceiro trimestre consecutivo, tendo o Produto Interno Bruto diminuído 1,7% em termos homólogos. Esta retracção observada no terceiro trimestre de 2011 resultou, exclusivamente, da quebra da procura interna que, por sua vez, se deveu ao decréscimo das despesas de consumo final e de investimento. As despesas de bens alimentares por parte das famílias caiu pela primeira vez e o investimento diminuiu de forma acentuada, aproximando-se do mínimo histórico da série registado no início de 1996. Em simultâneo com a diminuição da procura, registou-se um aumento do nível geral de preços. Apenas a procura externa registou um comportamento positivo com as exportações a crescerem 6,5%.
Relativamente ao mercado de trabalho, os vários indicadores analisados para o terceiro trimestre de 2011 apontam para uma evolução negativa do emprego na Região Centro e em Portugal e para uma quebra do desemprego regional. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, assistiu-se a uma diminuição das taxas de emprego e de actividade. A diminuição da população empregada atingiu de forma mais intensa as mulheres, os indivíduos com 45 ou mais anos e os sectores primário e secundário (com particular relevo para a construção). Já o número de desempregados na região diminuiu para 119,9 mil indivíduos no terceiro trimestre de 2011. A taxa de desemprego era assim de 9,4%. Continuavam a ser os indivíduos mais jovens (com menos de 25 anos) os mais penalizados pela situação de desemprego, representando já mais de um quarto da população activa neste escalão etário (26,5%). A situação menos favorável dos indivíduos mais jovens disponíveis para trabalhar é também perceptível pelo crescimento do número de desempregados à procura do primeiro emprego. Face aos valores registados para o país, na Região Centro registou-se uma maior taxa de actividade, maior taxa de emprego e menor taxa de desemprego.
O sector empresarial voltou a apresentar indícios de constrangimentos financeiros tanto na região como a nível nacional, neste trimestre. Por um lado, o valor real dos empréstimos concedidos pelo setor financeiro manteve-se a níveis bastante inferiores aos do trimestre homólogo de 2010 e, por outro lado, o peso do crédito vencido no crédito concedido acentuou-se. Apesar das dificuldades, o número de empresas constituídas aumentou em termos homólogos. Neste trimestre, na Região Centro, por dia, foram criadas 14 novas empresas e ocorreram 4 acções de insolvência. A actividade da construção evidenciou grandes dificuldades com uma redução do licenciamento de edifícios e da conclusão de obras. Também ao nível dos empréstimos concedidos a famílias para habitação se notou uma retração.
Positivamente, é de realçar as relações comerciais das empresas com o mercado externo que têm continuado a aumentar, apesar de que registaram um crescimento homólogo mais contido que nos trimestres anteriores. Esta contenção deve-se exclusivamente às exportações para os mercados intracomunitários, que diminuíram neste trimestre, já que as exportações para os mercados extracomunitários provenientes de operadores da Região Cento aumentaram 7,9%.
No âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 12.189 projectos na Região Centro, até final de setembro de 2011, envolvendo um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e uma comparticipação de fundos comunitários FEDER, FSE e Fundo de Coesão de 4,7 mil milhões de euros. O QREN está assim a potenciar na região um investimento de cerca do dobro do valor dos fundos aprovados. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final do terceiro trimestre de 2011, tinham sido aprovados 2.693 projectos, aos quais correspondia um valor de FEDER aprovado de 1,4 mil milhões de euros. Nesta data, o Mais Centro conseguia assim as mais elevadas taxas de execução, de realização e de pagamento entre os vários programas operacionais regionais do Continente (28,6%, 35,7% e 36,6%, respetivamente).
O volume de pagamentos efetuados aos beneficiários do Mais Centro ascendia já a quase 500 milhões de euros no final de setembro. Tanto os pagamentos aos beneficiários do programa regional como a despesa executada de FEDER mais que duplicaram ao longo do último ano. Uma nota ainda para o desempenho dos Sistemas de Incentivos na Região Centro. À data de 30 de setembro de 2011, era a região do Continente com maior valor de investimento elegível e incentivos aprovados, situação que se tem vindo a reforçar ao longo dos vários trimestres e que evidencia uma dinâmica regional de investimento empresarial muito forte.
No Boletim são ainda disponibilizados dois exercícios de análise de dinâmicas observadas na região: um dedicado à aplicação da Tipologia das Áreas Urbanas (TIPAU) à Região Centro e outra que pretende aferir a expansão e ocupação do parque habitacional na Região Centro tendo em conta dados dos Censos 2011 recentemente divulgados.
Na Região Centro, a área urbana respeita a 12,8% das freguesias, abrange 10,9% da área da região e concentra 42,7% da população. A população residente na Região Centro em AMU e APU cifra-se em mais de 1,6 milhões de indivíduos mas que respeita a apenas 18,7% da população nacional residente nestas áreas.
Ao contrário do que aconteceu com as APU, em que o seu peso na região estava aquém da média nacional, o território rural da Região Centro (APR) ultrapassa a média nacional. Das 1.332 freguesias da região, 170 foram classificadas como áreas predominantemente urbanas enquanto 865 (cinco vezes mais) são áreas predominantemente rurais. No entanto, tal como seria de esperar, é de referir que as freguesias rurais da região ocupam muito território mas têm uma concentração populacional muito reduzida. De facto, a área ocupada pelas freguesias rurais é seis vezes superior à ocupada pelas urbanas mas a população aí residente é apenas 71% do total de população residente nos territórios urbanos.
Relativamente à caracterização do parque habitacional, à data de referência dos Censos 2011 (21 de Março de 2011), existiam, na Região Centro, 1,1 milhões de edifícios (mais 119,4 mil que nos últimos Censos) e 1,4 milhões de alojamentos, dos quais apenas 0,2% são alojamentos coletivos e os restantes 99,8% são alojamentos familiares. Os alojamentos familiares cresceram 15,4% a nível regional entre 2001 e 2011. Este crescimento do parque habitacional foi extensivo às zonas despovoadas do interior da região. Assistiu-se a um forte aumento dos alojamentos vagos e dos alojamentos de residência secundária na região. Também o arrendamento cresce na região, essencialmente no território litoral, sendo este fenómeno mais frequente entre famílias de dimensão reduzida. Grande parte dos contratos de arrendamento da região são de duração indeterminada, recentes e com uma renda média entre 200€ e 300€.
Para consultar a versão integral do Região Centro – Boletim Trimestral n.º 12 (pdf, 11.08 MB)
Consulte também a Notas sobre a Metodologia TIPAU (pdf, 1.96 MB)
A actividade económica nacional evidenciou uma contracção pelo terceiro trimestre consecutivo, tendo o Produto Interno Bruto diminuído 1,7% em termos homólogos. Esta retracção observada no terceiro trimestre de 2011 resultou, exclusivamente, da quebra da procura interna que, por sua vez, se deveu ao decréscimo das despesas de consumo final e de investimento. As despesas de bens alimentares por parte das famílias caiu pela primeira vez e o investimento diminuiu de forma acentuada, aproximando-se do mínimo histórico da série registado no início de 1996. Em simultâneo com a diminuição da procura, registou-se um aumento do nível geral de preços. Apenas a procura externa registou um comportamento positivo com as exportações a crescerem 6,5%.
Relativamente ao mercado de trabalho, os vários indicadores analisados para o terceiro trimestre de 2011 apontam para uma evolução negativa do emprego na Região Centro e em Portugal e para uma quebra do desemprego regional. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, assistiu-se a uma diminuição das taxas de emprego e de actividade. A diminuição da população empregada atingiu de forma mais intensa as mulheres, os indivíduos com 45 ou mais anos e os sectores primário e secundário (com particular relevo para a construção). Já o número de desempregados na região diminuiu para 119,9 mil indivíduos no terceiro trimestre de 2011. A taxa de desemprego era assim de 9,4%. Continuavam a ser os indivíduos mais jovens (com menos de 25 anos) os mais penalizados pela situação de desemprego, representando já mais de um quarto da população activa neste escalão etário (26,5%). A situação menos favorável dos indivíduos mais jovens disponíveis para trabalhar é também perceptível pelo crescimento do número de desempregados à procura do primeiro emprego. Face aos valores registados para o país, na Região Centro registou-se uma maior taxa de actividade, maior taxa de emprego e menor taxa de desemprego.
O sector empresarial voltou a apresentar indícios de constrangimentos financeiros tanto na região como a nível nacional, neste trimestre. Por um lado, o valor real dos empréstimos concedidos pelo setor financeiro manteve-se a níveis bastante inferiores aos do trimestre homólogo de 2010 e, por outro lado, o peso do crédito vencido no crédito concedido acentuou-se. Apesar das dificuldades, o número de empresas constituídas aumentou em termos homólogos. Neste trimestre, na Região Centro, por dia, foram criadas 14 novas empresas e ocorreram 4 acções de insolvência. A actividade da construção evidenciou grandes dificuldades com uma redução do licenciamento de edifícios e da conclusão de obras. Também ao nível dos empréstimos concedidos a famílias para habitação se notou uma retração.
Positivamente, é de realçar as relações comerciais das empresas com o mercado externo que têm continuado a aumentar, apesar de que registaram um crescimento homólogo mais contido que nos trimestres anteriores. Esta contenção deve-se exclusivamente às exportações para os mercados intracomunitários, que diminuíram neste trimestre, já que as exportações para os mercados extracomunitários provenientes de operadores da Região Cento aumentaram 7,9%.
No âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados 12.189 projectos na Região Centro, até final de setembro de 2011, envolvendo um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e uma comparticipação de fundos comunitários FEDER, FSE e Fundo de Coesão de 4,7 mil milhões de euros. O QREN está assim a potenciar na região um investimento de cerca do dobro do valor dos fundos aprovados. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até ao final do terceiro trimestre de 2011, tinham sido aprovados 2.693 projectos, aos quais correspondia um valor de FEDER aprovado de 1,4 mil milhões de euros. Nesta data, o Mais Centro conseguia assim as mais elevadas taxas de execução, de realização e de pagamento entre os vários programas operacionais regionais do Continente (28,6%, 35,7% e 36,6%, respetivamente).
O volume de pagamentos efetuados aos beneficiários do Mais Centro ascendia já a quase 500 milhões de euros no final de setembro. Tanto os pagamentos aos beneficiários do programa regional como a despesa executada de FEDER mais que duplicaram ao longo do último ano. Uma nota ainda para o desempenho dos Sistemas de Incentivos na Região Centro. À data de 30 de setembro de 2011, era a região do Continente com maior valor de investimento elegível e incentivos aprovados, situação que se tem vindo a reforçar ao longo dos vários trimestres e que evidencia uma dinâmica regional de investimento empresarial muito forte.
No Boletim são ainda disponibilizados dois exercícios de análise de dinâmicas observadas na região: um dedicado à aplicação da Tipologia das Áreas Urbanas (TIPAU) à Região Centro e outra que pretende aferir a expansão e ocupação do parque habitacional na Região Centro tendo em conta dados dos Censos 2011 recentemente divulgados.
Na Região Centro, a área urbana respeita a 12,8% das freguesias, abrange 10,9% da área da região e concentra 42,7% da população. A população residente na Região Centro em AMU e APU cifra-se em mais de 1,6 milhões de indivíduos mas que respeita a apenas 18,7% da população nacional residente nestas áreas.
Ao contrário do que aconteceu com as APU, em que o seu peso na região estava aquém da média nacional, o território rural da Região Centro (APR) ultrapassa a média nacional. Das 1.332 freguesias da região, 170 foram classificadas como áreas predominantemente urbanas enquanto 865 (cinco vezes mais) são áreas predominantemente rurais. No entanto, tal como seria de esperar, é de referir que as freguesias rurais da região ocupam muito território mas têm uma concentração populacional muito reduzida. De facto, a área ocupada pelas freguesias rurais é seis vezes superior à ocupada pelas urbanas mas a população aí residente é apenas 71% do total de população residente nos territórios urbanos.
Relativamente à caracterização do parque habitacional, à data de referência dos Censos 2011 (21 de Março de 2011), existiam, na Região Centro, 1,1 milhões de edifícios (mais 119,4 mil que nos últimos Censos) e 1,4 milhões de alojamentos, dos quais apenas 0,2% são alojamentos coletivos e os restantes 99,8% são alojamentos familiares. Os alojamentos familiares cresceram 15,4% a nível regional entre 2001 e 2011. Este crescimento do parque habitacional foi extensivo às zonas despovoadas do interior da região. Assistiu-se a um forte aumento dos alojamentos vagos e dos alojamentos de residência secundária na região. Também o arrendamento cresce na região, essencialmente no território litoral, sendo este fenómeno mais frequente entre famílias de dimensão reduzida. Grande parte dos contratos de arrendamento da região são de duração indeterminada, recentes e com uma renda média entre 200€ e 300€.
Para consultar a versão integral do Região Centro – Boletim Trimestral n.º 12 (pdf, 11.08 MB)
Consulte também a Notas sobre a Metodologia TIPAU (pdf, 1.96 MB)
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