Salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem do Centro atinge o valor mais elevado desde 2008
No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.
No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.
Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.
No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.
A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.
O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a redução quer das saídas, quer das entradas de bens.
O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado melhorou face a igual período do ano anterior.
No PORTUGAL 2020, a 31 de março de 2024, estavam aprovados 8,0 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 11,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 640,7 milhões de euros traduziram-se em medidas para recuperação da crise provocada pela pandemia por COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 29,8% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando 45,9% dos montantes aprovados. O Programa Operacional MAR 2020 apresentava a taxa de realização de fundo mais elevada na região (98,2%).
No PORTUGAL 2030, a 31 de março de 2024, estavam aprovados 244,5 milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 330,3 milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios incidiam, sobretudo, sobre a competitividade empresarial, mobilidade urbana sustentável, bolsas de ensino superior para alunos carenciados, cursos profissionais e apoios à contratação. O Programa Temático PESSOAS 2030 era responsável por 68,9% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de 72,2% dos montantes aprovados.
Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 62”.
Salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem do Centro atinge o valor mais elevado desde 2008
Salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem do Centro atinge o valor mais elevado desde 2008
No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.
No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.
Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.
No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.
A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.
O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a redução quer das saídas, quer das entradas de bens.
O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado melhorou face a igual período do ano anterior.
No PORTUGAL 2020, a 31 de março de 2024, estavam aprovados 8,0 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 11,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 640,7 milhões de euros traduziram-se em medidas para recuperação da crise provocada pela pandemia por COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 29,8% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando 45,9% dos montantes aprovados. O Programa Operacional MAR 2020 apresentava a taxa de realização de fundo mais elevada na região (98,2%).
No PORTUGAL 2030, a 31 de março de 2024, estavam aprovados 244,5 milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 330,3 milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios incidiam, sobretudo, sobre a competitividade empresarial, mobilidade urbana sustentável, bolsas de ensino superior para alunos carenciados, cursos profissionais e apoios à contratação. O Programa Temático PESSOAS 2030 era responsável por 68,9% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de 72,2% dos montantes aprovados.
Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 62”.
No primeiro trimestre de 2024, no Centro, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassou pela primeira vez os 1.000 euros e foi o mais elevado dos últimos 16 anos. Também as empresas constituídas, a atividade turística e os novos fogos concluídos para habitação familiar observaram variações homólogas favoráveis. Em contraste, o desemprego continuou a aumentar e o comércio internacional de bens evoluiu negativamente. Já a inflação voltou a acelerar, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. Estas são algumas das conclusões do n.º 62 do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral”, publicação que analisa a evolução conjuntural da Região Centro.
No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto registou um crescimento homólogo real de 1,5%, justificado pelos contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida. Esta variação reflete, no entanto, uma desaceleração face aos trimestres homólogo e anterior. A taxa de desemprego nacional foi de 6,8%, tendo diminuído face a igual período do ano anterior. Já o nível de preços aumentou 2,2% face ao mesmo trimestre de 2023. A confiança dos consumidores tornou-se menos negativa, enquanto o indicador de clima económico permaneceu positivo e melhorou face aos dois trimestres anteriores. O euro continuou a valorizar face ao dólar, tal como havia acontecido nos três trimestres anteriores, mas a um ritmo inferior.
Relativamente à Região Centro, neste trimestre, assistiu-se a uma contração do mercado de trabalho, evidenciada pelas diminuições homólogas da taxa de atividade e do emprego e pela intensificação do aumento do desemprego. Em contraste, o salário médio líquido mensal dos trabalhadores por conta de outrem continuou a crescer, atingindo o valor mais elevado dos últimos 16 anos.
No setor empresarial regional observou-se um aumento das empresas constituídas e uma diminuição significativa das ações de insolvência, face a igual trimestre do ano anterior. Os empréstimos concedidos às empresas continuaram a decrescer em termos homólogos reais, o que sucede há mais de dois anos. O peso dos empréstimos vencidos no total dos concedidos aumentou face ao período homólogo e anterior. O setor da construção apresentou sinais de contração, a avaliar pelas diminuições homólogas em todos os indicadores de licenciamento e em quase todos os indicadores das obras concluídas. No entanto, os novos fogos concluídos para habitação familiar tiveram um aumento muito expressivo. No que respeita aos empréstimos à habitação, manteve-se em destaque a evolução dos empréstimos vencidos, que continuaram a observar quebras significativas e cujo peso no total dos concedidos permaneceu como o mais reduzido dos últimos 15 anos.
A atividade turística permaneceu em crescimento na região e no país no primeiro trimestre de 2024. Os hóspedes, as dormidas e os proveitos dos estabelecimentos de alojamento turístico continuaram a registar aumentos homólogos, o que se verifica há quase três anos. Já a estada média manteve-se inalterada face ao período homólogo e anterior.
O comércio internacional de bens, neste trimestre, evoluiu negativamente na região, a avaliar pelas diminuições homólogas reais observadas nas saídas e nas entradas de bens. O mercado intracomunitário foi o que determinou a redução quer das saídas, quer das entradas de bens.
O Índice de Preços no Consumidor continuou a aumentar na região, mas manteve-se significativamente abaixo dos valores máximos atingidos em 2022. A maioria dos indicadores representativos do consumo privado melhorou face a igual período do ano anterior.
No PORTUGAL 2020, a 31 de março de 2024, estavam aprovados 8,0 mil milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 11,8 mil milhões de euros de investimento elegível na Região Centro. Destes apoios, 640,7 milhões de euros traduziram-se em medidas para recuperação da crise provocada pela pandemia por COVID-19 na região. O CENTRO 2020 era o programa operacional com mais relevância, sendo responsável por 29,8% dos apoios, e o FEDER o fundo mais representativo, cofinanciando 45,9% dos montantes aprovados. O Programa Operacional MAR 2020 apresentava a taxa de realização de fundo mais elevada na região (98,2%).
No PORTUGAL 2030, a 31 de março de 2024, estavam aprovados 244,5 milhões de euros de fundos europeus, para financiamento de 330,3 milhões de euros de investimento elegível na Região Centro (tratam-se apenas das operações com investimento integral no Centro). Estes apoios incidiam, sobretudo, sobre a competitividade empresarial, mobilidade urbana sustentável, bolsas de ensino superior para alunos carenciados, cursos profissionais e apoios à contratação. O Programa Temático PESSOAS 2030 era responsável por 68,9% dos apoios aprovados. O FSE+ era o fundo financiador de 72,2% dos montantes aprovados.
Consulte aqui a versão integral do “Centro de Portugal – Boletim Trimestral n.º 62”.
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