PIB DO CENTRO COM CRESCIMENTO REAL DE 2,3%
O desempenho económico da Região Centro melhorou em 2019 em resultado do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Também o PIB por habitante e a produtividade do trabalho aumentaram no Centro, embora continuem a apresentar níveis baixos quando comparados com as restantes regiões portuguesas. Em termos das sub-regiões destacavam-se, pelo seu desempenho mais significativo, a Região de Coimbra no PIB e na produtividade do trabalho e a Região de Aveiro no PIB por habitante. Estas são algumas das conclusões dos mais recentes resultados das Contas Regionais de 2019 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Em 2019, o PIB da Região Centro ascendia a cerca de 40 mil milhões de euros, representando 18,8% do total do país. Este desempenho regional continua a posicionar o Centro no terceiro lugar a nível nacional, após a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Norte. Face a 2018, o PIB regional registou um crescimento nominal de 4,0% e real de 2,3%. Assim, a variação regional, em termos nominais, igualou a média nacional e, termos reais, foi ligeiramente superior ao padrão nacional (que era de 2,2%).
Em todas as sub-regiões da Região Centro, o PIB cresceu, em termos nominais e reais, destacando-se o Oeste e a Região de Coimbra com variações superiores às médias regional e nacional (de 3,7% e 2,5% em termos reais, respetivamente). O crescimento menos significativo ocorreu na sub-região Médio Tejo, quer em termos nominais (2,8%), quer reais (1,1%).
As quatro sub-regiões do litoral eram responsáveis por mais de dois terços da riqueza criada na Região Centro em 2019: Região de Coimbra (20,9%), Região de Aveiro (18,6%), Oeste (15,2%) e Região de Leiria (14,5%). As sub-regiões com menor peso relativo no PIB regional eram a Beira Baixa e as Beiras e Serra da Estrela, que geraram uma riqueza de 3,7% e 7,6%, respetivamente.
Em 2019, o PIB por habitante da Região Centro cifrava-se nos 18.043 euros, traduzindo um acréscimo de 743 euros em relação a 2018 e representando 87% da média nacional. No entanto, o Centro mantinha-se como uma das regiões portuguesas com menor PIB por habitante (apenas a Região Norte apresentava um pior desempenho). A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve eram as regiões com o desempenho mais elevado neste indicador, posicionando-se acima da média do país (com uma importância relativa de 129,7% e 111,7%, respetivamente). Na comparação internacional, o PIB por habitante da Região Centro expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC), em 2019, correspondia a 68,5% da média da União Europeia (UE28), apresentando ligeiras melhorias face aos anos anteriores (67,4%, em 2018, e 66,4%, em 2017). A média nacional situava-se nos 78,8% da média europeia.
A coesão regional, avaliada pelas assimetrias regionais do PIB por habitante, diminuiu face a 2018, uma vez que aumentou a diferença entre o maior e o menor valor do PIB por habitante observado nas sete regiões portuguesas (em 2018, esta diferença era de 8.875 euros, tendo passado para 9.185 euros, em 2019).
Considerando as sub-regiões do Centro, verificava-se que, em 2019, nenhuma superava a média nacional. A Região de Aveiro, ligeiramente abaixo da média nacional (98,7%), era a mais bem posicionada (4.º lugar na ordenação nacional). Esta sub-região, conjuntamente com a Região de Leiria, Região de Coimbra e Beira Baixa ultrapassavam a média da Região Centro, constituindo o grupo de sub-regiões com melhor desempenho em termos do PIB por habitante. As restantes sub-regiões posicionavam-se tanto abaixo da média nacional, como da regional. As Beiras e Serra da Estrela eram o território do Centro que gerava menos riqueza por habitante, observando um índice de 69,1 face à média nacional (ocupando a antepenúltima posição entre as 25 regiões NUTS III do país). A Região Centro evidenciava, assim, uma disparidade regional de 29,6 pontos percentuais em termos de PIB por habitante, correspondente à diferença entre os índices da Região de Aveiro e das Beiras e Serra da Estrela.
Analisando o desempenho do PIB por habitante das sub-regiões em relação ao ano anterior, constata-se que apenas a Região de Aveiro e o Médio Tejo divergiram da média nacional, enquanto a Região Leiria manteve o seu comportamento e as restantes sub-regiões convergiram.
É ainda de referir que, em 2019, a produtividade do trabalho na Região Centro era de 34.358 euros por trabalhador, o que correspondia a 92,2% do total nacional. Todavia, o Centro permanecia como uma das regiões portuguesas com a mais baixa produtividade do trabalho (ocupando a 5.ª posição na hierarquia nacional). Em termos sub-regionais, destacavam-se a Região de Coimbra e a Beira Baixa com índices de produtividade simultaneamente superiores à média nacional e regional (101,6% e 100,1% da média nacional, respetivamente).
PIB DO CENTRO COM CRESCIMENTO REAL DE 2,3%
PIB DO CENTRO COM CRESCIMENTO REAL DE 2,3%
O desempenho económico da Região Centro melhorou em 2019 em resultado do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Também o PIB por habitante e a produtividade do trabalho aumentaram no Centro, embora continuem a apresentar níveis baixos quando comparados com as restantes regiões portuguesas. Em termos das sub-regiões destacavam-se, pelo seu desempenho mais significativo, a Região de Coimbra no PIB e na produtividade do trabalho e a Região de Aveiro no PIB por habitante. Estas são algumas das conclusões dos mais recentes resultados das Contas Regionais de 2019 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Em 2019, o PIB da Região Centro ascendia a cerca de 40 mil milhões de euros, representando 18,8% do total do país. Este desempenho regional continua a posicionar o Centro no terceiro lugar a nível nacional, após a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Norte. Face a 2018, o PIB regional registou um crescimento nominal de 4,0% e real de 2,3%. Assim, a variação regional, em termos nominais, igualou a média nacional e, termos reais, foi ligeiramente superior ao padrão nacional (que era de 2,2%).
Em todas as sub-regiões da Região Centro, o PIB cresceu, em termos nominais e reais, destacando-se o Oeste e a Região de Coimbra com variações superiores às médias regional e nacional (de 3,7% e 2,5% em termos reais, respetivamente). O crescimento menos significativo ocorreu na sub-região Médio Tejo, quer em termos nominais (2,8%), quer reais (1,1%).
As quatro sub-regiões do litoral eram responsáveis por mais de dois terços da riqueza criada na Região Centro em 2019: Região de Coimbra (20,9%), Região de Aveiro (18,6%), Oeste (15,2%) e Região de Leiria (14,5%). As sub-regiões com menor peso relativo no PIB regional eram a Beira Baixa e as Beiras e Serra da Estrela, que geraram uma riqueza de 3,7% e 7,6%, respetivamente.
Em 2019, o PIB por habitante da Região Centro cifrava-se nos 18.043 euros, traduzindo um acréscimo de 743 euros em relação a 2018 e representando 87% da média nacional. No entanto, o Centro mantinha-se como uma das regiões portuguesas com menor PIB por habitante (apenas a Região Norte apresentava um pior desempenho). A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve eram as regiões com o desempenho mais elevado neste indicador, posicionando-se acima da média do país (com uma importância relativa de 129,7% e 111,7%, respetivamente). Na comparação internacional, o PIB por habitante da Região Centro expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC), em 2019, correspondia a 68,5% da média da União Europeia (UE28), apresentando ligeiras melhorias face aos anos anteriores (67,4%, em 2018, e 66,4%, em 2017). A média nacional situava-se nos 78,8% da média europeia.
A coesão regional, avaliada pelas assimetrias regionais do PIB por habitante, diminuiu face a 2018, uma vez que aumentou a diferença entre o maior e o menor valor do PIB por habitante observado nas sete regiões portuguesas (em 2018, esta diferença era de 8.875 euros, tendo passado para 9.185 euros, em 2019).
Considerando as sub-regiões do Centro, verificava-se que, em 2019, nenhuma superava a média nacional. A Região de Aveiro, ligeiramente abaixo da média nacional (98,7%), era a mais bem posicionada (4.º lugar na ordenação nacional). Esta sub-região, conjuntamente com a Região de Leiria, Região de Coimbra e Beira Baixa ultrapassavam a média da Região Centro, constituindo o grupo de sub-regiões com melhor desempenho em termos do PIB por habitante. As restantes sub-regiões posicionavam-se tanto abaixo da média nacional, como da regional. As Beiras e Serra da Estrela eram o território do Centro que gerava menos riqueza por habitante, observando um índice de 69,1 face à média nacional (ocupando a antepenúltima posição entre as 25 regiões NUTS III do país). A Região Centro evidenciava, assim, uma disparidade regional de 29,6 pontos percentuais em termos de PIB por habitante, correspondente à diferença entre os índices da Região de Aveiro e das Beiras e Serra da Estrela.
Analisando o desempenho do PIB por habitante das sub-regiões em relação ao ano anterior, constata-se que apenas a Região de Aveiro e o Médio Tejo divergiram da média nacional, enquanto a Região Leiria manteve o seu comportamento e as restantes sub-regiões convergiram.
É ainda de referir que, em 2019, a produtividade do trabalho na Região Centro era de 34.358 euros por trabalhador, o que correspondia a 92,2% do total nacional. Todavia, o Centro permanecia como uma das regiões portuguesas com a mais baixa produtividade do trabalho (ocupando a 5.ª posição na hierarquia nacional). Em termos sub-regionais, destacavam-se a Região de Coimbra e a Beira Baixa com índices de produtividade simultaneamente superiores à média nacional e regional (101,6% e 100,1% da média nacional, respetivamente).
O desempenho económico da Região Centro melhorou em 2019 em resultado do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Também o PIB por habitante e a produtividade do trabalho aumentaram no Centro, embora continuem a apresentar níveis baixos quando comparados com as restantes regiões portuguesas. Em termos das sub-regiões destacavam-se, pelo seu desempenho mais significativo, a Região de Coimbra no PIB e na produtividade do trabalho e a Região de Aveiro no PIB por habitante. Estas são algumas das conclusões dos mais recentes resultados das Contas Regionais de 2019 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Em 2019, o PIB da Região Centro ascendia a cerca de 40 mil milhões de euros, representando 18,8% do total do país. Este desempenho regional continua a posicionar o Centro no terceiro lugar a nível nacional, após a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Norte. Face a 2018, o PIB regional registou um crescimento nominal de 4,0% e real de 2,3%. Assim, a variação regional, em termos nominais, igualou a média nacional e, termos reais, foi ligeiramente superior ao padrão nacional (que era de 2,2%).
Em todas as sub-regiões da Região Centro, o PIB cresceu, em termos nominais e reais, destacando-se o Oeste e a Região de Coimbra com variações superiores às médias regional e nacional (de 3,7% e 2,5% em termos reais, respetivamente). O crescimento menos significativo ocorreu na sub-região Médio Tejo, quer em termos nominais (2,8%), quer reais (1,1%).
As quatro sub-regiões do litoral eram responsáveis por mais de dois terços da riqueza criada na Região Centro em 2019: Região de Coimbra (20,9%), Região de Aveiro (18,6%), Oeste (15,2%) e Região de Leiria (14,5%). As sub-regiões com menor peso relativo no PIB regional eram a Beira Baixa e as Beiras e Serra da Estrela, que geraram uma riqueza de 3,7% e 7,6%, respetivamente.
Em 2019, o PIB por habitante da Região Centro cifrava-se nos 18.043 euros, traduzindo um acréscimo de 743 euros em relação a 2018 e representando 87% da média nacional. No entanto, o Centro mantinha-se como uma das regiões portuguesas com menor PIB por habitante (apenas a Região Norte apresentava um pior desempenho). A Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve eram as regiões com o desempenho mais elevado neste indicador, posicionando-se acima da média do país (com uma importância relativa de 129,7% e 111,7%, respetivamente). Na comparação internacional, o PIB por habitante da Região Centro expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC), em 2019, correspondia a 68,5% da média da União Europeia (UE28), apresentando ligeiras melhorias face aos anos anteriores (67,4%, em 2018, e 66,4%, em 2017). A média nacional situava-se nos 78,8% da média europeia.
A coesão regional, avaliada pelas assimetrias regionais do PIB por habitante, diminuiu face a 2018, uma vez que aumentou a diferença entre o maior e o menor valor do PIB por habitante observado nas sete regiões portuguesas (em 2018, esta diferença era de 8.875 euros, tendo passado para 9.185 euros, em 2019).
Considerando as sub-regiões do Centro, verificava-se que, em 2019, nenhuma superava a média nacional. A Região de Aveiro, ligeiramente abaixo da média nacional (98,7%), era a mais bem posicionada (4.º lugar na ordenação nacional). Esta sub-região, conjuntamente com a Região de Leiria, Região de Coimbra e Beira Baixa ultrapassavam a média da Região Centro, constituindo o grupo de sub-regiões com melhor desempenho em termos do PIB por habitante. As restantes sub-regiões posicionavam-se tanto abaixo da média nacional, como da regional. As Beiras e Serra da Estrela eram o território do Centro que gerava menos riqueza por habitante, observando um índice de 69,1 face à média nacional (ocupando a antepenúltima posição entre as 25 regiões NUTS III do país). A Região Centro evidenciava, assim, uma disparidade regional de 29,6 pontos percentuais em termos de PIB por habitante, correspondente à diferença entre os índices da Região de Aveiro e das Beiras e Serra da Estrela.
Analisando o desempenho do PIB por habitante das sub-regiões em relação ao ano anterior, constata-se que apenas a Região de Aveiro e o Médio Tejo divergiram da média nacional, enquanto a Região Leiria manteve o seu comportamento e as restantes sub-regiões convergiram.
É ainda de referir que, em 2019, a produtividade do trabalho na Região Centro era de 34.358 euros por trabalhador, o que correspondia a 92,2% do total nacional. Todavia, o Centro permanecia como uma das regiões portuguesas com a mais baixa produtividade do trabalho (ocupando a 5.ª posição na hierarquia nacional). Em termos sub-regionais, destacavam-se a Região de Coimbra e a Beira Baixa com índices de produtividade simultaneamente superiores à média nacional e regional (101,6% e 100,1% da média nacional, respetivamente).
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