Região Centro perde 4,3% da população na última década
Segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, residem na região Centro 2.227.912 pessoas, das quais 1.059.816 homens (48%) e 1.168.096 mulheres (52%).
Nos últimos 10 anos, a população residente na região Centro reduziu-se em 99.843 pessoas, correspondendo a um decréscimo populacional de 4,3%, que compara com a média nacional de -2,0%. Atualmente, o efetivo populacional da região é idêntico ao da década de 70 e representa 21,5% do total nacional, o peso mais baixo das últimas décadas (em 1960, a região concentrava 27,4% do total nacional). O Centro regista a terceira pior quebra populacional entre 2011 e 2021, depois do Alentejo (-6,9%) e da Região Autónoma da Madeira (-6,2%). Das sete regiões portuguesas, apenas o Algarve (3,7%) e a Área Metropolitana de Lisboa (1,7%) apresentam um crescimento da população.
População residente na Região Centro e em Portugal, 1960 -2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
87 dos 100 municípios com perdas populacionais na última década
Na última década, dos 100 municípios da região Centro, 87 registaram decréscimos populacionais e apenas 13 registaram aumentos.
Os municípios com crescimento populacional situam-se predominantemente no litoral e vários são os territórios que sofrem de fortes efeitos de polarização pela Área Metropolitana de Lisboa: Torres Vedras (4,6%), Arruda dos Vinhos (4,4%), Sobral de Monte Agraço (3,8%), Aveiro (3,1%), Alenquer (2,7%), Lourinhã (2,0%), Ílhavo (1,7%), Óbidos (1,4%), Leiria (1,4%), Marinha Grande (0,9%), Oliveira do Bairro (0,5%), Viseu (0,4%) e Vagos (0,2%).
Os municípios com as maiores perdas populacionais estão localizados no interior da região, destacando-se, com os maiores decréscimos populacionais na última década, Almeida (-18,8%), Figueira de Castelo Rodrigo (-17,7%), Castanheira de Pera (-17,0%), Penamacor (-16,2%), Pinhel (-15,9%) e Manteigas (-15,2%).
Variação da população residente nos municípios da Região Centro, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Relativamente aos centros urbanos regionais, com um papel determinante de amarração e organização territorial, apenas Torres Vedras, Aveiro, Leiria e Viseu tiveram aumentos populacionais nos últimos 10 anos, como já referido, enquanto os restantes conheceram perdas de população, algumas das quais muito significativas: Caldas da Rainha (-1,6%), Coimbra (-1,8%), Alcobaça (-3%), Ourém (-3%), Figueira da Foz (-5,1%), Guarda (-5,6%), Castelo Branco (-6,8%), Covilhã (-10,3%) e Abrantes (-12,6%).
Considerando os 16 municípios mais populosos da região (com mais de 40.000 habitantes), reitera-se a evidência do crescimento populacional apenas em quatro deles: Torres Vedras, Aveiro, Leiria e Viseu. Mas apesar da tendência de decréscimo populacional no seu conjunto (já que, no cômputo destes municípios, ocorreu uma diminuição da população, face a 2011, de 1,6%), assiste-se a uma progressiva concentração populacional nestes territórios, que já são os mais povoados da região. Estes 16 municípios concentram 48,8% da população regional, valor que, em 2011, era de 47,1%. Os restantes 84 municípios da região reúnem apenas 51,6% da população regional. Considerando os municípios com mais de 20.000 habitantes, passaríamos a ter 35 municípios responsáveis por 72,5% da população do Centro (71,4%, em 2011).
População residente nos municípios mais populosos da Região Centro
(acima de 40.000 habitantes) em 2021 e 2011
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Quanto às sub-regiões do Centro, apenas o Oeste aumentou (ainda que ligeiramente) o seu efetivo populacional nos últimos 10 anos, tendo os restantes territórios registado perdas populacionais, que foram mais acentuadas nas sub-regiões do interior, como é o caso das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa.
Variação da população residente nas sub-regiões da Região Centro, na Região Centro e em Portugal, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Na última década, o total de agregados cresce ligeiramente na região
Segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, na região Centro existiam 911.164 agregados domésticos privados e agregados institucionais, traduzindo um crescimento de 0,5% face a 2011, que compara com a média nacional de 2,7%. Este número de agregados representa 21,9% do total do país. Na última década, apenas no Alentejo diminuíram os agregados, apresentando o Centro o crescimento mais baixo entre as restantes seis regiões.
Como resultado do crescimento dos agregados e do decréscimo populacional, a dimensão média dos agregados diminuiu na última década. Assim, em 2021, no Centro, a dimensão média dos agregados é de 2,4 pessoas (2,5 em Portugal), enquanto, em 2011, se situava em 2,6 pessoas por agregado (igual à média nacional). O Centro, tal como a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo e o Algarve, são as regiões com menor dimensão média dos agregados, por oposição à Região Autónoma dos Açores (2,8 pessoas).
Edifícios e alojamentos destinados à habitação também crescem na região nos últimos 10 anos
De acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021, o número de edifícios destinados à habitação na região era de 1.118.822 e o de alojamentos de 1.465.956, valores que representam um aumento de 0,6% e 1,2%, respetivamente, face a 2011. Este crescimento do parque habitacional é inferior à media nacional de 1,2% para edifícios e 1,4% para alojamentos. Em 2021, a região concentra 31,2% dos edifícios do país e 24,6% do total de alojamentos. Na última década, apenas nos Açores diminuíram os edifícios destinados à habitação, apresentando o Centro o crescimento mais baixo entre as restantes seis regiões. No caso dos alojamentos, registou-se um crescimento em todas as regiões portuguesas.
Os alojamentos destinados à habitação aumentaram nos últimos 10 anos na maioria dos municípios da região (em 63 dos 100 municípios). Com as variações positivas mais significativas destacam-se Vila Nova de Paiva (5,9%), Oliveira de Frades (5,2%), Vagos (4,8%), Manteigas (4,7%), Viseu (4,6%) e Leiria (4,1%). Por oposição, os municípios com os maiores decréscimos relativos face a 2011 são Penela (-8,2%), Mação (-5,6%), Soure (-4,6%), Sardoal (-3,9%), Mangualde (-3,1%) e Vila Nova de Poiares (-3,0%).
Em 2021, no Centro existem 1,3 alojamentos por edifício, valor que se mantém desde 2011 e que se situa abaixo da média nacional de 1,7. A Área Metropolitana de Lisboa é a região com o valor mais elevado, 3,3 alojamentos por edifício, e a Região Autónoma dos Açores onde se regista o valor mais baixo (1,1).
Variação dos alojamentos nos municípios da região Centro, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Região Centro perde 4,3% da população na última década
Região Centro perde 4,3% da população na última década
Segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, residem na região Centro 2.227.912 pessoas, das quais 1.059.816 homens (48%) e 1.168.096 mulheres (52%).
Nos últimos 10 anos, a população residente na região Centro reduziu-se em 99.843 pessoas, correspondendo a um decréscimo populacional de 4,3%, que compara com a média nacional de -2,0%. Atualmente, o efetivo populacional da região é idêntico ao da década de 70 e representa 21,5% do total nacional, o peso mais baixo das últimas décadas (em 1960, a região concentrava 27,4% do total nacional). O Centro regista a terceira pior quebra populacional entre 2011 e 2021, depois do Alentejo (-6,9%) e da Região Autónoma da Madeira (-6,2%). Das sete regiões portuguesas, apenas o Algarve (3,7%) e a Área Metropolitana de Lisboa (1,7%) apresentam um crescimento da população.
População residente na Região Centro e em Portugal, 1960 -2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
87 dos 100 municípios com perdas populacionais na última década
Na última década, dos 100 municípios da região Centro, 87 registaram decréscimos populacionais e apenas 13 registaram aumentos.
Os municípios com crescimento populacional situam-se predominantemente no litoral e vários são os territórios que sofrem de fortes efeitos de polarização pela Área Metropolitana de Lisboa: Torres Vedras (4,6%), Arruda dos Vinhos (4,4%), Sobral de Monte Agraço (3,8%), Aveiro (3,1%), Alenquer (2,7%), Lourinhã (2,0%), Ílhavo (1,7%), Óbidos (1,4%), Leiria (1,4%), Marinha Grande (0,9%), Oliveira do Bairro (0,5%), Viseu (0,4%) e Vagos (0,2%).
Os municípios com as maiores perdas populacionais estão localizados no interior da região, destacando-se, com os maiores decréscimos populacionais na última década, Almeida (-18,8%), Figueira de Castelo Rodrigo (-17,7%), Castanheira de Pera (-17,0%), Penamacor (-16,2%), Pinhel (-15,9%) e Manteigas (-15,2%).
Variação da população residente nos municípios da Região Centro, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Relativamente aos centros urbanos regionais, com um papel determinante de amarração e organização territorial, apenas Torres Vedras, Aveiro, Leiria e Viseu tiveram aumentos populacionais nos últimos 10 anos, como já referido, enquanto os restantes conheceram perdas de população, algumas das quais muito significativas: Caldas da Rainha (-1,6%), Coimbra (-1,8%), Alcobaça (-3%), Ourém (-3%), Figueira da Foz (-5,1%), Guarda (-5,6%), Castelo Branco (-6,8%), Covilhã (-10,3%) e Abrantes (-12,6%).
Considerando os 16 municípios mais populosos da região (com mais de 40.000 habitantes), reitera-se a evidência do crescimento populacional apenas em quatro deles: Torres Vedras, Aveiro, Leiria e Viseu. Mas apesar da tendência de decréscimo populacional no seu conjunto (já que, no cômputo destes municípios, ocorreu uma diminuição da população, face a 2011, de 1,6%), assiste-se a uma progressiva concentração populacional nestes territórios, que já são os mais povoados da região. Estes 16 municípios concentram 48,8% da população regional, valor que, em 2011, era de 47,1%. Os restantes 84 municípios da região reúnem apenas 51,6% da população regional. Considerando os municípios com mais de 20.000 habitantes, passaríamos a ter 35 municípios responsáveis por 72,5% da população do Centro (71,4%, em 2011).
População residente nos municípios mais populosos da Região Centro
(acima de 40.000 habitantes) em 2021 e 2011
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Quanto às sub-regiões do Centro, apenas o Oeste aumentou (ainda que ligeiramente) o seu efetivo populacional nos últimos 10 anos, tendo os restantes territórios registado perdas populacionais, que foram mais acentuadas nas sub-regiões do interior, como é o caso das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa.
Variação da população residente nas sub-regiões da Região Centro, na Região Centro e em Portugal, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Na última década, o total de agregados cresce ligeiramente na região
Segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, na região Centro existiam 911.164 agregados domésticos privados e agregados institucionais, traduzindo um crescimento de 0,5% face a 2011, que compara com a média nacional de 2,7%. Este número de agregados representa 21,9% do total do país. Na última década, apenas no Alentejo diminuíram os agregados, apresentando o Centro o crescimento mais baixo entre as restantes seis regiões.
Como resultado do crescimento dos agregados e do decréscimo populacional, a dimensão média dos agregados diminuiu na última década. Assim, em 2021, no Centro, a dimensão média dos agregados é de 2,4 pessoas (2,5 em Portugal), enquanto, em 2011, se situava em 2,6 pessoas por agregado (igual à média nacional). O Centro, tal como a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo e o Algarve, são as regiões com menor dimensão média dos agregados, por oposição à Região Autónoma dos Açores (2,8 pessoas).
Edifícios e alojamentos destinados à habitação também crescem na região nos últimos 10 anos
De acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021, o número de edifícios destinados à habitação na região era de 1.118.822 e o de alojamentos de 1.465.956, valores que representam um aumento de 0,6% e 1,2%, respetivamente, face a 2011. Este crescimento do parque habitacional é inferior à media nacional de 1,2% para edifícios e 1,4% para alojamentos. Em 2021, a região concentra 31,2% dos edifícios do país e 24,6% do total de alojamentos. Na última década, apenas nos Açores diminuíram os edifícios destinados à habitação, apresentando o Centro o crescimento mais baixo entre as restantes seis regiões. No caso dos alojamentos, registou-se um crescimento em todas as regiões portuguesas.
Os alojamentos destinados à habitação aumentaram nos últimos 10 anos na maioria dos municípios da região (em 63 dos 100 municípios). Com as variações positivas mais significativas destacam-se Vila Nova de Paiva (5,9%), Oliveira de Frades (5,2%), Vagos (4,8%), Manteigas (4,7%), Viseu (4,6%) e Leiria (4,1%). Por oposição, os municípios com os maiores decréscimos relativos face a 2011 são Penela (-8,2%), Mação (-5,6%), Soure (-4,6%), Sardoal (-3,9%), Mangualde (-3,1%) e Vila Nova de Poiares (-3,0%).
Em 2021, no Centro existem 1,3 alojamentos por edifício, valor que se mantém desde 2011 e que se situa abaixo da média nacional de 1,7. A Área Metropolitana de Lisboa é a região com o valor mais elevado, 3,3 alojamentos por edifício, e a Região Autónoma dos Açores onde se regista o valor mais baixo (1,1).
Variação dos alojamentos nos municípios da região Centro, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, residem na região Centro 2.227.912 pessoas, das quais 1.059.816 homens (48%) e 1.168.096 mulheres (52%).
Nos últimos 10 anos, a população residente na região Centro reduziu-se em 99.843 pessoas, correspondendo a um decréscimo populacional de 4,3%, que compara com a média nacional de -2,0%. Atualmente, o efetivo populacional da região é idêntico ao da década de 70 e representa 21,5% do total nacional, o peso mais baixo das últimas décadas (em 1960, a região concentrava 27,4% do total nacional). O Centro regista a terceira pior quebra populacional entre 2011 e 2021, depois do Alentejo (-6,9%) e da Região Autónoma da Madeira (-6,2%). Das sete regiões portuguesas, apenas o Algarve (3,7%) e a Área Metropolitana de Lisboa (1,7%) apresentam um crescimento da população.
População residente na Região Centro e em Portugal, 1960 -2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
87 dos 100 municípios com perdas populacionais na última década
Na última década, dos 100 municípios da região Centro, 87 registaram decréscimos populacionais e apenas 13 registaram aumentos.
Os municípios com crescimento populacional situam-se predominantemente no litoral e vários são os territórios que sofrem de fortes efeitos de polarização pela Área Metropolitana de Lisboa: Torres Vedras (4,6%), Arruda dos Vinhos (4,4%), Sobral de Monte Agraço (3,8%), Aveiro (3,1%), Alenquer (2,7%), Lourinhã (2,0%), Ílhavo (1,7%), Óbidos (1,4%), Leiria (1,4%), Marinha Grande (0,9%), Oliveira do Bairro (0,5%), Viseu (0,4%) e Vagos (0,2%).
Os municípios com as maiores perdas populacionais estão localizados no interior da região, destacando-se, com os maiores decréscimos populacionais na última década, Almeida (-18,8%), Figueira de Castelo Rodrigo (-17,7%), Castanheira de Pera (-17,0%), Penamacor (-16,2%), Pinhel (-15,9%) e Manteigas (-15,2%).
Variação da população residente nos municípios da Região Centro, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Relativamente aos centros urbanos regionais, com um papel determinante de amarração e organização territorial, apenas Torres Vedras, Aveiro, Leiria e Viseu tiveram aumentos populacionais nos últimos 10 anos, como já referido, enquanto os restantes conheceram perdas de população, algumas das quais muito significativas: Caldas da Rainha (-1,6%), Coimbra (-1,8%), Alcobaça (-3%), Ourém (-3%), Figueira da Foz (-5,1%), Guarda (-5,6%), Castelo Branco (-6,8%), Covilhã (-10,3%) e Abrantes (-12,6%).
Considerando os 16 municípios mais populosos da região (com mais de 40.000 habitantes), reitera-se a evidência do crescimento populacional apenas em quatro deles: Torres Vedras, Aveiro, Leiria e Viseu. Mas apesar da tendência de decréscimo populacional no seu conjunto (já que, no cômputo destes municípios, ocorreu uma diminuição da população, face a 2011, de 1,6%), assiste-se a uma progressiva concentração populacional nestes territórios, que já são os mais povoados da região. Estes 16 municípios concentram 48,8% da população regional, valor que, em 2011, era de 47,1%. Os restantes 84 municípios da região reúnem apenas 51,6% da população regional. Considerando os municípios com mais de 20.000 habitantes, passaríamos a ter 35 municípios responsáveis por 72,5% da população do Centro (71,4%, em 2011).
População residente nos municípios mais populosos da Região Centro
(acima de 40.000 habitantes) em 2021 e 2011
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Quanto às sub-regiões do Centro, apenas o Oeste aumentou (ainda que ligeiramente) o seu efetivo populacional nos últimos 10 anos, tendo os restantes territórios registado perdas populacionais, que foram mais acentuadas nas sub-regiões do interior, como é o caso das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa.
Variação da população residente nas sub-regiões da Região Centro, na Região Centro e em Portugal, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Na última década, o total de agregados cresce ligeiramente na região
Segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, na região Centro existiam 911.164 agregados domésticos privados e agregados institucionais, traduzindo um crescimento de 0,5% face a 2011, que compara com a média nacional de 2,7%. Este número de agregados representa 21,9% do total do país. Na última década, apenas no Alentejo diminuíram os agregados, apresentando o Centro o crescimento mais baixo entre as restantes seis regiões.
Como resultado do crescimento dos agregados e do decréscimo populacional, a dimensão média dos agregados diminuiu na última década. Assim, em 2021, no Centro, a dimensão média dos agregados é de 2,4 pessoas (2,5 em Portugal), enquanto, em 2011, se situava em 2,6 pessoas por agregado (igual à média nacional). O Centro, tal como a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo e o Algarve, são as regiões com menor dimensão média dos agregados, por oposição à Região Autónoma dos Açores (2,8 pessoas).
Edifícios e alojamentos destinados à habitação também crescem na região nos últimos 10 anos
De acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021, o número de edifícios destinados à habitação na região era de 1.118.822 e o de alojamentos de 1.465.956, valores que representam um aumento de 0,6% e 1,2%, respetivamente, face a 2011. Este crescimento do parque habitacional é inferior à media nacional de 1,2% para edifícios e 1,4% para alojamentos. Em 2021, a região concentra 31,2% dos edifícios do país e 24,6% do total de alojamentos. Na última década, apenas nos Açores diminuíram os edifícios destinados à habitação, apresentando o Centro o crescimento mais baixo entre as restantes seis regiões. No caso dos alojamentos, registou-se um crescimento em todas as regiões portuguesas.
Os alojamentos destinados à habitação aumentaram nos últimos 10 anos na maioria dos municípios da região (em 63 dos 100 municípios). Com as variações positivas mais significativas destacam-se Vila Nova de Paiva (5,9%), Oliveira de Frades (5,2%), Vagos (4,8%), Manteigas (4,7%), Viseu (4,6%) e Leiria (4,1%). Por oposição, os municípios com os maiores decréscimos relativos face a 2011 são Penela (-8,2%), Mação (-5,6%), Soure (-4,6%), Sardoal (-3,9%), Mangualde (-3,1%) e Vila Nova de Poiares (-3,0%).
Em 2021, no Centro existem 1,3 alojamentos por edifício, valor que se mantém desde 2011 e que se situa abaixo da média nacional de 1,7. A Área Metropolitana de Lisboa é a região com o valor mais elevado, 3,3 alojamentos por edifício, e a Região Autónoma dos Açores onde se regista o valor mais baixo (1,1).
Variação dos alojamentos nos municípios da região Centro, 2011-2021
Fonte: INE, Recenseamentos da População e da Habitação
Deixar comentário ou sugestão