Centro de Portugal – Boletim Trimestral, n.º 14
Este número marca o início de uma nova edição desta publicação.
No primeiro trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto nacional registou uma diminuição homóloga menos significativa do que no trimestre anterior (de 2,2%), o que resultou de um menor agravamento da procura interna. Em simultâneo, a procura externa evidenciou uma aceleração, crescendo 7,9% neste trimestre. Adicionalmente, assistiu-se, no país, a um novo agravamento da taxa de desemprego (14,9%) e a um aumento dos preços no consumidor (3,4%). A confiança dos consumidores e a perceção dos empresários relativamente à atividade económica continuaram a evidenciar muito pessimismo.
No Centro de Portugal, o mercado de trabalho voltou a sofrer uma retração no primeiro trimestre de 2012, com uma diminuição de 2,4% na população empregada e um aumento de 18,8% dos desempregados. A taxa de desemprego na região fixou-se em 11,8%, afetando 147,6 mil indivíduos, mais 23,4 mil indivíduos do que no trimestre homólogo. O desemprego afetou, de forma mais significativa, os jovens e os indivíduos à procura do primeiro emprego.
A situação das empresas voltou a agravar-se no primeiro trimestre de 2012. Verificou-se uma nova diminuição dos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras e um aumento do crédito vencido. Também o número de novas empresas constituídas diminuiu face ao trimestre homólogo e o número de ações de insolvência aumentou. O setor da construção evidenciou grandes dificuldades com um importante decréscimo do licenciamento de edifícios e da conclusão de obras. Positivamente, destaca-se o crescimento das exportações dos operadores da região para outros países.
Até ao final de março de 2012, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados cerca de 15 mil projetos de investimento no Centro de Portugal, que envolvem um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros de fundos comunitários. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até esta mesma data, tinham sido aprovadas 2.796 operações, que representavam uma comparticipação de 1,5 mil milhões de euros de FEDER. No final do primeiro trimestre de 2012, a taxa de execução do Mais Centro era de 39,7%, ou seja, mais do dobro da taxa de execução de março de 2011. O Mais Centro mantinha assim, nesta data, as mais elevadas taxas de execução, de realização e de pagamento entre os vários programas operacionais regionais do Continente.
No Boletim é ainda disponibilizada uma breve apresentação da plataforma DataCentro – Informação para a região (http://datacentro.ccdrc.pt), enquanto sistema integrado de informação da região, que vem dar resposta à necessidade de observação das dinâmicas regionais, de consolidar o sistema de monitorização e avaliação da situação da região e de assegurar a existência de um sistema regional de informação estatística. Trata-se de um serviço público gratuito, único no contexto regional, de fácil utilização e direcionado para um público-alvo diversificado, que possibilita a partilha e o acesso à informação por outras entidades, sem custos de manutenção e sem o ónus da sua atualização. Esta plataforma marca também o início da divulgação de forma integrada e sistematizada de alguma da informação que a CCDRC produz ou possui ao nível do ambiente, das finanças locais, da fiscalização e do ordenamento e gestão do território.
Para consultar a versão integral do Centro de Portugal – Boletim Trimestral, 14 (pdf, 8.81 MB)
Centro de Portugal – Boletim Trimestral, n.º 14
Centro de Portugal – Boletim Trimestral, n.º 14
Este número marca o início de uma nova edição desta publicação.
No primeiro trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto nacional registou uma diminuição homóloga menos significativa do que no trimestre anterior (de 2,2%), o que resultou de um menor agravamento da procura interna. Em simultâneo, a procura externa evidenciou uma aceleração, crescendo 7,9% neste trimestre. Adicionalmente, assistiu-se, no país, a um novo agravamento da taxa de desemprego (14,9%) e a um aumento dos preços no consumidor (3,4%). A confiança dos consumidores e a perceção dos empresários relativamente à atividade económica continuaram a evidenciar muito pessimismo.
No Centro de Portugal, o mercado de trabalho voltou a sofrer uma retração no primeiro trimestre de 2012, com uma diminuição de 2,4% na população empregada e um aumento de 18,8% dos desempregados. A taxa de desemprego na região fixou-se em 11,8%, afetando 147,6 mil indivíduos, mais 23,4 mil indivíduos do que no trimestre homólogo. O desemprego afetou, de forma mais significativa, os jovens e os indivíduos à procura do primeiro emprego.
A situação das empresas voltou a agravar-se no primeiro trimestre de 2012. Verificou-se uma nova diminuição dos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras e um aumento do crédito vencido. Também o número de novas empresas constituídas diminuiu face ao trimestre homólogo e o número de ações de insolvência aumentou. O setor da construção evidenciou grandes dificuldades com um importante decréscimo do licenciamento de edifícios e da conclusão de obras. Positivamente, destaca-se o crescimento das exportações dos operadores da região para outros países.
Até ao final de março de 2012, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados cerca de 15 mil projetos de investimento no Centro de Portugal, que envolvem um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros de fundos comunitários. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até esta mesma data, tinham sido aprovadas 2.796 operações, que representavam uma comparticipação de 1,5 mil milhões de euros de FEDER. No final do primeiro trimestre de 2012, a taxa de execução do Mais Centro era de 39,7%, ou seja, mais do dobro da taxa de execução de março de 2011. O Mais Centro mantinha assim, nesta data, as mais elevadas taxas de execução, de realização e de pagamento entre os vários programas operacionais regionais do Continente.
No Boletim é ainda disponibilizada uma breve apresentação da plataforma DataCentro – Informação para a região (http://datacentro.ccdrc.pt), enquanto sistema integrado de informação da região, que vem dar resposta à necessidade de observação das dinâmicas regionais, de consolidar o sistema de monitorização e avaliação da situação da região e de assegurar a existência de um sistema regional de informação estatística. Trata-se de um serviço público gratuito, único no contexto regional, de fácil utilização e direcionado para um público-alvo diversificado, que possibilita a partilha e o acesso à informação por outras entidades, sem custos de manutenção e sem o ónus da sua atualização. Esta plataforma marca também o início da divulgação de forma integrada e sistematizada de alguma da informação que a CCDRC produz ou possui ao nível do ambiente, das finanças locais, da fiscalização e do ordenamento e gestão do território.
Para consultar a versão integral do Centro de Portugal – Boletim Trimestral, 14 (pdf, 8.81 MB)
Este número marca o início de uma nova edição desta publicação.
No primeiro trimestre de 2012, o Produto Interno Bruto nacional registou uma diminuição homóloga menos significativa do que no trimestre anterior (de 2,2%), o que resultou de um menor agravamento da procura interna. Em simultâneo, a procura externa evidenciou uma aceleração, crescendo 7,9% neste trimestre. Adicionalmente, assistiu-se, no país, a um novo agravamento da taxa de desemprego (14,9%) e a um aumento dos preços no consumidor (3,4%). A confiança dos consumidores e a perceção dos empresários relativamente à atividade económica continuaram a evidenciar muito pessimismo.
No Centro de Portugal, o mercado de trabalho voltou a sofrer uma retração no primeiro trimestre de 2012, com uma diminuição de 2,4% na população empregada e um aumento de 18,8% dos desempregados. A taxa de desemprego na região fixou-se em 11,8%, afetando 147,6 mil indivíduos, mais 23,4 mil indivíduos do que no trimestre homólogo. O desemprego afetou, de forma mais significativa, os jovens e os indivíduos à procura do primeiro emprego.
A situação das empresas voltou a agravar-se no primeiro trimestre de 2012. Verificou-se uma nova diminuição dos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras e um aumento do crédito vencido. Também o número de novas empresas constituídas diminuiu face ao trimestre homólogo e o número de ações de insolvência aumentou. O setor da construção evidenciou grandes dificuldades com um importante decréscimo do licenciamento de edifícios e da conclusão de obras. Positivamente, destaca-se o crescimento das exportações dos operadores da região para outros países.
Até ao final de março de 2012, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foram aprovados cerca de 15 mil projetos de investimento no Centro de Portugal, que envolvem um investimento total de 9,4 mil milhões de euros e 4,9 mil milhões de euros de fundos comunitários. No Programa Operacional Regional – Mais Centro, até esta mesma data, tinham sido aprovadas 2.796 operações, que representavam uma comparticipação de 1,5 mil milhões de euros de FEDER. No final do primeiro trimestre de 2012, a taxa de execução do Mais Centro era de 39,7%, ou seja, mais do dobro da taxa de execução de março de 2011. O Mais Centro mantinha assim, nesta data, as mais elevadas taxas de execução, de realização e de pagamento entre os vários programas operacionais regionais do Continente.
No Boletim é ainda disponibilizada uma breve apresentação da plataforma DataCentro – Informação para a região (http://datacentro.ccdrc.pt), enquanto sistema integrado de informação da região, que vem dar resposta à necessidade de observação das dinâmicas regionais, de consolidar o sistema de monitorização e avaliação da situação da região e de assegurar a existência de um sistema regional de informação estatística. Trata-se de um serviço público gratuito, único no contexto regional, de fácil utilização e direcionado para um público-alvo diversificado, que possibilita a partilha e o acesso à informação por outras entidades, sem custos de manutenção e sem o ónus da sua atualização. Esta plataforma marca também o início da divulgação de forma integrada e sistematizada de alguma da informação que a CCDRC produz ou possui ao nível do ambiente, das finanças locais, da fiscalização e do ordenamento e gestão do território.
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